quinta-feira, 28 de agosto de 2014

ATENÇÃO E MAIS ATENÇÃO: GOLPE DO SEQUESTRO ACABA DE SER PRATICADO EM IGARAPÉ-MIRI

prof. Israel Fonseca Araújo
28 de agosto de 2014



Sem tempo para escrever uma matéria um pouco melhor, informo rapidamente às pessoas preocupadas com o CAOS em que estamos vivendo ultimamente nesta Igarapé-Miri (sobretudo depois de 23/12/2012) que hoje, ao horário do almoço, houve uma tentativa de GOLPE DO SEQUESTRO (ou "falso sequestro") envolvendo uma pessoa de bem deste Município. Aliás, uma grande família deste Miri.

Por sorte, graça divina e mobilização de MAIS DE 30 (TRINTA) PESSOAS, dentre familiares, amigos e pessoas conhecidas, o dinheiro não foi dado aos marginais; ou, se assim quiserem, os criminosos não conseguiram extorquir a pessoa (a vítima).

Foi uma situação terrível para as pessoas da família; uma pessoa idosa, de mais de 60 anos de idade, quase teve um INFARTO durante os minutos de terror que a cena durou: isso mesmo, quase uma pessoa morre - ou coisa parecida - por causa dessa ação criminosa.

Não revelarei detalhes (nomes, lugares, quais pessoas envolvidas etc.), mesmo porque a INTELIGÊNCIA DA POLÍCIA DEVERÁ dar respostas a essa Família, e à sociedade miriense.

No entanto, deixo dois alertas aqui: (i) o cuidado que devemos ter com ligações de NÚMEROS RESTRITOS; e (ii) o alerta que devemos ter com esses possíveis investimentos criminosos. A "estrutura" de crimes instalada em Igarapé-Miri já está muito bem aparamentada para essas ações e, nós, populares, estamos por demais acostumados a viver numa cidade QUE ERA PACATA, quando podíamos confiar muito nos outros/as.

Era uma Cidade de Paz, na qual a confraternização era permitida, às portas das casas, as reuniões aconteciam até tarde da noite em frente às casas, as pessoas andavam com segurança pelas ruas etc.; nos dias atuais, as balas e a sua raiz (as Drogas e seu poderio) determinam o tamanho de nossas liberdades individuais e coletivas. Hoje, Igarapé-Miri é outra coisa ou, simplesmente, uma "cidade de placas".


Digo e digo mais.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

SOBRE O DEBATE NA BAND: SOBRE ESTRATÉGIAS DE CANDIDATOS E "MERITOCRACIA" DE AÉCIO NEVES (PSDB)


 prof. Israel Fonseca Araújo

Alguns detalhes colhidos do primeiro debate televisionado entre Candidatos e Candidatas, realizado ontem (26/08), na TV Bandeirante. Ainda se pode dizer muito, mas isso já mostra um panorama...


1 - Aécio Neves (PSDB) bateu em Marina (ela deve deixá-lo de molho por mais 4 anos): o mineiro insinuou que Marina é “incoerente”, pois teria se recusado a apoiar Serra (2010), mas agora ela diz que irá governar com “os melhores quadros” do (PSDB (incluiria José Serra), do PMDB (quem, mesmo?) e do PT (seria Eduardo Suplicy, pelo que percebi); (está aí um problema dos maiores para a vida da "coerente" Marina Silva: depois de sair do PT, ficar um pouco no PV, não conseguir registrar a "sua Rede", agora ela está (por conveniência eleitoral) no PSB. Porém, se se tornar Presidente(a), NÃO PODERÁ DEIXAR O PSB (onde ele está até fins destas Eleições) e voltar para a "Rede". Durma com esses dramas, senhora Marina. Cruz Credo.)

2 - Marina Silva (PSB) diz que o Brasil vai “escalar uma nova seleção” e tirar pessoas do “banco de reserva” e levá-las aos primeiros escalões; es

3 - Marina foi “atacada” por ter em sua equipe pessoas que TERIAM SONEGADO muito milhões de reais (dono do Itaú, na compra do Unibanco, p. ex.) e ainda assim ela diz (dizem seus adversários) que vai implantar a “nova política”;

4 - Aécio insistiu em dizer que não consegue aceitar que Tancredo Neves, Miguel Arraes e Ulisses Guimarães sejam da “velha” política;

5 - Eduardo Jorge (PV) disse que o Brasil precisa mudar a legislação que trata de aborto, pois muitas mulheres (segundo ele, em torno de 700 mil e 800 mil), a cada ano, são colocadas na condição de criminosas por fazerem abortos clandestinos (depois engravidarem de estupradores etc.); esse candidato diz que essa lei deve ser alterada para proteger essas mulheres;

6 – Eduardo Jorge queria a adesão de Aécio para essa causa (eles devem ser aliados, num segundo turno, junto de Marina Silva), mas o mineiro disse que prefere manter uma “posição pessoal” nessa questão e defende que a legislação seja mantida (agora, deve reunir pastores e mais pastores e pedir apoio, pedir votos, pois dizer isso num debate não ganha eleição). Aécio quer votos de evangélicos e certas alas católicas anti-Dilma, onde ele não é bem recebido pela imagem de play boy que carrega e de “mulherengo”; (a Rede Globo fez uma minissérie para apresentá-lo ao povo como Presidente, o “Brado Retumbante”, lembram? Viram como o ator foi escolhido a dedo, um sósia de Aécio?)

7 – Dilma foi batida por Aécio, Marina, Pr. Everaldo, Luciana Genro (Psol) e Levy Fidélix, claro, isso é praxe nos debates televisivos, pois quem está no poder sempre apanha mais (sobretudo se estiver na frente, nas sondagens de votos); mas bateu em Marina e Aécio, outra questão óbvia, pois são esses dois que poderão ganhar o Planalto;

8 - Luciana Genro (Psol) quase não pôde falar, pois não lhe perguntaram quase nada; ela não teve como contribuir com o Debate (debates são costurados pelas emissoras proponentes, que têm seus interesses, e pelos articuladores das Campanhas; acabam se tornando uma linda arquitetura teatral, cinematográfica): uma pena, pois a ex-deputada petista é estudante e tem muita condição de contribuir com os debates;

9 – O mais relevante, pra mim, em termos de Políticas Públicas foram duas falas de Aécio Neves: a) uma sobre os Professores/as de Minas Gerais, quando esse ex-governador mineiro disse que a melhor educação no Ensino Fundamental do país era a de Minas, fruto de seu trabalho como uma “excelente equipe” (ele diz que governaria com “os melhores”), graças a uma política que se debruça sobre metas e desempenho dos profissionais do estado (todas as áreas, claro, mas ele enfatizou a Educação). Marina disse que ele, Aécio, esqueceu os Professores/as do Vale do Jequitinhonha; Aécio sorriu, meio amarelo (a mídia e as redes sociais têm mostrado a realidade dos trabalhadores/as da Educação em Minas, suas penúrias, assim como se dá em São Paulo e onde mais o PSDB governe); aí ele disse que essa é uma área “muito querida”, lá de Minas; b) a outra questão é correlata desta e se refere à MERITOCRACIA (tucanos não falam esse nome, dizer “valorização”, “desempenho”, “premiação” etc.).

