sexta-feira, 29 de abril de 2016

ATOS DE 1º DE MAIO MOBILIZAM FORÇAS SOCIAIS EM IG.-MIRI


Prof. Israel Araújo (Editor)
Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)
Cadeira 07. Patrono: Manoel Luiz Ferreira Fonseca
Mestre em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA)
E-mail: poemeiro@hotmail.com
Facebook: Israel Araújo Pomeiro do Miri




(Fonte: Divulgações nas redes sociais)



Segmentos sociais, independentes dos governos instalados, costumam realizar Atos Populares de 1º de Maio, em alusão ao "Dia do Trabalhador". Neste ano de 2016, o mesmo deve ocorrer em Igarapé-Miri; sendo que, desta vez, a Assomar (Associação de Moradores e Produtores do Bairro da Cidade Nova) e o Incam (Instituto Caboclo da Amazônia) realizarão seu Grito Popular de 1º de maio (banner acima).

A oportunidade não seria tão emblemática quanto a que estamos vivenciando. Cidade às escuras, violências desenfreadas (cidade e interior), ruas esburacadas, denúncias de irregularidades quanto à gestão municipal e descrédito generalizado nos "representantes políticos", tais como Vereadores e Deputados. Na oportunidade, o Povo é conclamado a soltar seu grito de indignação, fazer suas cobranças e propor medidas para a recuperação da Dignidade humana, aparentemente tão castigada em nosso Miri.

Outo ato, mais tradicional e que já conta com mais de 30 anos de realização, é o Ato liderado por entidades da sociedade civil, tais como STTR, Sintepp, SindSaúde, Colônia de Pescadores - Z.15; sobre esse Ato, este humilde Professor já se pronunciou nas redes sociais (segue):



Atos de 1º de maio

Igarapé-Miri sempre teve, ao menos nos últimos 31 anos, Atos Públicos no "Dia do Trabalhador", em cada 1º de maio; sempre o Ato foi construído para deixar ao Sr. Roberto Pina Oliveira a última fala, dar as últimas Palavras (lá perto de 12h, ou até mais que isso); cada liderança que vinha antes de Oliveira tinha ceca de 3 minutos para falar da atuação classista que coordenava; deputados(as) aliados ao Partido dos Trabalhadores/as tinham um pouco mais que 3 minutos; Paulo Rocha, hj Senador da República (PT) tb tinha minutos a mais. E a coisa seguiu, com forte participação popular, até 2009.
Em 2009, o Povo percebeu o óbvio; a militância petista tb entendeu como as cenas se construíram. Ato contínuo, a cada ano o Povo foi sumindo das mobilizações e os Organizadores(as) foram ficando mais solitários nas cenas. Necessidade de falar, sempre há; mas é preciso entender por que fazemos os Atos públicos.
Neste ano de 2016, o Ato deverá acontecer, mas é certo que movimentos sociais já entenderam a necessidade de avaliar uma questão, ao menos uma:
O empoderamento deve ser para o Povo (as organizações) ou para o Prefeito(a) de Igarapé-Miri, que representa o Governo?
Se o STTR (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais) de Igarapé-Miri sempre levou nos ombros esse Ato, juntamente com Colônia de Pescadores/as Z-15, Sintepp, Associação de Mulheres...., por que fazer o Ato mostrar ao Por que o Ato traz como centro a pessoa do Chefe do Executivo?
Não parece torta essa imagem?
Se todo Poder emana do Povo e se não se trata, neste caso, de o mesmo ser exercido por "representantes eleitos", por que o Povo não estaria no centro dos atos, nesse caso?
Bom dia; prof. Israel F. Araújo.




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Tenho dito e digo mais ainda!






terça-feira, 26 de abril de 2016

Prefeito Pina teve casa alvejada por tiros: caos da (In)Segurança mobilizou o Povo de Igarapé-Miri, mais uma vez!


