quinta-feira, 20 de julho de 2017

PROJETO “MEIO-DIA”: ONTEM TEVE ACADEMIA DE LETRAS, DJS. DINHO, PERCIVAL E DARLAN; HOJE TEM ROCK E CANTOR PINDUCA

Israel Araújo (editor, poemeiro@hotmail.com) 


(Integrantes da AIL, da esq. p/ dir.: Maelson Machado, Israel Araújo (óculos), Antonio Marcos Ferreira (chapéu), Paulo Almeida (óculos) e Nazaré Ferreira; foto: Maelson Machado)


A Academia Igarapemiriense de Letras (AIL) esteve fazendo sua apresentação no Projeto Meio-Dia, a maior atração profana da Festividade de Sant’Ana 2017, já que a definição das maiores atrações no plano do religioso seria bem difícil de realizar. E não somente por isso, temos de ressaltar. A AIL, fundada em 2015 e apresentada ao povo igarapemiriense nesse mesmo Projeto, se fez presente com os seguintes Imortais: Israel Fonseca Araújo e Antonio Marcos Quaresma Ferreira (atuais Presidente e Vice, na ordem), Poetisa Nazaré Ferreira, Patrich Depailler Moraes, Maelson Machado, Diego Monteiro e Paulo Sérgio de Almeida Corrêa (Presidente eleito, cujo mandato se inicia em 25/07). Foram divulgadas várias obras de autoria dos integrantes da AIL, com destaque para a Antologia "Diversidade", a primeira da Academia, lançada em junho/2017, em Igarapé-Miri, pela Editora CRV (Curitiba-PR); a obra reúne trabalhos de 08 dos atuais acadêmicos do Silogeu e está à venda na:

Farmácia Nossa Sra. de Nazaré (Ig.-Miri)
Livraria Fé em Deus (Ig.-Miri)
Sede do Sintepp (Ig.-Miri)
No IFPA (Abaetetuba)
Em Belém, na UFPA
Em breve, em Cametá (sede do Campus da UFPA)
E com os autores/as

Durante as várias apresentações feitas pelos Imortais, houve significativa audiência do público, com demonstração de aplausos em vários momentos, sobretudo quando Maelson Machado declamou trabalho das penas de seu pai, o ilustre poeta Manoel Machado.



(Integrantes da AIL, da esq. p/ dir.: Maelson Machado, Paulo Almeida (colar), Israel Araújo (óculos), Diego Monteiro, Nazaré Ferreira e Antonio Marcos Ferreira (recitando); foto: Maelson Machado)

Os Djs Dinho e Percival, de Botafogo e Flamengo Saudade, reviveram tempos idos dos fundadores das citadas aparelhagens, as quais fizeram sucessos em décadas passadas. O encerramento da tarde ficou por conta do DJ. Darlan, da Carroça da Saudade, que levantou o publicou e sacudiu a Ponte, e a Praça “Pe. Henrique”, tbm. Além das belíssimas interpretações da Banda do Meio-Dia, que se apresenta quase todos os dias.


BANDA FAZE BETHA E PINDUCA

No dia de hoje, 20/7, também chamado de “dia do Amigo”, teremos shows de Rock, com destaque para a apresentação da Banda Faze Betha, de músicos igarapemirienses, que integram o circuito Rock Miriense, já consagrados junto a seu público seleto. O mesmo se dá com a Banda Alpha, a qual não participará do Meio-dia, neste ano, em razão de luto de dois de seus líderes (Fábio “Binho” e Fabrício), segundo fonte da citada banda confidenciou a este Blog.

A atração principal de hoje será, a se confirmar, a vinda do Cantor Pinduca (Aurino Quirino Gonçalves), com sua consagrada banda, os quais devem realizar já conhecido e contagiante show regional, de Carimbó, assim como tem sido em vários outros momentos.

E tem a Banda do Meio-Dia, tem cantores(as) da terra, terá Nazareno e Banda Moral, no final do Projeto 2017, e mais/mais.

Parabéns, ao Mestre Patrich Moraes e a todos/as que fazem esse importante projeto cultural ir adiante.

____________________

E vamos dizendo mais e mais.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Senadoras/es "da resistência": no Senado Federal, elas e eles representaram quem, mesmo?