Diz Aécio que os professores de Minas Gerais (ele não fala nos outros trabalhadores/as da Educação, pois acha que uma escola se faz com professores e mais nada!) apresentaram ótimos resultados, justamente trabalhando nas áreas mais carentes (periferias, creio eu); afirmou (isto é sério, mas é cômico também) que os Professores que atingiam a meta era premiados (gravem isso) com um DÉCIMO QUARTO SALÁRIO, ao final do ano (((((lembram das lutas em nosso estado do Pará, por melhores condições de trabalho e salariais; por incorporação de vantagens (que nos acompanham por toda a vida profissional) e nosso combate aos ABONOS DE FINS DE ANO?????)))). Pois é, essa é a estratégia de Aécio Neves para a nossa Valorização: dar abonos, aos finais dos anos, com grandes palanques eleitorais montados, os docentes aplaudindo o chefe de Estado, nos jornais e nas redes sociais e votando nele, de novo, pois “deu abono”. Depois, na Aposentadoria... Pois é, somente as pessoas que conseguissem, por seus méritos, atingir as “metas” estipuladas ganhariam esse Décimo Quarto Salário, no final do ano (conversem com bancários sobre essa política de “metas” e vejam o que eles têm a dizer, sem gravadores ligados, sobre a atitude dos respectivos patrões).

Aécio sonha, mais acho que vai continuar sonhando, com um estado mínimo (cada vez menos comprometido com as políticas públicas), no qual ele, presidente, seja o empregador, o cara que “assina a carteira” dos Servidores Públicos e, quando quiser, os manda embora. Ele estipularia “metas”, definidas por pessoas como Paulo Renato Souza (com os devidos respeitos a este), em bons gabinetes, e mandaria via Correios para as escolas; em seguida, assessores de deputados estaduais e federais aliados definiam os “dirigentes” das Escolas, e IES’s (Instituições de Ensino Superior), que seriam as pessoas que averiguariam se estávamos ou não cumprindo essas “metas”: quem não as atingisse, levaria cacetadas públicas.

Agora, façam uma continha comigo: um Professor(a) que ganhasse, nos municípios, Remuneração (renda bruta, sem contar os descontos diversos) de R$ 2.600,00 para uma jornada de 40h/s (duzentas horas/mês, sem pagamento de hora-atividade, para não tornar os docentes meros “vagabundos”, como dizem esses caras) seguiria pelos 12 meses do ano sem valorização, sem aumentos etc.; ao final do ano, se ela atingisse a “meta”, seria bonificada com mais um salário de R$ 2.600,00. Se ela não atingisse a “meta”....

Não seria melhor discutir com os sindicatos quais formas de valorização seria a mais adequada?; não seria melhor olhar para o PNE, Plano Nacional de Educação, e tentar cumprir suas metas, que inclui Valorização dos Trabalhadores/as da Educação e melhorias na infraestrutura?; não seria melhor cuidar da Remuneração percebida em todos os meses e oferecer boas condições de trabalho para todos TODOS/AS os educadores e não, apenas, para alguns????


Precisamos de “Meritocracia” para diminuir nossa condição de trabalhadores/as de uma área tão relevante para o País? Precisamos nos bater reciprocamente, para conseguir os "bônus" de finais de ano, disputados a unhas e dentes em nossas escolas e/ou Universidades?

Ora, seu Aécio, vá curtir suas noites quentes, nas madrugadas do Rio de Janeiro, aproveitando suas estruturas de mandato de Senador - pagas por mim e por outros brasileiros/as; deixe os educadores/as em paz. O sr. tem direito de fazer o que bem entender de sua vida afetiva, religiosa, conjugal, profissional etc., mas não pode querem destruir as nossas.

É só um ponto de vista sobre essa realidade.

Digo e digo mais.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

PRESIDENTE DA CÂMARA, VER. "NENCA" (PMDB), CONVIDOU SECRETÁRIOS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO PARA PRESTAR INFORMAÇÕES AOS VEREADORES/AS


prof. Israel Araújo


Está marcada na agenda da Câmara Municipal de Igarapé-Miri a ida dos Secretários Municipais de Saúde (Jucicleidson Antunes Melo) e de Educação (Felipe Farias Pantoja) a essa Casa de Leis, nesta quarta-feira, dia 27 de agosto de 2014. Nos ofícios lidos na última sessão Ordinária (a do dia 20/08) consta apenas a solicitação genérica: "para falar sobre o funcionamento" dessas Secretárias.



(Professor Felipe Pantoja, Secretário de Educação de Igarapé-Miri; imagem: Facebook)



Felipe Pantoja, por estar à frente da secretaria menos problemática dessa gestão desde janeiro de 2013, poderá dar muitas e seguras informações sobre esse "funcionamento" da SEMED. Além do mais, poderá apenas dizer como funciona a Secretaria, já que não foi "convidado" para falar sobre a política pública educacional, seus Programas, Projetos, Convênios, Obras em curso e/ou paralisadas, dentre outros pontos.

É grande a expectativa de parte dos Trabalhadores e das Trabalhadoras da Educação Pública de Igarapé-Miri quanto às "respostas" que Felipe poderá dar sobre a forma como tem tratado o Sindicato que representa essa Categoria, o SINTEPP, já que os membros dessa entidade sabem bem do "tucupi" que têm enfrentado nesses mais 19 meses de gestão de Pantoja à frente da SEMED. Há meses e meses as pautas de luta (social e financeira) estão na gaveta do secretário que conduz sua gestão sob o prisma da "humanização". Inúmeras promessas já foram feitas, sempre amparadas pela Assessoria Jurídica do governo "De Mãos Dadas com o Povo" mas, até hoje, ficaram no ar das salas de algumas reuniões realizadas entre 2013-2014 (neste ano, pouquíssimas).