Prof. Israel Araújo (Editor)
Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)
Cadeira 07. Patrono: Manoel Luiz Ferreira Fonseca
Mestre em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA)


(Populares, juntamente com o Prefeito Roberto Pina / PT e Ver. Rufino Leão / PMN, caminhando nas ruas do Miri, em ato contra a Insegurança Pública)


No dia de ontem, o Povo de Igarapé-Miri foi às ruas, mais uma vez, para protestar contra o caos da (In) Segurança Pública. Depois de tentar fechar a Ponte da Maromba e serem repelidos bruscamente pela Polícia Militar (que veio de Abaetetuba), as pessoas se dirigiram à sede da Prefeitura e buscaram apoio do Prefeito Roberto Pina. O mesmo saiu com os manifestantes, às ruas (foto acima) e, também, seguiu até a Ponte da Maromba. Aí, as coisas pioraram, pois, mais uma vez, a PM usou de violência e agrediu, violentamente, o Sr. Elton Serrão, "Saracura"; para defender o citado cidadão, o Ver. Rufino Leão também foi agredido e levado, juntamente com Elton, até a Delegacia de Polícia Civil. Mas lá......


O "sistema" estava fora do ar.

Na manhã de hj, postamos a seguinte Nota, no Facebook (Israel Araújo Poemeiro do Miri):



DEBATE SOBRE "SEGURANÇA PÚBLICA"

No dia de ontem, 25 de abril de 2016, na Reunião da Câmara Municipal, vários indicativos da População mostraram o IMENSO DESCONTENTAMENTO em relação ao descaso da área da "Segurança Pública" no município de Igarapé-Miri. Entre as demandas apresentadas, a população pediu que o Prefeito Roberto Pina (PT) que transfira a sede do Quartel da PM, da entrada da Cidade (próximo à Ponte da Maromba) para DENTRO DA CIDADE.
O prefeito perguntou ao Comendante Evair (PM) se seria viável e o Tenente informou que, onde está, as ligações para duas Operadoras de Telefonia Móvel quase não funcionam lá e que outra modalidade de chamada, tb não funciona bem lá.
Portanto, houve uma demanda concreta que poderia ajudar a dar maior AGILIDADE ao atendimento da Polícia Militar - que já é super lento e muito contestado pela PM.


Além disso, foi decidido:
1) Que haverá uma viagem, em Comitiva, até Belém, no dia 03/05 (terça), e será feita uma mega-mobilização na Cidade, com ligação direta com Belém.... dependendo das respostas, a mobilização responde aqui na cidade.
2) Que será feita uma MOBILIZAÇÃO JUNTO AOS COMERCIANTES, no sentido de conquistar a adesão dos mesmos para a Organização Popular.

Enfim, todos e tds, estejamos nas Ruas do Miri, dia todo (03/05).
Somente com a União do Povo essa situação começará a ser olhada de maneira mais séria pelos Governantes e teremos uma melhor atuação das Polícias.

Igarapé-Miri, PA, 26 de abril de 2016 / Israel Fonseca Araújo


Prefeito disse que sua casa foi alvo de tiroteio

O prefeito afirmou, na mesma reunião da Câmara Municipal, que recentemente a sua casa foi alvejada por muitos disparos de armas de fogo, à meia-noite de um dia, depois de uma ação da Polícia, que prendeu pessoas, em Belém. Pina disse que entendeu se tratar de "uma recado", uma tentativa de calar sua voz quanto ao tema da busca de Segurança Pública para Igarapé-Miri. Pina Oliveira afirmou que tinha pensado em não tratar disso, publicamente, mas que decidiu citar esse caso, para mostrar que ele também está envolvido nessa dura realidade, como morador da cidade.

O Povo mostrou que está super atento e que cobrará soluções para frear essa onda de violências, com mortes seguidas, no município de Igarapé-Miri.