Prof. Israel Araújo
(Editor; poemeiro@hotmail.com)


(Divulgação de redes sociais)


No dia de ontem, 11 de julho de 2017, o Senado Federal deu aval para que Michel Temer (PMDB-SP), que atualmente está usando a Sala da Presidência da República Federativa do Brasil, sancione uma "Reforma" na Consolidação das Leis Trabalhistas deste país. Defensores dos atuais governistas falam que a "reforma" trará "modernização" e, opositores/as (sobretudo militantes sindicalistas, trabalhadores desempregados, assentados, ruralistas, enfim, a classe trabalhadora representada em movimentos sociais), falam de "retrocesso".

Este editor, em particular, acredita que uma das linhas-mestras dessas mudanças é o enfraquecimento das lutas da classe trabalhadora. Por quê?

Porque, dentre outros resultados, a "reforma" institui o fim do desconto de um dia de salários de cada trabalhador(a) do Brasil, em favor de Sindicatos (parte desse valor é destinado às confederações,centrais...); enfraquecendo financeiramente os sindicatos (acreditam eles), os mesmos teriam menor poder de discussão com as categorias que representam, maiores dificuldades de "fazer a luta", de resistir. Assim, os governantes, quando tivessem de enfrentar tais desconfortos (caso de agora, nestes anos, com as "reformas" do Ensino Médio, da Previdência e Trabalhista), teriam menor desgaste diante das categorias, pois as mesmas estariam menos fortalecidas. Outro motivo, é que as "negociações" podem vir a ser realizadas pelos trabalhadores com seus "patrões", sem que os mesmos precisem estar filiados a sindicatos. Ou seja, mais uma vez é a tentativa de deixar os sindicatos à parte, aparentemente sem poder de enfrentamento (acreditam eles).

Para citar apenas dois aspectos. É a direita mais retrógrada em ação, em defesa dos ricos, do Capital, sempre tentando esmagar a cabeça da classe trabalhadora. Temer seria um operário desses interesses e, acreditam muitos, seria bem agradado por isso. Ocupar a Sala do 3º Andar já é um afago e tanto, não?

Oposicionistas do governo de Michel Temer falam em "golpe na Democracia" para o processo de investigação e cassação que foi aceito, aberto, por Eduardo Cunha (aliado fortíssimo de Temer, que hoje está preso), e que levou à casação da ex-presidente petista, Dilma Rousseff. Dizem os atuais adversários de Temer (que foram bem aliados seus, no passado de ontem) que o "golpe" não foi contra o Partido dos Trabalhadores/as, no sentido de retirá-lo da Presidência da República, mas, sim, contra a própria Democracia brasileira. E, aceite-se uma Tese ou outras, o certo é que "reformas" vieram a reboque, sob um discurso que prega (vomitado pelo PMDB, PSDB, DEM, PSD, PP, PSC...) uma "travessia", pois se instalariam, dessa maneira, as "mudanças que o Brasil precisa", segundo dizem eles/as reiteradamente.

A seguir, transcrevemos uma das publicações que repercutem(tiram) essa "vitória" de Temer, no Senado (ele já venceu (??) os trabalhadores e os estudantes, com a "Reforma do Ensino Médio"); a publicação do Grupo Abril, via VEJA, é bem emblemática, em razão dos gigantescos esforços bem recentes dentro das estratégias políticas que levaram à cassação do Mandato de Dilma Rousseff (PT), em 2016. Confira a de ontem: 



O QUE MUDA COM A APROVAÇÃO DA REFORMA TRABALHISTA

Projeto aprovado no Senado nesta terça-feira depende apenas da sanção de Michel Temer para entrar em vigor; alterações passam a valer em 4 meses

Por Felipe Machado
11 jul 2017, 22h07 (Publicado em 11 jul 2017, 20h21)


O projeto que altera a reforma trabalhista aprovado no Senado nesta terça-feira altera mais de cem pontos da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), publicada em 1943. O eixo central da proposta é permitir que as negociações entre empresas e empregados, ou entre sindicatos e empregados, tenham valor legal, o chamado “acordado sobre o legislado”.
Para os críticos da reforma, essa liberalidade permitirá negociações que reduzem direitos dos trabalhadores. Já os defensores da reforma alegam que ela atualiza uma legislação envelhecida e protecionista, abrindo caminho para um ambiente de maior geração de empregos.