(Jucicleidson Antunes Melo, Secretário de Saúde de Igarapé-Miri; imagem: Facebook)


Coitado do titular da Saúde, Jucicleidson, pois ele está no comando da pasta mais problemática da gestão de Ailson do Amaral ("Pé de Boto"/DEM), há pouco mais de um mês (Jéfferson Mácola, que estava Secretário de Saúde de Igarapé-Miri e hoje é Diretor da Ciretran B de Igarapé-Miri, desde 07/08/2014, saiu dia 23 de julho passado, salvo engano no dia da exoneração). Portanto Jucicleidson tem muito pouco tempo de trabalho e poderá dar muitas informações mais gerais e ouvir "pareceres" jurídicos sobre esse caos da Saúde. (mais informações sobre esse caos da Saúde de Igarapé-Miri, com ênfase para o inferno vivido por populares que procuram o Hospital Sant'ana e Salários atrasados, procurar o Blog Gazeta Miriense).


Segundo se houve de populares, a ida dos Secretários é uma tentativa de "Nenca" de "mostrar trabalho", pois está começando a sua gestão como Presidente da Câmara (após a saída por cassação de Vladmir Afonso/DEM). Tal não seria esperado da parte do ex-Presidente da Casa, "Fuxico" (DEM), homem de fortíssimas ligações com os amarais e que conduziu essa Casa com mãos de ferro no que tange à blindagem ao prefeito Ailson. Atualmente, segundo fontes informais ligadas ao território de Maiauatá, "Fuchico" já estaria "rachado" do Ailson. Outros afirmam de fontes seguras que "Fuxico" já teria recebido a Secretaria de Cultura para acomodar toda a sua estrutura eleitoral e de "apoio comunitário".

É aguardar pra ver.

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P. S.: A grafia de "Nenca", "Fuxico" e "Pé de Boto", entre aspas, deve-se à opção deste Blog de tratar as pessoas por seus nomes próprios, sem apelidos.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

AS "REDES" SOCIAIS DIZEM "BONNER PRESIDENTE": A CADA DIA QUE PASSA MAIS ALARMANTE SE TORNA ESSA REALIDADE MIDIÁTICA

Israel Fonseca Araújo - Professor


Os dedos do casal, levantados para a mulher-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, as caretas de Patrícia, os dois dedos de W. Bonner - na cara de Dilma, os tempos gastos com as perguntas (estratégia usada para diminuir o tempo de fala da entrevista e dar mais vantagens a Aécio Neves-PSDB e Eduardo/Marina-PSB)... mostraram uma PARCIALIDADE IMORAL, suja, baixa da Globo contra um dado partido político.

Repliquem, não deixemos o Povo do Brasil engolir isso como se fosse um "trabalho normal", corriqueiro da mídia brasileira. Isso é uma maneira de Marinhos e empregados celetistas mostrarem que, no Brasil, os mais poderosos (ricos, traficantes de influências) SEMPRE teriam de sagrar-se vencedores/as, às custas de olhos "tapados" de uma grande banda da Nação Pindorama.

Em educação solidária, cada pessoa que perceber as artimanhas dos que querem nos ver no chão é uma vitória que se anuncia. Mas a nosso favor. Se assim não fosse, a DITADURA MILITAR talvez ainda estivesse trancando nossas portas.



(IMAGEM: FACEBOOK)

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Da Marina quero distância, diz secretário-geral do PSB [Marina Silva "não é do PSB", disse]


Carlos Siqueira deixa coordenação da campanha presidencial após desentendimento com a ex-ministra, oficializada candidata nessa quarta: "Ela não é do PSB"


Brasília - O secretário-geral do PSB e coordenador da campanha presidencial do partido, Carlos Siqueira, deixou nesta quinta-feira, 21, a função. O partido formalizou nesta quarta, 20, a indicação de Marina Silva para liderar a chapa e do vice Beto Albuquerque, líder da bancada na Câmara dos Deputados. "Da senhora Marina Silva eu quero distância. Eu não participo de campanha de Marina Silva. Ela não é do PSB", afirmou ao Broadcast Político nesta manhã.

A saída deu-se por um desentendimento entre Carlos Siqueira e a própria candidata. Numa reunião realizada entre Marina e as cúpulas do PSB e da Rede, nessa quarta, a ex-ministra comunicou seus planos: "Vou deslocar o Bazileu para o comitê financeiro e trazer o Walter Feldman para a coordenação da campanha. Se o PSB quiser, o Siqueira pode continuar". Bazileu e Feldman são dois nomes de absoluta confiança de Marina.

Siqueira retrucou: "Você está me afastando? Você não tem noção de que fui eu que segurei esse acordo entre o PSB e a Rede. As divergências são imensas e você pensa que elas não existem". E continuou: "Eu sei que você nunca gostou de mim". Desde a morte de Eduardo Campos, no dia 13, Marina vinha se queixando da coordenação da campanha, comandada por Siqueira, de acordo com informações da Rede. E desde esse tempo o coordenador, que também é primeiro-secretário do PSB, vinha se queixando de Marina.

Nessa quarta, havia sido anunciado que Siqueira permaneceria na função, mas que teria ao seu lado o deputado licenciado Walter Feldman (SP), também porta-voz de Marina. Bazileu Margarido, homem de confiança da ex-ministra, que era adjunto de Siqueira durante a campanha de Eduardo Campos, foi transferido para o comitê financeiro da campanha. Bazileu vai dividir a tarefa com Dalvino Franca.

No final desta manhã, Siqueira negou que sua decisão tenha sido motivada pela indicação de dois nomes ligados a Marina para o núcleo decisório da campanha. "Eu estava na campanha do Eduardo Campos. Começa agora uma nova fase e tem que ter um novo coordenador. Eu disse (à Marina) que não ficaria na coordenação. Eu estava na coordenação de uma pessoa que era do meu partido e em quem eu tinha confiança", afirmou.

Marina filiou-se ao PSB em outubro do ano passado, dias depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negar o registro do seu partido, a Rede Sustentabilidade. Pessoas ligadas ao projeto continuam trabalhando para concluir a formalização da legenda.