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Tenho dito e digo mais ainda!.







segunda-feira, 18 de abril de 2016

domingo, 17 de abril de 2016

Tentativa de "Impeachment" de Dilma Rousseff (PT) à moda de um digladiar de torcidas em solo brasileiro

Prof. Israel Araújo (Editor)
Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)
Cadeira 07. Patrono: Manoel Luiz Ferreira Fonseca
Mestre em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA)



(Fonte: msn.com)



O dia 17 de abril de 2016 será marcado, para todas as décadas vindouras na sociedade brasileira, como o dia em que um "golpe" pode ter sido aceito pela Câmara dos Deputados (acompanhe mais na matéria anexada a esta nossa "chamada"; texto O que acontece com Dilma se a Câmara aprovar o impeachment?, de autoria de Exame.Com). Falar de Câmara Federal é tratar de um dos colegiados mais desacreditados do território nacional, tendo em seus quadros dezenas de deputados(as) citados em escândalos de corrupção, citados em Operações, muitos com denúncias já aceitas no Supremo Tribunal Federal (STF), caso do atual presidente da Casa, o deputado Eduardo Cunha (PMDB - RJ). Partidários do PT e do PC do B, líderes de movimentos sociais, entidades como CUT e CONTAG, líderes do governo Dilma e outros, traduzem a expressão "processo de impeachment" como "Golpe", uma simbologia à entrada em vigor da Ditadura Militar, cujo Golpe na democracia (de fato) se deu em 1964. O país parece que ainda não esqueceu desse feito histórico, que, atualmente, já é sabido que teve importante contribuição das empresas de comunicação, tais como a parceira Rede Globo e outras. Uma parte do povo brasileiro se declara a favor da volta da Ditadura, acrescente-se.

O que é "Golpe" (sentido dado por sujeitos políticos pró-governo) seria uma "salvação" do país, na visão de opositores do mandato petista conduzido por Dilma Vana Rousseff (sobre  quem, dizem muitos, é Lula da Silva que atua), tais como deputados do PSDB e do DEM, grande parte do PSD (do paraense Éder Mauro) e SDD (liderado pelo investigado "Paulinho da Força" Sindical/SP e do paraense Wladimir Costa, o conhecido "Wlad"), este também investigado e com bens já bloqueados em razão de suspeitas de envolvimento em corrupção. Para acirrar esse meio-fogo nacional, citem-se os líderes de movimentos e instituições religiosas não-católicas, tais como Silas Malafaia, Takayama, Jair Bolsonaro, Eduardo Cunha e Marco Feliciano. Todos, ante-Dilma; Malafaia, que é seguido por cerca de 2,5 milhões de pessoas na internet, já avisou que fará (em eleições vindouras) campanha contra todo e qualquer deputado (ou senador, claro; candidatos outros, tb) que vote contra o processo de impedimento em curso.

Mauro é exemplo máximo do que se chama de "bancada da bala", segmento do Congresso Nacional visivelmente contrário à centralidade das ações nos programas sociais e ênfase na defesa de Direitos Humanos. Isso, para tratar de uns exemplos. De outro lado, o Pará está representado (somente neste caso, e agora) pela "aliança" PT - PMDB, haja vista que o líder Paulo Rocha (senador) está articulando forças contra o processo de impedimento de Rousseff; assim, os mandatos que pertencem a Jader Barbalho (senador do PMDB), tais como os de: Simone Morgado, Elcione Barbalho e José Priante, estão medindo forças com os mandatos de tucanos e "25"  paraenses. O Pará, há que se dizer, parece menos mobilizado do que outros estados, no que tange a defender ou combater o processo de impedimento em curso, na "prestigiada" Câmara Federal. Veículos de imprensa tentam mostrar um trabalho sério, como se não conhecêssemos um pouco mais a fundo certas estruturas de mídia.



(Fonte: msn.com)


O que se poderia dizer, com algum distanciamento, acerca deste dia de hoje (dia de relembrar a execução de trabalhadores(as) rurais sem-terra, patrocinada pelos líderes do PSDB, Almir Gabriel e Simão Jatene, em 17 de abril de 1996, governador e super-secretário, nessa ordem)? Uma simbologia a marcar as datas, não? Pois bem. Domingo é dia de Futebol.

