segunda-feira, 30 de junho de 2014

Povo protesta contra prefeito demista Ailson do Amaral ("Pé de Boto")

prof. Israel Araújo

A imagem abaixo mostra uma das situações de caos porque passam ruas da cidade de Igarapé-Miri, na região do Baixo Tocantins. Sem querer saber se a responsabilidade é do gestor municipal e/ou do governo do estado do Pará (ou seja: de Simão Jatene (PSDB)), populares interditaram essa rua: paus em cruz e uma placa, que diz "BURACO DO PREFEITO" bloquearam a passagem de pedestres e motoristas de carro.

Diante da revolta de inúmeros ex-eleitores(as) de Ailson, quem ficou mais prejudicado ainda foram todos os usuários/cidadãos que trafegam usando carro - dá para perceber que motos e "bikes" até conseguem passam, mas os carros...

Isso significa que a viatura da Polícia Militar (PM) e ambulâncias teriam problemas para trafegar por ali. O buraco é enorme e já foi amplamente divulgado na edição de junho do jornal Tribuna Popular. Obviamente que a "culpa" é das fortes chuvas deste inverno, mas não há que duvidar do direito dos moradores/as dessa área de terem uma rua em ótimas condições para usar de seu direito de IR-E-VIR.


Trecho da Rua João Afonso Lobato com a Rua Pe. Vitório, no bairro da Cidade Nova: população, indignada com a situação de lamaçal, buracos e falta asfalto, apela para a ambiguidade no intuito de chamar a atenção do Prefeito de Igarapé-Miri, Sr. Ailson do Amaral (DEM). (Fonte: Facebook.com)


A imagem circulou nas redes sociais e ganhou muitas "curtidas" e alguns compartilhamentos (incluindo o irônico comentário de um cidadão miriense, que escreveu: "O imposto que você paga está aqui"; essa é uma referência aos comerciais do governo tucano do Pará, que usa o mesmo enunciado em suas placas identificadoras de obras públicas).

Análise: Em 2008, uma situação semelhante se deu com moradores da Rua Pe. Emílio (parece que os "padres" estão mal na foto), próximo ao estádio "Palhetão", quando populares escolheram a então prefeita Dilza Pantoja para protestar e interditaram a rua com uma placa, em madeira e uma imagem que simbolizaria a citada (ex)prefeita: a placa dizia "BURACO DA PREFEITA". Era, também, o inverno desse ano. Em 2011 ou 2012, o escolhido foi Roberto Pina, cuja placa dizia: "EU VOU VOTAR NO PINA PORQUE ELE ADORA UMA PISCINA".

Tanto no protesto à Dilza quanto no caso de Roberto Pina eu fiz uma tentativa de análise, cujas publicações resultantes saíram no Jornal Miriense em 2008 (duas edições) e 2011 ou 2012. A análise finalizava mostrando minha discordância quanto ao uso dessas expressões ambíguas e pejorativas das quais se fazia uso, mas nunca diminuindo o direito dos contribuintes de protestar: o mesmo se poderia dizer deste caso - que tematiza o governo "botiano". Vale à pena analisar, indicar elementos a considerar (antes de definir governantes, p. ex.), se na hora de muita gente decidir o nosso futuro o critério é passional!

Mas, convenhamos, com um governador desses, não tem prefeito que aguente.


2014: DISPUTA SANGUINÁRIA EM CURSO [DUAS ESTRUTURAS GIGANTESCAS - SIMÃO JATENE (PSDB) NO GOVERNO E HELDER BARBALHO (PMDB) COM APOIOS DE PESO]


(Do Blog Bilhetim)


"Jatene Helder formaram super coligações eleitorais. Ou seja, o segundo turno acontecerá ainda no primeiro. A iminente inviabilização da candidatura de uma terceira via competitiva, representada pelo ex-prefeito Duciomar Costa parece que se materializa. Caso as demais candidaturas dos micro partidos não atinjam 5%  de votos, a eleição poderá se decidir em primeiro turno.