De acordo com participantes da reunião, após a discussão Marina pediu desculpas: "Siqueira, você me entendeu mal. Me desculpe", disse ela. Mas o coordenador permaneceu irredutível. Disse que o PSB corria riscos até de desaparecer. E que ele não mais participaria da campanha. Em seguida, Siqueira foi para a sede do PSB, que fica distante cerca de 15 quilômetros da Fundação João Mangabeira, onde estava sendo realizada a reunião das cúpulas do PSB e da Rede. Houve um apelo para que ele permanecesse na campanha repetido por Marina. O mesmo foi feito pelo presidente do partido, Roberto Amaral.

Ao chegar ao PSB, Siqueira disse que lutaria para consolidar o nome de Beto Albuquerque na vice, por considerar que o nome dele seria uma espécie de salvaguarda do partido na campanha. Logo depois ele foi almoçar. Voltou cerca de quarenta minutos depois, participou de todas as reuniões do PSB e se propôs a explicar o que havia acontecido. Para tanto, exigiu a retirada de todos os que não fossem da Executiva nacional ou que não tivessem mandato. Nessa reunião expôs as divergências com Marina, disse que ela não pertence ao PSB e que pretende deixar o partido logo depois das eleições para fundar a Rede.

Anunciou também que não mais participaria da campanha. E assim fez. Ele se recusou a redigir a ata da reunião que escolheu Marina candidata a presidente. O documento teve de ser de ser feito pelo secretário sindical, Joilson Nascimento.

Siqueira, também presidente da Fundação João Mangabeira, ligada ao PSB, disse que continuará no partido, mas que se rende à decisão da maioria, que apoiou a candidatura de Marina, porque é disciplinado. Na manhã desta quinta, o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, está reunido com dirigentes de partidos que compõem a coligação. Amaral ainda não comentou a saída de Siqueira.

Nessa quarta, o PSL declarou que pretende deixar a coligação, por ter sido excluído das negociações com Marina e sua Rede Sustentabilidade.

(Grifos meus)


SEGUNDO DIRIGENTE DO SINTEPP, PREFEITA DE ABAETETUBA (FRANCINETTI CARVALHO - PSDB) E SEGURANÇAS AGREDIRAM SINDICALISTA




O dia de Ontem [20 de agosto de 2014] ficou marcado na história da Luta dos Servidores da Educação da Rede Municipal de Abaetetuba. Nosso Sindicato há mais de 30 anos vem contribuindo no debate de uma Educação Pública de Qualidade para esse município, e a nossa luta sempre foi pela garantia de direitos, independentemente, de cor, partido político ou religião.

Mas essa categoria nunca foi tão desrespeitada por nenhum governo em toda a história do Município de Abaetetuba, como o que ocorrido ontem. Quando na oportunidade nossa categoria foi agredida verbalmente com palavras pejorativa, como, vagabundos, baderneiros, entre outros. E o mais agravante foi a agressão física que o Coordenador Geral do SINTEPP- Abaetetuba, Sr. João dos Santos Andrade, sofreu por parte da Prefeita Municipal e seus seguranças.

Esse Sindicato vem repudiar a atitude deste Governo e ao mesmo tempo pedir providência, haja vista, que várias autoridades presenciaram o fato como visualizamos na imagem: Promotor de Justiça, Bispo da Diocese de Abaetetuba, entre outras.

(Sintepp - Sub-Sede de Abaetetuba) (grifos meus)

TV GLOBO, JORNAL NACIONAL E DILMA-PETISTA: ENTENDA UM POUCO O "MODUS OPERANDI" DOS MARINHOS CONTRA O PT

Segue interessante e fundamentado texto do jornalista Ricardo Amaral (circulou nas redes). Importa perceber que esse jornalista faz análises das perguntas, das "caretas", das ironias veladas, do comportamento agressivo dos jornalistas.

Uma coisa IMPORTANTÍSSIMA: quando o "casal" usa ponto eletrônico (aparelho bem pequeno, que transmite informações ao pé do ouvido deles) ele tem a possibilidade de receber informações de assessores/as (técnicos, advogados, economistas, quem sabe pessoas da Coligação de Aécio etc.), ou seja, de fora da bancada e intensificar estratégias contra Dilma (não fariam o mesmo com o candidato deles).

Essa imparcialidade é entendível (tem muitos milhões de reais em jogo, aí), mas também significa chamar da "burros" para nós, que assistimos o JN:


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A mensagem do JN: “Eles não gostam dela”, por Ricardo Amaral
Com manhas de pau-de-arara, Dilma escancarou a parcialidade da Globo e o amadorismo de Bonner