Nada mais simples para esclarecer a questão das paixões partidárias e dos desejos pessoais e coletivos (partidos, entenda-se) do que apontar as rivalidades de dentro e de fora de campo; mortes, inclusive, têm sido registradas em razão dessas disputas. No grande Centro-Sul, temos o FLA - FLU, o SAN - SÃO, o GRE-NAL; o COR vs. PAL, o Atlético vs. Cruzeiro, Vasco e Botafogo; o Nordeste tem seus BA - VI, Sport e Náutico e outros. Nosso RE - PA é bem ilustrativo. Em todos esses exemplos de polarização, é possível ver um pequeno volume de pessoas defendendo posições de maneira respeitosa e uma grande maioria atuando com foco nos preconceitos, nos estigmas, no racismo/sexismo, nas violências de diversas forças.

Mais ou menos assim está o Brasil, no dia de hoje. Torcidas estão nas ruas, sem esquecer que muitos manifestantes conseguem respeitar outrem. A maioria, sabemos, demonstra mais que isso. Uma Oposição que não conseguiu derrotar o PT nas urnas (2006, 2010, 2010; em 2002 a hj oposição era a situação e o PT, a oposição). O PMDB nacional estaria, hj, a um passo de conseguir voltar ao Palácio do Planalto, assim como entrou, em 1985, sem receber votos do Povo.

Um mosaico, uma polarização gigantesca, nos arriscamos a falar que a divisão do País será maior, a partir de amanhã: siga o processo ou esterra (por uns dias) enterrado na Câmara - para ressurgir em nove processos, já ameaçou Eduardo Cunha. Enfim, um momento histórico de irreconhecível crise política, evidenciada apenas por uma (parcial?) Operação da Polícia Federal, a "Lava-Jato", focada em alcançar pessoas ligadas ao governo de plantão. Um sistema que se mantém, há muitas décadas, sustentado na Corrupção, na relação amistosa com empresas e empresários, em indicações para cargos, estas sustentadas naquela citada Corrupção.

E o Povo, nós: o que queremos para nosso amanhã? Continuaremos a apoiar candidatos com longa ficha corrida? Qual relação do poder do dinheiro (chamado poder econômico) com a captação de votos, e isso já nas eleições de 2016? Se não votarmos nos corruptos, eles/as não se elegem.

De outra forma, podemos ter pessoas honestas sendo depostas e e corruptos (mafiosos, narcotraficantes) sendo enaltecidos(as). Que faremos?


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Segue:


O que acontece com Dilma se a Câmara aprovar o impeachment?
Exame.Com (Fonte: http://www.msn.com/pt-br/noticias/crise-politica/o-que-acontece-com-dilma-se-a-c%C3%A2mara-aprovar-o-impeachment/ar-BBrK5Ub?li=AAggXC1)


Os próximos dias serão longos tanto para os apoiadores de Dilma Rousseff quanto para sua oposição. É que neste final de semana, a Câmara dos Deputados estará totalmente voltada para a votação que deve mudar o rumo da presidente no poder.
O desafio da base e da oposição é convencer os parlamentares que até agora não assumiram uma posição sobre o impeachment de Dilma. Caso 342 dos 513 deputados votem a favor do afastamento da presidente, o processo é encaminhado ao Senado – responsável por julgar se Dilma cometeu ou não crimes de responsabilidade. Enquanto o cenário ainda é de dúvida, entenda melhor o que pode acontecer com a presidente nos próximos dias.

Se a Câmara aprovar o impeachment, Dilma é afastada?
Não. Se o pedido for aprovado por dois terços dos deputados, o processo seguirá para o Senado dias após a votação (possivelmente, entre 18 e 19 de abril) e uma comissão será formada para avaliá-lo. Só o Senado pode processar e julgar um presidente da República.

É preciso avaliar de novo?
Sim. O trabalho no Senado é diferente do que já foi feito, uma vez que a comissão da Câmara só avalia a admissibilidade, ou seja, se o processo tem condições ou não de seguir. A comissão do Senado deve se reunir entre os dias 21 de abril e 02 de maio. O parecer final é encaminhado ao plenário para uma nova votação. O processo só deve continuar se 41 dos 81 senadores (maioria simples) concordarem com ele.