A presença de diversas candidaturas governistas ao senado  potencializa a vitória da candidatura da coligação PMDB/PT, representada pelo ex-deputado federal Paulo Rocha.

As possibilidades de vitória da recandidatura Jatene é inversamente proporcional à estruturação da candidatura Helder nos grandes centros urbanos do estado. Caso os governistas não consigam demonizar Helder, as chances desta oposição moderada aumentam enormemente.

Assistiremos uma das eleições mais sangrentas dos últimos 30 anos para o governo do Pará. A agenda negativa deve ser hipertrofiada, tendo em conta o equilíbrio da disputa em curso. O voto de esquerda e progressista deve ser dividido entre o PSOL (5%) e os votos brancos e nulos (5%).  Os votos brancos e nulos, que sempre ficam em torno de 6%, deve chegar, nestas eleições, ao montante dos 11%, o que representaria em torno dos 450 mil votos de protesto.

Contra Jatene pesa o longo período de mandonismo do PSDB no Pará e contra Helder pesaria a disputa bipolar dos meios de comunicação, onde o nome de Jáder e sua relação com acusação de corrupção é constantemente retroalimentado pelo grupo de comunicação rival.

Jatene enfrentará outro adversário terrível que é a agenda pública que hoje assola o País, e que é materializada por reivindicações sintetizadas nas jornadas de junho de 2013, onde a eficácia dos serviços públicos é uma exigência do cidadão comum das cidades brasileiras: saúde, segurança e saneamento sintetizam estes clamores. Nas grandes cidades soma-se  o desejo por uma mobilidade urbana que humanize idas e vindas ao trabalho cotidiano.

Contra Helder, pesará subsidiariamente  sua história na administração pública, representada pelo balanço de seus 8 anos à frente do governo de Ananindeua. Enfim, estas eleições desnudarão os Reis. Quem for podre vai se quebrar.

Todas minhas pesquisas informais indicam que a experiência administrativa e a capacidade em realizar serão os critérios fundamentais para  o eleitor mediano escolher seu candidato ao governo.  Somente 10% do eleitorado  levará em conta a questão da corrupção para decidir o seu voto. Portanto, será o voto retrospectivo que orientará a tomada de decisão do eleitor paraense.

Como esta eleição deverá ser marcada pelo alto grau de acusações mútuas, existiria teoricamente o espaço para uma terceira via competitiva. Mas a esquerda, representada pelo PSOL, abriu mão de nomes com poder para competir por esta possibilidade, e por isso, dificilmente a população encontrará uma alternativa perceptiva eleitoralmente capaz de fazê-la  descartar as alternativas que se apresentarão.

Estas são as tendências que percebo hoje. Mas poderemos ser surpreendidos ainda, por um percentual de votos brancos e nulos muito acima de minhas previsões iniciais.

Tenho dito."



sexta-feira, 27 de junho de 2014

Simão Jatene e ORM: um casamento que somente se reforça


O texto abaixo vem do jornal impresso Diário do Pará, 27/06/2014, p. A$ - política. Veja para onde pode estar indo nossos reais, tão necessários à Saúde e à Educação:


"SANGRIA DOS COFRES PÚBLICOS

Jatene e ORM estreitam parceria

No dia 25 (de junho de 2014), O Liberal publicou revista sobre o Programa Municípios Verdes, no maior estilo imprensa 'chapa branca'. Situação foi encaminhada para procurador eleitoral

DA REDAÇÃO

Impossível não reconhecer traços do romance de Mário Puzo, O Poderoso Chefão, quando se analisa a estreita relação entre as Organizações Rômulo Maiorana e o governador do estado, Simão Jatene (PSDB). (...) achando pouco estampar, em foto, na capa do jornal impresso mantido pelo grupo, O Liberal, 19 vezes entre os dias 1º de maio e 26 de junho, a figura do governador em inaugurações, visitas ao interior e assinaturas de ordens de serviço, fechou o mês encartando , na edição de anteontem do periódico, uma revistas 'padrão fifa' sobre o Programa Municípios Verdes (PMV).