A entrevista com a presidenta Dilma Rousseff expôs, com rara contundência, a parcialidade da Globo na cobertura do governo e do PT. Utilizando manhas de quem passou pelo pau-de-arara, Dilma pôs abaixo a tentativa da Globo de parecer “isenta” nesse capítulo das eleições. Isso não é banal, no momento em que a credibilidade da imprensa hegemônica segue abalada pelo fiasco histórico da “operação Copa”.
“Maus entrevistadores são incapazes de ouvir respostas e dialogar com o argumento do entrevistado. Não é só amadorismo; é presunção”
A credibilidade do jornalismo da Globo saiu mais uma vez arranhada pelos esgares de William Bonner e Patrícia Poeta. As expressões de contrariedade, os dedos em riste e as interrupções grosseiras falaram mais ao telespectador do que o conteúdo de perguntas e respostas. Por algum tempo, tudo que se disser no JN contra Dilma será recebido com suspeita, porque a mensagem mais forte do programa foi: eles não gostam dela.
[EM NÚMEROS] Dos 16 minutos cronometrados, Dilma falou 10 minutos e meio; Bonner, 4 e meio, e Patrícia quase 1 minuto. Dá 65% para ela e 35% para eles. Dilma pronunciou 1.383 palavras, contra 980 da dupla (766 só do Bonner), o que dá 60% x 40%. Isso é escore de debate, não de entrevista. A dupla encaixou 26 acusações ao governo e ao PT; algumas, com ponto de exclamação.
Nos quatro blocos temáticos (corrupção, mensalão, saúde e economia) Bonner lançou no ar 13 pontos de interrogação, e Patrícia, dois. A presidenta foi interrompida 19 vezes. Tomou dedo na cara de Bonner e de Patrícia, que reclamou de uma resposta com um soquinho na mesa. Isso não é comportamento de jornalista. Na entrevista com Aécio Neves – que muitos acharam “dura”, embora tenha sido apenas previsível – a dupla fez quatro interrupções e cinco reiterações de perguntas.
Aprendi ainda foca que o segredo de uma entrevista ao vivo é dominar o assunto e buscar a pergunta seguinte na resposta do entrevistado. É uma arte difícil. Patrícia Poeta nunca soube fazer. Bonner acha que sabe – e que sabe muito. Por isso saiu-se ainda pior que a colega. Basta discordar do enunciado para desnorteá-los. Não sabem do que estão falando; seguem o roteiro e fazem cara de argúcia (com Dilma, usavam ponto eletrônico!).
Maus entrevistadores são incapazes de ouvir respostas e dialogar com o argumento do entrevistado. Não é só amadorismo; é presunção. Globais se consideram mais importantes que os candidatos. Acham-se a própria notícia. Diante da contradita, repetem a pergunta até se perderem. No limite, apelam para a fórmula binária: “eu digo isso; sim ou não?” Eduardo Campos saiu-se muito bem dessa briga com bêbados. Aécio tropeçou e caiu.
Para a Globo, pouco importa expor os editores chefe e assistente do JN a mais um vexame profissional. A Globo não quer ouvir respostas; quer repetir (e tentar sancionar) o próprio discurso. Bonner deve ter ensaiado em casa o que considerava seu momento de glória: chamar de corruptos os petistas do mensalão (“Eram corruptos!”), na cara da presidenta da República. Que audácia, hein, patrão…
Na primeira pergunta (69 segundos), a palavra corrupção foi repetida sete vezes; e estamos conversados. Depois de 12 anos (“mais de uma década, candidata!”) há “filas e filas nos hospitais”, cidadãos “muitas vezes são atendidos em macas”, “muitas vezes não conseguem fazer um exame de diagnóstico”. O país tem “inflação alta, indústrias com estoques elevados, ameaça de desemprego ali na frente”.
Repetir os mantras do noticiário negativo – sem de fato abrir a discussão sobre eles – era o primeiro dever de casa. O segundo era desconcertar a entrevistada, e foi aí que a bomba explodiu no colo dos entrevistadores. Dilma não abriu mão de responder as perguntas, retomando o fio da meada a cada interrupção. Advertida, fez-se de sonsa e continuou respondendo o que quis.
O jogo foi chato na maior parte do tempo, mas Dilma não entregou a posse de bola, não cedeu o controle da entrevista. E foram eles, William e Patrícia, que ficaram visivelmente desconcertados, a ponto de perder o respeito pela entrevistada – que o merecia, mesmo que não fosse presidenta da República.
Dilma não disse aos interrogadores o que eles queriam que ela dissesse, exceto ao concordar com Patrícia Poeta que “a saúde no país não é minimamente razoável”. Um pontinho vencido, foi tudo que conseguiram arrancar da interrogada. Por isso, o destaque nos sites da Globo foi o previsível silêncio de Dilma sobre o julgamento do mensalão – outra evidência de que eles consideram suas perguntas mais importantes do que as respostas da presidenta da República.
Qualquer analista dirá que a presidenta desperdiçou a oportunidade de ter sido mais assertiva da propaganda de seu governo. Quinze minutos no JN são uma grande chance de falar para milhões de eleitores, mas Dilma preferiu debater com Patrícia Poeta e William Bonner.
Ela passou informações relevantes: a inflação de julho ficou próxima de zero; o Mais Médicos atende 50 milhões de pessoas; o SAMU atende 149 milhões. Disse que o país enfrenta a crise sem demitir, sem arrochar salários e até diminuindo impostos. Podia ter dito muito mais, mas a disputa foi mais concentrada na forma que no conteúdo. E foi aí que Dilma venceu.
Dilma sorriu na medida certa e manteve-se serena durante todo o programa. Impôs-se um comportamento de presidenta da República, que contrastou, aos olhos dos telespectadores, com a atitude desrespeitosa e antiprofissional dos entrevistadores. Mesmo restrita a um cerimonial televisivo, foi uma sinalização relevante para uma imprensa cada vez mais assanhada no papel de oposição: digam o que quiserem, mas respeitem a presidenta eleita de todos os brasileiros.
(Grifos são meus)
Ricardo Amaral é jornalista e autor do livro “A Vida quer é Coragem”, sobre a vida de Dilma Rousseff.


quarta-feira, 20 de agosto de 2014

SEU NEEMIAS [UM CONTO "REALIDADE" DE FERNANDO FARIAS]


Fernando Farias

O homem acordou pressentindo que aquele seria um dia diferente. 

Esquivando-se disso, deu confiança pra rotina que logo o cutucou. Sintonizou o seletor do radiozinho e procurou a voz de Álvaro Pinto no “Arquivo Musical”. Projetou a vista e pensamentos no passado. Logo, avistou a amada que um dia dançara coladinha com ele, aquela música executada, no Palácio dos Bares. Foi lá que conhecera o único amor de sua vida.

Abriu a janela, cumprimentou seu Raimundo carroceiro que cedo passava no árduo batente. Não importava o dia. "De descanso somente o criador", lembrava sempre ao amigo. Conferiu no bolso da camisa esfarrapada alguns cigarros amassados. Antes, um cafezinho. Catou na gaveta um fósforo. Riscou. Com o clarão, sentiu iluminar também, em incandescência fraca, seus parcos dias naquela casa.



Respirou fundo, como quem pensa na vida. Fugiu do presságio, tomou café, fixou a calça na cintura com punho de rede e partiu rumo ao Odivelense. Antes um “bom dia chefe!”, ao amigo radialista. Destino calculado, decisão tomada. As pernas pesavam 85 anos de quilômetros andados. Partiu. No trajeto rumo ao recinto boêmio, cumprimentou também Pinchaca, Dona Dalila, a mais exímia costureira do bairro, e Dona Jurema, que acabara de acordar a pequena Neta. Já próximo ao local costumeiro, o senhor de dias avançados, tomou “bença” da benzedeira Maria Pezinho. Tirou do bolso o dinheiro contado e pagou o cuscuz comprado domingo passado com Dona Isabel. O amigo Foró passara por ele contente da vida com seus indispensáveis dois litros de açaí. 