E se o Senado aceitar o pedido?
A presidente é afastada por um período de 180 dias e o vice-presidente Michel Temer assume o cargo. Dilma recebe um prazo de 20 dias para apresentar nova defesa.

Dilma deve deixar o Palácio do Planalto?
Não. Como explica Flávio de Leão Bastos Pereira, professor de Direito Constitucional do Mackenzie, a presidente não é obrigada a deixar a residência oficial durante o período que não exerce a presidência. Durante o afastamento, no entanto, ela recebe apenas metade de seu salário (que atualmente é de R$ 30.934,00).

E por quanto tempo o Senado pode julgar a presidente?
Os senadores dispõem de 180 dias para julgar se Dilma é responsável pelos crimes de responsabilidade apontados no processo. Se eles decidirem usar todo o tempo, o processo termina em outubro deste ano.

Como funciona a votação final?
A sessão é presidida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal. O impeachment é aprovado se dois terços dos senadores (54 dos 81) votarem a favor. Se Dilma for condenada, perde o mandato e se torna inelegível por oito anos. Se for absolvida, volta automaticamente ao cargo e recebe o valor que deixou de receber enquanto estava afastada.

(Fim)


quinta-feira, 7 de abril de 2016

SEM UNS SECRETÁRIOS, PINA ESTARIA EM ARTICULAÇÕES MAIS PROFUNDAS

Prof. Israel Araújo (Editor)
Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)
Cadeira 07. Patrono: Manoel Luiz Ferreira Fonseca
Mestre em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA)



Sem legenda. Precisa?


Os bastidores da política partidária e das estruturas de Governos sempre se confundiram, no Brasil, haja vista o quão interrelacionados estão, no mínimo porque os agentes partidários são os mesmos que os os agentes políticos (às vezes com cortes de cabelos diferentes e/ou uma barba a mais ou a menos). Dirigentes de empresas e de fortes empresas, não raro, também entram nesse clima (ou clímax) de especulações; às vezes, até membros dos cleros, dos movimentos evangélicos, profissionais "da bala" e outros, também. Bem, ou, em bom português paraoara: bão, o que é certo é que quem manda e quem pode mandar, manda e desmanda. Canetas correm às soltas.

Tal é o caso dos tempos de desincompatibilizações de agentes de governo, que estejam em funções de (des)confiança, caso de Secretários de Governo. Prefeitos de Igarapé-Miri e de demais entes federados, em tempos de eleições municipais, e governadores de estados como o nosso castigado Pará, em tempos de eleições estaduais, também experimentam essas tarefas, a cada quatro anos. Presidentes da República... claro que Sim.

Isto posto, e apenas de uma rimpada, lembremos de Igarapé-Miri nos anos de 2008, 2012 e 2016; puxa, mas 2016 ainda nem é passado! Sigamos.

No final da primeira e última(?) gestão da senhora Dilza Maria Pantoja Corrêa, ex-PTB, ex-PFL/DEM, ex-PSD e atual PRB), houve saídas de nomes como dos Secretários de Educação (Mônica Pinheiro) e Obras (Arimatéia Pureza). Antes das entradas de Felipe Pantoja e Ezequias Pinheiro, respectivamente, o comunicador da Voz do Povo, Paulo Gonçalves "PIM", dizia em alto e bom som que não sabia dos nomes dos (então) novos titulares; e dias se passaram até que o Povo soubesse quem estava despachando nas ruas 7 de Setembro e Major Lira.