‘Me espanta ver é o silêncio do Ministério Público Eleitoral, tão eficiente para alguns assuntos e para outros tão omisso, já que nós temos uma situação muito clara de propaganda extemporânea e concebida a valores exorbitantes’, analisa o deputado estadual Carlos Bordalo, do PT.

Com a popularidade lá embaixo já há alguns anos – uma pesquisa do Ibope, realizada e amplamente divulgada no ano passado, chegou a apontá-lo como o 5º pior governador do país – em vez de realizar para deixar que suas realizações falassem por si, Jatene, candidato à reeleição, escolheu o caminho mais curto e mais caro para criar um faz de conta que não acontece nem em sonho.
(...)"


A matéria ainda informa que, em fins de 2013, uma proposta de Orçamento passou pela Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), destinando “cerca de R$ 50 milhões destinados somente à publicidade do programa” (PMV), acrescenta o Diário do Pará: “já gastos, pelo visto”.

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Grifos meus.


terça-feira, 17 de junho de 2014

Não existe “CAPADÓCIA” em Igarapé-Miri: sobre aquilo que “não ode acontecer” e desrespeitos a nossa memória coletiva

Prof. Israel Araújo(*) – poemeiro@hotmail.com


A Rede Globo de Televisão (e outras coisas não declaradas?) exibiu, no ano de 2012, uma telenovela “das” nove (21h), intitulada “Salve Jorge”, uma produção que contava a mesma história contada por todas as novelas desse horário, com atores e atrizes prestigiados, sedutores(as), triângulos amorosos e muitas simulações de senas de sexo – isto para faturar audiência maior e maior volume financeiro com os comerciais da “KIA” e outros apoiadores desse conglomerado midiático.

Posicionamento diferente pode ser encontrado na enciclopédia mais visitada destes tempos, que afirma:

A novela falou sobre a fé e a devoção a São Jorge, e abordou também o tráfico ilegal e escravização de garotas no exterior, resultando numa grande campanha de esclarecimento da população sobre o modus operandis dessas máfias, estimulando denúncias que resultaram no desbaratamento de quadrilhas e na libertação de muitas brasileiras que vinham sendo mantidas como escravas sexuais no exterior. A novela teve como núcleo central o Complexo do Alemão, além da Capadócia, região da Turquia onde São Jorge nasceu(...) (http://pt.wikipedia.org/wiki/Salve_Jorge; acesso: 17/06/2014 – grifos meus).


Não nos parece uma inverdade essa afirmação quanto ao “papel social” que pode exercer uma telenovela exibida por um canal tão poderoso quanto esse. Até dizemos que tal equivale a uma verdade.

A Capadócia de fato existe, como podemos constatar na seguinte passagem:

CAPADÓCIA(**)

Um céu colorido de balões dá “bom-dia” todas as manhãs aos visitantes da Capadócia, na Turquia. Eles vão surgindo às dezenas no horizonte, quando o sol nasce. Antes do primeiro raio soa dos minaretes o chamado para a reza - uma das cinco que os muçulmanos devem fazer. O dia vai tomando cores surreais e a paisagem vai se revelando.(...) A Capadócia fica a 700 km de Istambul e 300 km da capital Ankara, e não sem razão é uma das regiões mais procuradas pelos turistas na Turquia. Na verdade, já se destacava desde as eras mais remotas.
Foi terra dos hititas (cerca de dois mil anos antes de Cristo), frígios, assírios, medos, cimérios e persas. Foi assediada por Alexandre, o Grande, e província do Império Romano. Depois respondeu aos impérios bizantino e otomano. Guerras, intrigas e perseguições moldaram sua história assim como a ação do vento e a atividade vulcânica deram os contornos da paisagem que se vê.”