Chegou ao boteco. Seu João, dono do recinto, instruía o auxiliar Ibinha a comprar laranja na feira da vinte e cinco. O velho Neemias sentou, pediu uma lapada de Tatuzinho. Virou de uma só vez. Chupou um quarto de limão e fez a careta habitual. Segui-se a essa dose, mais uma, duas, três, quatro... 


Meio dia. Recolheu o chapéu na cabeça, firmou a havaiana nos pés e levantou-se ajustando o cinto de punho de rede. Bambeando, chegou a velha barraca construída com o parco dinheiro da aposentadoria. Deitou-se. Aquela seria a última vez que presenciaríamos essa peculiar rotina. 


No outro dia, incomodados com a ausência do velho solitário, tentamos abrir a duras penas a casa daquele senhor ausente na vida de todos nós. Ao conseguirmos, encontramos nosso camarada Neemias, naquela hora, anêmico. O sangue parecia esvaído de sua veias. Nas mãos, o troféu símbolo de derrota. Dentro dele, uma dose cristalina, convidativa, mortal...

Fernando Farias

São Paulo, 19 de agosto de 2014






P.S.: Fernando dos Santos Farias é Graduado em pedagogia (UEPA), Especialista Em estudos Linguísticos e Análise Literária (UEPA), Mestre em Educação (UEPA-PUC/RJ), cursa Doutorado em Educação (USP) e tem duradoura experiência em pesquisas na área de Educação. É Professor Assistente na Universidade Federal do Pará, campus de Altamira.




terça-feira, 19 de agosto de 2014

Lula mergulha em campanha do PT e pede voto 'sem nenhum receio' em Dilma



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou hoje em peso na campanha pela reeleição de sua sucessora, Dilma Rousseff, e pediu aos eleitores para que a apoiem 'sem nenhum receio'.

A campanha para as eleições de 5 de outubro chegou hoje à televisão e Lula deu uma contundente declaração em favor da reeleição da atual presidente.

'O meu segundo mandato foi melhor do que o primeiro' e 'com Dilma tenho certeza que vai ser assim também', afirmou Lula.

O ex-presidente argumentou que em seu segundo mandato teve 'mais experiência e mais apoio para acelerar projetos que já estavam em andamento'. Lula se dirigiu aos eleitores indecisos e pediu para que votassem 'sem nenhum receio' e sem medo de se arrepender em Dilma.

A candidata do PT, por sua parte, elogiou os avanços sociais que o país viveu durante os dois mandatos de Lula e em seus quatro anos no poder e pediu a confiança dos eleitores para continuar no mesmo caminho.

Dilma citou os quase 40 milhões de brasileiros que saíram da pobreza nos últimos doze anos e assegurou que o país manteve a economia em ordem apesar da crise global, que considerou como uma das piores da história.

'O Brasil evitou que a crise internacional entrasse porta adentro da casa dos brasileiros, e também não interrompeu o grande ciclo de mudanças que vinha desde o governo Lula', disse Dilma, que comparou o país à Europa e Estados Unidos, onde 'milhões de empregos foram destruídos' pela crise.

'Aqui, ao contrário, o emprego aumentou e milhões e milhões de brasileiros continuaram saindo da miséria', declarou.

Dilma admitiu, no entanto, que a crise 'afetou' o país e 'reduziu um pouco o ritmo de crescimento', mas assegurou que seu governo 'protegeu principal'.

Em meio ao clima de desconfiança que existe em relação à economia brasileira, Dilma fez um convite ao otimismo: 'um pessimista é uma pessoa que desistiu antes de começar'. Em seguida, um locutor falou que 'Dilma nunca desiste'.

Nos quase doze minutos de propaganda, Dilma apareceu ao lado de trabalhadores, estudantes e empresários e em muitas de suas viagens ao exterior. Mas também apareceu cozinhando ou cuidando do jardim do Palácio da Alvorada.

'Dilma, uma mulher que acorda cedo, trabalha muito e tenta aproveitar qualquer tempinho que resta para ter uma vida normal, como qualquer pessoa', afirmou um locutor.

[PROPAGANDA]

A propaganda eleitoral vai até 2 de outubro. O tempo de cada coligação é definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base em resolução que considera o número de partidos políticos ou coligações que solicitaram registro de candidato a presidente da República e a respectiva representação na Câmara dos Deputados.

Aécio Neves, candidato pelo PSDB, terá cinco minutos. O PSB, que na quarta-feira anunciará quem será o novo candidato da legenda, após a morte em um desastre aéreo de Eduardo Campos, contará com dois minutos.


NA "REDE": Rede deve fazer reunião ainda hoje com Marina


A cúpula da Rede Sustentabilidade deve se reunir ainda nesta terça-feira com a ex-senadora Marina Silva para discutir...

A cúpula da Rede Sustentabilidade deve se reunir ainda nesta terça-feira com a ex-senadora Marina Silva para discutir os termos colocados pelo PSB para que ela assuma a condição de cabeça de chapa no lugar de Eduardo Campos. O encontro deve ocorrer em Brasília, em local não definido. A senadora Lídice da Mata (BA) e a deputada Luiza Erundina (SP) devem ser convidadas a participar do encontro. Elas elaboram um documento com o legado de Campos, que deve servir como orientação da nova chapa que disputará a eleição para presidente da República.

Depois da missa de sétimo dia em homenagem a Campos, na Catedral de Brasília, Marina se recolheu em sua casa, onde recebeu apenas alguns correligionários da Rede. Já a cúpula do PSB embarcou nesta tarde para Recife para assistir à missa de sétimo dia da morte de Campos ao lado da família do ex-governador. Uma reunião com dirigentes regionais e os candidatos a governador marcada para esta tarde em Brasília foi cancelada. A expectativa é de que os caciques da legenda abordem a viúva Renata Campos sobre a possibilidade dela aceitar ser vice de Marina. Caso Renata não aceite a missão, o partido deve escolher o líder da bancada do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS). (Com colaboração de Daiene Cardoso)

(grifos meus)


CARTA DO "FUXICO": POR ENTENDER QUE É DE INTERESSE COLETIVO, PUBLICAMOS AQUI UMA "CARTA", DIVULGADA PELO EX-PRESIDENTE DA CÂMARA DE IGARAPÉ-MIRI, VLADIMIR SANTA MARIA AFONSO


Não é mais do Governo "de Mãos dadas com o Povo" e está sendo "perseguido": são duas das principais revelações feitas pelo Sr. Vladimir Afonso, ex-vereador de Igarapé-Miri e ex-Presidente da Câmara Municipal (ao menos por enquanto), em uma publicação que circula nas redes sociais. Segue o texto.