Caso parecido aconteceu em 2012, quando Roberto Pina Oliveira (PT) se preparava para ser derrotado pelo incomparável e inalcançável Sr. Ailson Santa Maria do Amaral, o "Pé de Boto". Ninguém sabia, a não ser poucos íntimos dos íntimos, que no lugar de Janilson Fonseca (Educação) entrava a irmã de Janilson Fonseca, Maura Fonseca (ambos parentes diretos de Pina Oliveira). E que, para substituir a técnica Graça Leão (Administração), entrava o ex-Vereador Alberto Amorim. Muito menos se sabia que Francisco Pantoja (à época, Vice-Prefeito e Secretário de Saúde) sairia e deixaria Regina Auxiliadora no "comando" da Pasta. Ora, isso tudo se constitui em mínimos exemplos, pois as peripécias e respectivos acordos, os quais produzem as mudanças de tabuleiro, pois as complicações somente poderiam ser expostas pelos íntimos acima citados, e estes são lacônicos de corpo e barba.

O ano de 2016 está a repetir os anteriores. E 2020 deverá repetir 2016; e 2024 repetirá 2020... Segundo apurou o Blog Poemeiro do Miri, desde o dia 31/03, as secretarias de Administração (que estava com Natanael Sousa) e Desenvolvimento Urbano... (chamada por 99% dos mirienses de Secretaria de Obras), que era liderada pelo Sr. Roberto Pantoja (ex-Pros, atual PP), o ex-Vereador Careca, estão sem comandos. A explicação é simples.

A mesma apuração do Poemeiro do Miri já verificou que o anterior e novo prefeito, Roberto Pina Oliveira (PT), estaria (na verdade está, mas só podemos enunciar "estaria") em conversas com setores da negociação partidária, no sentido de definir os titulares das duas pastas, no que respeita a apoios para a campanha eleitoral de 2016. Bem, é isso que sempre se fez. O Poemeiro do Miri não questiona isso; mas é possível perguntarmos:

a) E as pessoas do Povo, as quem sustentam este Município, ao precisarem de decisões que dependem da caneta e das malas dos respectivos Secretários, farão o quê? Ficarão sentadas nas portas desses prédios, aguardando até o dia em que os "tebas da política" local se acertarem e preencherem os espaços?

b) Se é verdade que o ex-Vereador Leão da Costa Leão (PV) está atuando na Sedin, por que ele não poderia ser o escolhido? Faltaria competência técnica e capital político para o campeão de votos de tantas eleições municipais?

c) Se o PCdoB, sigla liderada pelo ex-Secretário de Administração "Natan", irá indicar substituto de Natanael, por que não decidiu isso há umas semanas previamente ao dia 31 de março passado?

d) Se é verdade que a atual Vice-Prefeita, Carmozinha (..., ex-PV, atual Pros), está em negociação para preencher umas dessas pastas (ou as duas?), por que não definem logo, vez que o mercado de políticos profissionais de Igarapé-Miri está em plena decadência?

e) Se é verdade que o ex-Vice-Prefeito de Igarapé-Miri, Francisco Pantoja (..., ex-PMDB, atual PMN), está em negociação com Pina Oliveira para preencher umas dessas pastas (ou as duas?), por que não definem logo, uma vez que o mercado de políticos profissionais de Igarapé-Miri está em plena decadência? Esperariam o quê mais: os seus adversários se armarem de mais munição ou o Povo sofrer um pouco mais?

E agora, irão nos dizer o quê?



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Tenho dito e digo mais ainda!



domingo, 3 de abril de 2016

Obra "da Sesque": muito longe de um padrão satisfatório ou iniciativa eleitoreira?

Prof. Israel Araújo (Editor)
Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)
Cadeira 07. Patrono: Manoel Luiz Ferreira Fonseca
Mestre em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA)


Este servidor público municipal, em vários momentos, em suas paginas de rede social e em outros espaços de debates (caso da Rádio Comunitária Natureza FM, freq. 87,9 Mhz), se manifestou sobre o que acha(va) uma visível pressa na obra de asfaltamento da Avenida Sesquecentenário, avenida destruída no início de 2013 pela gestão Ailson "Pé de Boto" do Amaral, incluindo a destruição de arborização, a partir de Convênio de 2011 do município de Igarapé-Miri com a Eletronorte (Convênio PIRJUS-001-2011 – Contrato 4500085257). Assim que os trabalhos de aterramento se iniciaram, sob responsabilidade da gestão do prefeito de Igarapé-Miri Roberto Pina Oliveira (PT), em pouquíssimos dias o asfalto estava sendo aplicado; e asfalto aparentemente de qualidade bem inferior ao praticado, p. ex. nas estradas do Pará, via governo estadual. Mas era a obra "da Sesque", motivo de alegrias.