Além de dar força para as negociações, a reforma permite altera limites já estabelecidos, como duração de contratos temporários, trabalho autônomos e atuação dos sindicatos, além de criar novas regulamentações – para home office e trabalho intermitente.

Especialistas contrários à proposta dizem que o espaço maior para a negociação, na verdade, desprotegerá o trabalhador, e apontam que as mudanças na lei também vão restringir o acesso a reparações através da Justiça do Trabalho. O texto, encaminhado ao Congresso no início do ano, ainda vai para sanção do presidente Michel Temer antes de ser publicado e entrar em vigor. As mudanças começam a valer quatro meses após a publicação no Diário Oficial da União. 

A seguir, as principais mudanças da lei trabalhista, segundo especialistas consultados por VEJA: [fizemos prints do texto, em razão da formatação do mesmo]




(http://veja.abril.com.br/economia/o-que-muda-com-a-aprovacao-da-reforma-trabalhista/)


(http://veja.abril.com.br/economia/o-que-muda-com-a-aprovacao-da-reforma-trabalhista/)


______________________
Vamos dizendo o que podemos.

domingo, 9 de julho de 2017

O que esperar de (ou o que seria um) Governo de Peso? (falas populares)

Prof. Israel Araújo
Editor; poemeiro@hotmail.com


“Eles acabaram com tudo, em apenas seis meses”
(De um lúcido Cidadão igarapemiriense, em uma das agências de banco da cidade)


(O que seria um governo "de peso"?; fonte: www.al.sp.gov.br)



Uma resposta à pergunta, não-pergunta, que dá nome ao título desta brevíssima reflexão, pode estar na charge-síntese, acima transcrita. Tratar-se-ia de uma boa barcada de "parceiros", todos bem agasalhados pelo Chefe de Governo, e que não parecem ajudar em nada: enquanto o chefe maior está "trabalhando", seus aliados tornariam ainda mais pesada a cruz carregada pelo governante. Simbologias com a Semana Santa e ligações de sentido com a estada de Jesus Cisto nesta Terra, sua missão etc., tudo isso, claro, tirem as conexões para um campo do "nada a ver".

Ora, estamos tratando de Igarapé-Miri, onde o povo pobre, quem sabe "os pequeninos" de Jesus (alguém poderia dizer) estão bem castigados com uma cidade precarizada, às escuras, seriamente esburacada em suas ruas centrais, com as periferias quase intrafegáveis, onde parte do povo igarapemiriense não vê a tão esperada "luz" no fim de túnel - ou ao virar a esquina. Jovens pobres e negros morrendo todo dia, vitimados pela sempre crescente violência urbana, assim como o povo dos meios ribeirinhos/rurais, as nossas ilhas;pura  extensão dos conceitos de "urbano", de "cidade".

Espécie de o "mito que é tudo" e não é nada. Em uma transposição caricata de que não dá para passar pelo Bojador. Que a dor está sendo cada vez mais crescente. Atravessar esse "mar" miriense, rumo a um tempo de esperanças? Eita situação a nos circunscrever tanto... Já sabemos de décadas: a vida deste Povo em muito depende das governanças que se instalam aqui. E "aqui" significa nesta terra "de Sant'Ana".

Seis meses de governança de Ronélio Quaresma (o Toninho Peso Pesado, PMDB) já podem, sim, dizer muita coisa sobre o que esperar dos meses mais difíceis, ou seja, os quem estão por vim, pois o segundo semestre pode ser menos bondoso no que tange às remessas de recursos do Governo federal (e, isso, em uma país de crises). A fala-epígrafe disposta acima foi capturada ao acaso, sem que a fonte do Poemeiro do Miri precisasse indagar o que fosse, e pode mesmo ser o termômetro de um sentimento, deprimido, da autoestima miriense às portas da época em que essa "estima" mais alto se mostra: o começo da Festividade de Nossa Senhora Sant'Ana; festividade essa que não é termômetro da experiência administrativa, de governo nesta querida cidade, mas que dela recebe, sem dúvida, sérios reflexos.