Carta aberta ao povo de Igarapé-Miri 


(Fonte: https://www.facebook.com/)

Srs Mirienses

Aqui quem vos fala é o vereador Vladimir-fuxico (3 vezes eleito democraticamente através do voto, da força do povo, dentre essas, 2 vezes sendo seguidamente o mais votado, fato histórico na vida política deste município). Sempre busquei um projeto coletivo nunca individual, mas infelizmente estou momentaneamente impedido de exercer meu mandato parlamentar devido as perseguições políticas dos “meus adversários” no que se refere minha prestação de contas da campanha eleitoral de 2012. Consciente e tranquilo que este afastamento não se deu por desvios de verbas, ameaças de morte, corrupção ou má conduta, fatos que envergonhasse meus familiares, eleitores, amigos e povo em geral. Estou com liminar em Brasília aguardando respostas deste processo eleitoral, mas ainda espero que se faça a vontade de Deus, e não a minha, e que meu retorno frente a presidência da câmara municipal de Ig-Miri e da associação dos vereadores do Baixo Tocantins possam acontecer naturalmente.

Quero comunicar a todos que já não faço parte mais deste governo municipal Pé-de-boto, por entender que a verdadeira política se faz com responsabilidades, equilíbrio e acima de tudo respeito pelo povo que nos deu a oportunidade de exercer nossos mandatos.

O asfaltamento da estrada que liga Vila Maiauatá-Ig-Miri PA 407, a construção do Banpará-moção 417-Assembléia Legislativa da Deputada Estadual Cilene Couto, a construção da ponte do Rio de Ig-Miri, o sistema de água da cidade de Ig-Miri, a melhoria do sistema de água de vila Maiauatá, debates para a criação da UFAT-universidade da Amazônia Tocantina, debates de insegurança púbica em Ig-Miri, projeto do uso da caneta Azul, do projeto que proíbe corte de energia em dias inadequados, tudo isso e muito mais tem a luta, coragem, dedicação e atuação deste vereador.

Continua nossa vida política fazendo um apelo a todos aqueles que como eu acreditam que é possível fazer uma Igarapé-Miri melhor e se puderem, ou se acharem espontaneamente estarei apresentando nossos parceiros de conquista ao povo do município de Ig-Miri.
Um forte e abençoado abraço!

Vladimir-fuxico
(...)
Presidente da AVEBAT-Associação dos Vereadores do Baixo Tocantins.


(Fim do texto)

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

COM MARINA SILVA (PSB) NA DISPUTA PRESIDENCIAL... SERIA POSSÍVEL TER DUAS MULHERES NO SEGUNDO TURNO (UM FATO HISTÓRICO NESSA POLÍTICA ELEITORAL)


(Fonte: g1.com.br)

Eu imagino uma DISPUTA ACIRRADA no Primeiro Turno entre Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB); creio que Dilma sai na frente no final do dia 05 de outubro (eu disso, "creio", concebo, acredito que...; não disse "torço, rezo, oro"). Num segundo turno, acho que Dilma teria muitas dificuldades com Marina/Aécio/FHC/ALCKMIN/SERRA/DEM/PPS/PV/; mas Dilma teria chances reais de vencer esse Grupo "marinista".


Interessante observar que, os que diziam "não saber" em quem votar (em 17 de julho, com Campos na disputa) eram 14%, mas com a possibilidade de Marina Silva (consulta do dia 18 de agosto - cinco dias após a morte do pernambucano) o percentual de duvidosos caiu para 9%.

É o que eu sugeria antes: com Marina na disputa, Aécio pode ficar mais quatro anos sem sem "Presidente" do Brasil.

Digo e digo.

A BALADA DE EDUARDO CAMPOS [EU NÃO ESTOU DEFENDENDO ESTA "NOTA", ATRIBUÍDA AO FACE DO PT, MAS LEIAM... MESMO QUE ME ENTENDAM MAL]




A BALADA DE EDUARDO CAMPOS

Por um momento, desses que enchem os incautos de certezas, o governador Eduardo Campos, de Pernambuco, achou que era, enfim, o escolhido.


Beneficiário singular da boa vontade dos governos do PT, de quem se colocou, desde o governo Lula, como aliado preferencial, Campos transformou sua perspectiva de poder em desespero eleitoral, no fim do ano passado. 

Estimulado pelos cães de guarda da mídia, decidiu que era hora de se apresentar como candidato a presidente da República – sem projeto, sem conteúdo e, agora se sabe, sem compostura política.

O velho Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos, faz bem em já não estar entre nós, porque, ainda estivesse, morreria de desgosto. 

E não se trata sequer da questão ideológica, já que a travessia da esquerda para a direita é uma espécie de doença infantil entre certa categoria de políticos brasileiros, um sarampo do oportunismo nacional. Não é isso. 

Ao descartar a aliança com o PT e vender a alma à oposição em troca de uma probabilidade distante – a de ser presidente da República –, Campos rifou não apenas sua credibilidade política, mas se mostrou, antes de tudo, um tolo. 

Acreditou na mesma mídia que, até então, o tratava como um playboy mimado pelo “lulo-petismo”, essa expressão também infantilóide criada sob encomenda nas redações da imprensa brasileira.

Em meio ao entusiasmo, Campos foi levado a colocar dentro de seu ninho pernambucano o ovo da serpente chamado Marina Silva, este fenômeno da política nacional que, curiosamente, despreza a política fazendo o que de pior se faz em política: praticando o adesismo puro e simples. 

Vaidosa e certa, como Campos, de que é a escolhida, Marina virou uma pedra no sapato do governador de Pernambuco, do PSB e da triste mídia reacionária que em torno da dupla pensou em montar uma cidadela. 

Como até os tubarões de Boa Viagem sabem que o objetivo de Marina é se viabilizar como cabeça da chapa presidencial pretendia pelo PSB, é bem capaz que o governador esteja pensando com frequência na enrascada em que se meteu.