Pois bem, quando a TV Globo exibia a sua “Salve Jorge” (devoção da personagem principal) nosso Igarapé-Miri ganhou, graças aos esforços da eficiente gestão do petista Roberto Pina Oliveira, um condomínio popular, o Residencial “Açaí Lar”, que pertence ao Programa “Minha Casa, Minha Vida” (PMCMV), do governo federal. Foram muitas centenas de casas construídas à margem da PA-151, quase caindo na beira do rio Igarapé-Miri.

Até aí, tudo bem, não fosse uma horrorosa bolada nas costas de nossa história, nossa cultura, nossa economia e, logo, nossas identidades (nada está tão ruim que não possa piorar, não é mesmo?): por causa das cenas picantes(?) da citada produção global as pessoas começaram a chamar o citado condomínio de “Capadócia” (começaram a ser produzidos enunciados do tipo: “Ah, eu lá na Capadócia”,  “Minha irmã ‘ganhou’ uma casa lá na Capadócia”, ou “Eu tava tomando umas lá na Capadócia”... E o nosso residencial Açaí Lar (nome escolhido em votação) deixou de ser uma identificação e uma saudação a nossa cultura, pois este município é cantado como “A Capital Mundial do Açaí” – graças ao trabalho dos legítimos trabalhadores(as) da cultura do açaí – para se transformar numa saudação à manipulação ideológica mais poderosa que a Globo pode fazer com os seus telespectadores mais desavisados(as).

Consequência: como se diz nesta Terra (ainda se diz, mas essa cultura está em ruínas, pois tem poucos representantes), “a cagada já tá feita e fedendo muito”. Deixaremos que uma instância da mídia venha a mandar em nossa história, venha decidir até os modos de nominalizar os nossos territórios – que são territórios de nossas intimidades coletivo-individuais?

Vejamos este fato. Uma vez eu queria namoros com uma moça muito das bonitas e, acreditando que eu tinha chances reais de sucesso na empreitada, dei o “ponta-pé” inicial, ao que ela respondeu: “Isso não pode acontecer”, com a devida segurança requerida para uma situação de “saliência” dessas. Ora, não existe “Capadócia” em Igarapé-Miri. Nenhum de nossos bairros se chama dessa maneira, nem distrito administrativo algum tem essa identificação. Vamos parar de aplaudir quem nos humilha dia si, outro talvez.

Já esquecemos de como os paraenses fomos tratados por essa emissora? Somos, mesmo e de fato, “bichos” que não conhecem computador e nem praias de areia, nem o Marajó, Salinas, Mosqueiro e outras?

  
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(*) Professor e professor; cursa Mestrado Acadêmico em Letras na Universidade Federal do Pará (UFPA, 2013-2015).

(**) Fonte: http://viagem.uol.com.br/guia/turquia/istambul/roteiros/capadocia-surpreende-com-rochas-inusitadas-e-cidades-subterraneas/index.htm (acesso em 17/06/2014).

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Dúvidas sobre a Quadra “da” Escola Professora Eurídice Marques