Além das muitas centenas de igarapemiriense que tendem a se sentir usados/as, ao se tornarem servidores contratados/as por um ano, começarem a trabalhar entre março e abril (talvez não cheguem a receber de modo correto) e, depois, são desligados abruptamente do Quadro de Pessoal, além disso tudo (o que já é muita coisa), tem a Praça Padre Henrique, símbolo desta cidade e dessa festividade, caindo aos pedaços (sentido denotativo); tem parcela considerável do funcionalismo municipal que chega à metade do mês talvez sem receber seus salários (o mais básico de tudo); tem-se (distanciamento, para não adotar o "temos", pela dialogicidade deste), tem-se um governo marcado por lideranças políticas que defendem Michel Temer (PSDB-SP), que atacam mirienses nas redes sociais e que, por isso mesmo, DEFENDEM AS "REFORMAS" DA PREVIDÊNCIA e trabalhista.

Isto é, defendem a destruição de direitos do Povo pobre, que é, exatamente, o Povo pobre do Norte/Nordeste do Brasil (acima de tudo, claro). Vejamos: este nosso Povo, vocês e eu, neste mês mágico para a nossa Terra, estamos bem apertados em termos de esperanças.

E ainda tem as mobilizações de bastidores, as sugestões de nossas fontes, as quais apontam para os primeiros rachas entre Prefeito e Vice-Prefeito de Igarapé-Miri de hoje, modelo bem traçado em passados não tão distantes (governos de Miguel Pantoja/Aladim; Mário Leão/Joca; Dilza Pantoja/Carmem Pantoja; Pé de Boto/Edir...), em cujas arquiteturas, já sabemos, havia grande parte das bases que hoje são vistas em torno da Praça Sarges Barros.

Se as famílias de João de Sarges Barros e do "Senador Garcia" pudessem vim à praça pública, nestes dias, teriam muito o que reclamar, não?

Ah, um pouco de poesia:



ULISSES
(Fernando Pessoa)

O mito é um nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É o mito brilhante e mudo –
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.
Este, que aqui aportou,
Foi por não ser existindo.
Sem existir nos bastou.
Por não ter vindo foi vindo
E nos criou.
Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade.
E a fecundá-la decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada morre.
 (Fim)


MAR PORTUGUÊS
(Fernando Pessoa)

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

(Fim)







segunda-feira, 3 de julho de 2017

Conselho de Alimentação Escolar de Igarapé-Miri tem nova composição: Sintepp e STTR conquistaram a Presidência

Israel Araújo (editor; poemeiro@hotmail.com)


(Prof. José Moraes Quaresma (do Sintepp), de camisa branca, e Eliezer Santos, presidente do STTR; Presidente e Vice-Presidente do CAE Igarapé-Miri 2017-2021)


Na manhã de hoje, 03 de julho de 2017, foi realizada a Posse e Eleição do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) em Igarapé-Miri, quadriênio 2017-2021, depois que os quatro segmentos elegeram ou indicaram seus representantes (Governo, Trabalhadores em Educação, Sociedade Civil Organizada e Pais/responsáveis). Eleitos(as) os 07 Titulares e mesmo número de Suplentes, foi a vez de, nesta manhã, dar  posse aos 14 e eleger a Presidência e a Vice-Presidência do colegiado.

(Conselheiros/as durante o ato, no Auditório da SEMED)


Para a realização do ato, o governo mobilizou o Secretário de Governo, Gelffson Brandão Lobo, e a Sra. Vânia Machado, anunciada pelo governo Peso Pesado como Secretária Adjunto de Educação de Igarapé-Miri. No entanto, esse cargo ou essa função não existe em lei municipal, em Igarapé-Miri. Além destes, os técnicos Daniel Gonçalves e Rosinaldo Souza, este último já há muitos anos atuante no assessoramento aos conselhos escolares e equivalentes, junto às gestões da Secretaria de Educação de Igarapé-Miri (SEMED).