Eduardo Campos é o resultado de uma série de medidas que incluem a disposição de Lula em levar para Pernambuco a Refinaria Abreu e Lima, em parceria com a Venezuela, depois de uma luta de mais de 50 anos. Sem falar nas obras da transposição do Rio São Francisco e a Transnordestina. Ou do Estaleiro Atlântico Sul, fonte de empregos e prestígio que Campos usou tão bem em suas estratégias eleitorais

Pernambuco recebeu 30 bilhões de reais do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, do qual a presidenta Dilma Rousseff foi a principal idealizadora e gestora.

O estado também ganhou sete escolas técnicas federais, além de cinco campi da Universidade Federal Rural construídos para melhorar a vida do estudante do interior.

Eduardo Campos cresceu, politicamente, graças à expansão de programas como Projovem, Samu, Bolsa Família, Luz para Todos, Enem, ProUni e Sisu. Sem falar no Pronasci, que contribuiu para a diminuição da criminalidade no estado, por muito tempo um dos mais violentos do País.

Campos poderia ser grato a tudo isso e, mais à frente, com maturidade e honestidade política, tornar-se o sucessor de um projeto político voltado para o coletivo, e não para o próprio umbigo.

Arrisca-se, agora, a ser lembrado por ter mantido entre seus quadros um secretário de Segurança Pública, Wilson Damázio, que defendeu estupradores com o argumento de que as meninas pobres do Recife, obrigadas a fazer sexo oral com marginais da Polícia Militar, assim agiam por não resistirem ao charme da farda.

“Quem conhece Damázio, sabe que ele não tem esses valores”, lamentou Eduardo Campos. 

Quem achava que conhecia o governador do PSB, ao que tudo indica, ainda vai ter muito o que lamentar.


(Grifos meus)

domingo, 17 de agosto de 2014

CENTRO DE IGARAPÉ-MIRI É CHAMADO DE "LIXÃO" POR POPULARES

 

“O centro comercial de Igarapé_miri ta um lixão!!!! Socorro.... pra entrar nas lojas temos que pedir licença para os Urubus.
(DE UMA MORADORA DE IG.-MIRI)

(Imagem do Facebook)


Esta postagem não tem nada de "mal intencionada", com sugerem algumas vozes desta rede. Nem as outras que eu faço aqui. Apenas publico as fotos (na verdade, replico-as) e a mensagem de uma internauta para chamar a atenção de nossos/as Vereadores/as para o problema da LIMPEZA URBANA nestes anos de 2013-2014. Já disse aqui que o povo de renda mais baixa tende a ser o mais prejudicado, as crianças sobretudo (devido a vários fatores), mas Vereadores/as, filhos de médicos/as, advogados(as) e outros profissionais, tb.

É um problema de Saúde pública municipal; os resultados disso podem ser sentidos nos pontos e saúde e hospitais da cidade.

Peço ajuda aos Parlamentares desta Terra, pois eles são REPRESENTANTES DO POVO; uma espécie de Servidores(as) da população no que tange à defesa dos interesses COLETIVOS. Podem "intimar" o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Secretários(as) municipais para prestar esclarecimentos, para serem cobrados publicamente, nas sessões da Câmara Municipal.

Os Vereadores/as podem instalar CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito - para investigar o caso (aplicação dos recursos, motivos da ausência de Coleta regular, instalação de "lixões" em plena via pública etc.). Principalmente o LÍDER DO GOVERNO nessa Casa pode ajudar o povo nesses momentos, já que é pessoa de confiança do refeito nessa Casa de Leis. Ele pode intervir em nosso fazer e tem "porta aberta" para tal.

Vamos ajudar a resolver esse problema, excelências. O povo de Ig.-Miri espera por isso.

(Imagem do Facebook)


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

William Bonner rebate críticas por entrevistas no “Jornal Nacional” [olhando assim, parece que ele não é da base de apoio aos tucanos]


Por FAMOSIDADES

SÃO PAULO - Após receber os presidenciáveis no “Jornal Nacional”, para uma série de entrevistas, William Bonner precisou enfrentar diversas críticas de que suas perguntas teriam sido agressivas.
O jornalista, então, defendeu a linha seguida por ele e sua colega de bancada, Patrícia Poeta, dizendo que é seu dever abordar exatamente os assuntos que os candidatos não querem falar em público.
“Fiz e farei as perguntas que os candidatos prefeririam não ter que ouvir”, publicou no Instagram, após receber mensagens de telespectadores indignados pelas redes sociais.

Leia o comentário do âncora na íntegra:

“Enquanto aguardamos que o tempo nos permita decolar, vejo com espanto como as paixões eleitorais momentâneas podem alimentar a intolerância de um tipo de eleitor que se considera suficientemente informado sobre os candidatos - e que nega às outras pessoas o direito de se informar.
É aquele que não quer saber mais nada. Não quer ouvir explicação sobre nenhuma questão polêmica. E é um direito dele.

O problema é quando não quer que ninguém mais tome conhecimento daquelas questões. E, por isso, insulta quem pensa de forma diferente, insulta quem cobra aquelas explicações de candidatos a cargos públicos. Isso se chama obscurantismo.

Tenho 30 anos de profissão e me orgulho de ter entrevistado candidatos à presidência do Brasil em 2002, em 2006, em 2010 e neste ano. Em todas as entrevistas, fiz e farei as perguntas que os candidatos prefeririam não ter que ouvir. Assuntos que lhes são desconfortáveis, incômodos. Assuntos que eles não abordam na propaganda eleitoral, obviamente. São assuntos de interesse jornalístico, são assuntos que o eleitor deve conhecer.

Todos os candidatos que entrevistei, sem nenhuma exceção, sabiam que era papel deles prestar esses esclarecimentos - e que era meu papel cobrar as explicações. E isso sempre foi feito, de ambas as partes, de forma cordial, serena, respeitosa. Sempre.

É esse respeito que falta aos que usam o espaço de comentários de uma foto para insultar, agredir, praguejar contra o conteúdo eminentemente jornalístico de uma entrevista. Insultam não só a mim, como entrevistador, mas a todos os demais eleitores que desejam ser informados sobre as questões polêmicas de todos os candidatos, sejam quem forem.

Essa intolerância eu faço questão de deixar registrada nos comentários. Alguma utilidade terá pra quem quiser analisar os frequentadores desse ambiente encantador e agressivo, enriquecedor e mesquinho, democrático e sectário que é a internet.”