Prof. Israel Araújo


Ainda há pouco, uma colega de trabalho (companheira de muitas lutas por uma Educação cada vez melhor pra nossas crianças e jovens, ou seja, uma Professora filiada ao Sintepp), me perguntou se eu sei como está a situação da Quadra Poliesportiva em construção na Escola Municipal “Profa. Eurídice Marques” (uma das quadras conquistadas pelo ex-Prefeito do Miri, Sr. Roberto Pina Oliveira).
Disse a ela que eu não sei desse percurso, já que ela me disse que “alguém” teria dito que a obra parou por falta de repasses financeiros e/ou coisa parecida... (seria o FNDE que estaria em pendência ou seria nosso município?, eu pergunto)
Nesse caso, eu disse, é possível que técnicos/as da Secretaria de Educação (SEMED) saibam e possam dizer a Verdade e nada mais que a Verdade..., independentemente de o governo miriense (e a Presidência da Câmara) daqui serem do DEM e o governo federal estar "nas mãos" do Partido dos Trabalhadores(as).
Mas, em todo o caso, sugeri que a Assomar – Associação dos Moradores e Produtores/as do Bairro da Cidade Nova – poderia verificar essa questão, pois o que está em jogo é o bem-estar desses moradores (suas crianças, seus jovens!!!), uma vez que acreditamos que a Quadra não será de um dono(a) e, sim, do Povo de Igarapé-Miri.
Por via das dúvidas, resolvi (por me integrar ao Sintepp e à Rádio Comunitária Natureza FM – 87,9) fazer UMA CONSULTA AO FNDE, sobre o caso (eis o link, para pessoas interessadas: http://mec.cube.callsp.inf.br/auth-web/login?redirect_uri=http%3A%2F%2Fmec.cube.callsp.inf.br%2Fauto-atendimento%2Fauth-callback&token_aplicacao=e3lhqm5iVYbcOEfxMMvpBw&balcao_redirect_uri=%2Fauto-atendimento%2Fnavegacao-informacoes%2F#/MS1zZQ==).
Antes de qualquer coisa, basta entrar no sítio do FNDE (e chegar à página http://www.fnde.gov.br/, que pode ser digitada diretamente na barra de endereços)... Antes de mandar o texto da consulta, é preciso fazer um cadastro (coisa de um minuto ou menos).

Com alguns dias/horas, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação lhe dará uma resposta. Ainda tem o número de telefone (0800-616161). Claro que precisa informar dados: nome da Escola, a obra em questão etc. É melhor buscar informações confiáveis, não acham?


Vamos fiscalizar?

segunda-feira, 9 de junho de 2014

SOBRE RE-PA... E o Clube do Remo ainda está muito bagunçado. Cruz Credo


Cenas da manhã de comemoração, em Igarapé-Miri (cidade esquecido no interior do Pará)
Prof. Israel Araújo

CRUZ CREDO - SAIAM DA FRENTE

Ainda há pouco, constatei um fato engraçado e, ao mesmo tempo, ilustrador de todas as brabices dos caboclos da Amazônia. Próximo ao Centro de Igarapé-Miri.

Um cidadão, vestido de Remo, com uma imensa bandeira do Leão Azul fixada na traseira de sua moto; um caixão-zinho (embrulhado de Paysandu), bem à entrada de sua casa, ostentava um ar vitorioso. Músicas pró-Remo e de velórios alvi-celestes... Triunfos da "nação" azulina.

Na outra casa, parede com parede, casas grudadas, outro cidadão (supostamente um vizinho do remista), "muito bem" vestido de Paysandu, bem à entrada da casa uma boa caixa de som, músicas e mais músicas pró-Paysandu e de velórios azul-marinhos... O cidadão tomando todas, geladas em punho, parece comemorar(!!!!!!!!!!!!!!!) algo.

Um não olha pro lado direito de sua casa, outro não olha pro lado esquerdo de sua casa!


Pois é, numa situação dessas dá medo de passar próximo desses brabos mirienses.
Um que comemora o Título de Campeão Paraense de Futebol Masculino - 2014, façanha não conquistada desde o ano de 2008! Enfim, esse remista pode (dizem) tirar sua camisa do armário e juntar adereços (é o caso do "caixão" do Paysandu) para fazer a sua festa.

Já o paysanduísta, bem esse não dá para saber o que está comemorando. Talvez a demissão do técnico Mazola Jr. Talvez a possibilidade de, no ANO DO CENTENÁRIO DO PAYSANDU, ficar sem ter nada. Seria isso.

Cruz Credo: é cada simbologia!