Teve os discursos dos secretários, teve chateação, mas teve, acima de tudo, a eleição. Antes dessa, o Poemeiro do Miri teve acesso a fontes que garantiram ter havido apuros dentro do ninho governista durante a definição dos sete Titulares. A questão era conseguir ao menos quatro assentos que pudessem garantir a Presidência do CAE. Para isso, até mesmo membro da gestão teria se socorrido ao padre, ao Pároco, tentando conquistar uma vaga via Paróquia, para poder aumentar as forças do governo Pesado dentro de um colegiado que deve, em essência, fiscalizar o Governo Pesado no que diz respeito ao sagrado direito que nossas crianças e adolescentes têm de se alimentar bem nas escolas. Só isso.

Mas o governo não conseguiu o mínimo de quatro votos. Por consenso entre várias partes, uma Chapa foi apresentada e recebeu seis dos sete votos em disputa.

Foram eleitos Presidente e Vice-Presidente os senhores José Moraes Quaresma e Eliezer Sousa dos Santos, nessa ordem. O primeiro, representando o Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores/as em Educação Pública do Pará) e, o segundo, representando o STTR (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Igarapé-Miri). Ambos os sindicatos têm uma longa estrada de lutas e resistência em prol da agricultura, com destaque para o STTR, que organiza a luta pela agricultura familiar nas bases. Essa vertente da agricultura deve ser contemplada com, pelo menos, 30% (trinta por cento) dos recursos do Programa de alimentação escolar.

Em razão de sérios problemas que estariam sendo cometidos na aquisição dos alimentos escolares nos últimos tempos, na aquisição da "merenda" escolar, agricultores já foram buscar socorro ao Promotor de Justiça Daniel Menezes Barros. E denunciaram supostas irregularidades na aquisição de alimentos aos escolares, já em meados deste primeiro semestre letivo de 2017.

A oferta de alimentação escolar foi um dos grandes dramas enfrentados pelos estudantes da rede de ensino de Igarapé-Miri, só não ficando atrás do caos instalado no Transporte Escolar do governo Peso Pesado. Depois que as aulas iniciaram, por volta de março e até já nos meados de abril, as notícias em grupos de "zap/zap" se alastravam, dando conta de que as crianças vinham sendo dispensadas por volta de 09h, 09:30h, justamente por falta de... "merenda" escolar.

Hoje foi realizada a Eleição da Nova Direção do Conselho Municipal de Alimentação Escolar, onde tivemos a oportunidade de eleger uma Chapa composta por mim José Júnior (Presidente)​ e Eliezer (Vice-Presidente). 
Quero agradecer a Deus primeiramente, e aos demais conselheiros que nos confiaram essa missão. E vamos trabalhar...
(Prof. José Moares Quaresma, Presidente  do CAE)



PONTO CHATO

Mas, nem tudo é bom de ser narrado. Em uma breve intervenção, o presidente do STTR Igarapé-Miri, Eliezer Santos, disse ter se sentido ofendido pelas falas do Secretário do Governo, Gelffson Lobo, pois Lobo teria tentado "ensinar pai nosso a vigário", quando disse à platéia sobre a atuação dele mesmo, no CAE, no ano de 2001. Eliezer garantiu que queria falar ainda na presença de Gelffson, mas este já teria saído do auditório. Controvérsias à parte, o certo é que as falas do governo, sobretudo a de Vânia Machado, não foram bem recebidos por boa parte dos presentes. Machado fez insinuações, no modelo indiretas, ao dizer que as pessoas, antes de "falar", deveriam buscar saber junto ao governo, ao Secretário; disse que ela estaria trabalhando "ao lado do professor Carlos" à frente da SEMED.

As tais prováveis indiretas soaram muito mal, uma vez que o Sintepp tem encaminhado documentos desde janeiro até 29 de junho passados, mas a SEMED não estaria respondendo. Inclusive, nos programas do Sintepp na Rádio Natureza FM (Momento Sintepp, sábados, de 15 às 16h) e no Blog do Sintepp (sinteppemigarapemiri.blogspot.com) o que mais se encontra  são informações, posicionamentos, os quais dão conta de que o Governo Peso Pesado não responde, não dialoga, não desce de sua sugerida intransigência.

São vozes em disputa.

_____________________
E vamos dizendo mais e mais.