Muitas alegrias de moradores da cidade, castigados com tantas lamas e poeiras diárias. Veio uma chuva noturna e casas foram alagadas. Lá vão as pessoas reclamar nas redes sociais: indício inicial de que alguma coisa não estava bem ajustada "nos eixos". Mas, ajustes de calçadas resolveriam isso. Ocorre mais que isso. Assim que as máquinas saíam, em menos de 3 ou quatro dias, já tinha áreas asfaltadas com rachaduras. "Bão!!", diz este professor e editor do Poemeiro do Miri. Eu não queria acreditar no que se diz, sabiamente, e amiúde por aí: que a obra seria profundamente eleitoreira, em razão da enorme rejeição da pessoa de Roberto Pina e de lideranças de seu governo no que tange ao cenário das Eleições Municipais de 2016. Além disso, problemas aos montes, com as "informações" advindas da grande mídia (em regra, enti-PT) e que dão conta de envolvimentos de petistas em grandes escândalos de Corrupção; não só de petistas vivem povoadas essas operações da Polícia Federal, como a famosa "Lava Jato". Há grandes partidos envolvidos, sugerem as mesmas, até os pescoços. Por que o foco sobre o PT?, se questionam os militantes. Possivelmente, em razão do trabalho de fortes combates feitos sobre o PT e/ou sobre outros partidos de esquerda - ou que se dizem "de esquerda". É o que sugerem análises de entendidos na causa: uma velha relação das polícias, de agentes políticos, de membros do Poder Judiciário ante às figuras de determinados líderes partidários e de seus partidos, é o que se discute país afora.


E a obra da "Sesque", com a rejeição e estratégias de Roberto? E as impressões de que o trabalho seria de péssima qualidade ou, ao menos, de qualidade bem inferior àquele a quem nosso Povo tem direito (obra bem cara, diga-se de passagem)? Parece que este professor e editor estava certo em suas leituras. Vejam na postagem fundamentada do Blog A Província News, de Glayson Castro, cujo trecho inicial segue (as conclusões estão por conta de nós, leitores/as):



A Prefeitura Municipal de Igarapé Miri firmou convenio com a Eletronorte (Convênio PIRJUS-001-2011 – Contrato 4500085257) cujo objeto é a execução de serviços de pavimentação asfáltica em vias urbanas da cidade. No dia 22/12/2015, a Eletrobras Eletronorte emitiu Ordem de Serviço CE-EEM-0575/2015, autorizando a execução de serviços de pavimentação asfáltica da Avenida Sesquicentenário. O convênio celebrado estabelece o plano de atuação conjunta entre a Prefeitura de Igarapé - Miri e a Eletronorte, ficando a cargo da Prefeitura e do Governo Pina do PT a execução dos seguintes serviços: terraplenagem, escavação, lançamento, compactação, regularização do sub-leito para execução de base estabilizada granulometricamente , drenagem superficial com meio fio e sarjetas; essas atribuições, segundo Convênio PIRJUS-001-2011 – Contrato 4500085257, são de responsabilidade da Prefeitura e do Governo Pina do PT.
Ocorre que o Blog “A Província News” teve acesso ao Ofício CE-EEM-0118/2016 onde a Eletronorte cobra da Prefeitura e do Governo Pina do PT explicações e os motivos do governo municipal não ter feito sua parte, visto que, drenagem superficial com meio fio e sarjetas, por exemplo, fazem parte da contrapartida do governo municipal e que já deveria está pronto, mas que até hoje não foi feito pelo Governo Pina do PT.

O ofício relata a indignação da Eletronorte diante da irresponsabilidade do Governo Pina do PT, visto que, decorridos mais de 84 dias do início dos serviços de pavimentação, somente foram concluídos pouco mais de 51,% (cinquenta e um por cento) do contrato, ou seja, o Governo Pina do PT, somente realizou pouco mais da metade do que consta no contrato celebrado com a Eletronorte. A Eletronorte diz que a obra foi mal executada, o que acarretou, em diversos pontos da Avenida Sesquicentenário, problemas na capa asfáltica, como por exemplo, recalques e fissuramentos, o que, diga-se de passagem, é perceptível a todos os que transitam na Avenida Sesquicentenário. A Eletronorte faz um alerta no que se refere aos serviços de responsabilidade do Governo Pina do PT, quanto à falta de controle tecnológico do aterro utilizado, visto que, o aterramento, segundo a Eletronorte, foi escolhido de forma aleatória, sem o devido conhecimento do grau de compactação da base e suas propriedades, o que significa que a gestão Petista não teve o cuidado de fazer um serviço de qualidade para o recebimento da capa de asfalto, utilizando aterro de péssima qualidade em sem atender as exigências técnicas.

Consta no ofício que a Sesquicentenário, por se uma via dupla e com canteiro central, deveria o Governo Pina do PT, executar o mais breve possível os serviços de drenagem superficial e calçamento do canteiro central, na verdade, o que o Governo Pina do PT tem que fazer é construir um novo canteiro central, visto que no local não existe canteiro central.
(http://www.aprovincianews.blogspot.com.br/); integra da publicação está no citado Blog, com a devida fundamentação.



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Tenho dito e digo mais ainda!




sábado, 2 de abril de 2016

Filiação partidária e disputas eleitorais no limite do 02 de abril (nada a ver com o primeiro de abril)

Prof. Israel Araújo (Editor)
Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)
Cadeira 07. Patrono: Manoel Luiz Ferreira Fonseca
Mestre em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA)





O Blog Gazeta Miriense tratou, no dia 31/03, da questão do fim do prazo para filiação a partido político como condição para que uma pessoa esteja nas disputas por cargos de Prefeito, Vice-Prefeito ou Vereador(a), nestas eleições de 2016, a acontecer dia 02 de outubro de 2016. Vejamos:


Se você pretende se candidatar a prefeito, vice-prefeito ou vereador nas Eleições Municipais de 2016 deve estar com a filiação aprovada pelo partido político até este sábado (2). Mas se o Estatuto do partido estipular prazo superior, vale o que está definido na regra interna dessa agremiação. O artigo 9º da Lei das Eleições (Lei n° 9.504/97) estabelece que o candidato deve possuir domicílio eleitoral, na circunscrição onde irá concorrer, um ano antes do pleito, pelo menos. Afirma ainda que deve estar com a filiação aprovada pelo partido, no mínimo, seis meses antes da data da eleição. Antes da Reforma Eleitoral de 2015 (Lei nº 13.165), o postulante a candidato deveria estar filiado ao partido pelo menos um ano antes da eleição. No Brasil não existe possibilidade de candidatura avulsa. A única via para participar da vida política em cargos eletivos é buscar o voto dentro de um partido. Escolher o partido é importante e não parece fácil na atual turbulência política em que vive o Brasil. São 35 partidos habilitados, mas a maioria deles tem sofrido grandes baques com as cassações de mandatos, investigações policiais, denúncias criminais e o bombardeio diário da imprensa. (...)


Portanto, a coisadefinida. Sem ter se filiado ao partido, isto é, a um dos 35 existentes no país, não se pode disputar as Eleições. E aí, para finalizar estes brevíssimos escritos, a tarefa de (tentar) entender a relação entre pessoas e partidos, no Brasil, só pode ser mais ou menos bem sucedida após a decifração da seguinte relação "amorosa":






É hora de ir embora e lhe deixar a sós, com seus pensamentos.



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Tenho dito e digo mais ainda!