quarta-feira, 15 de abril de 2015

"PESQUISAS" ELEITORAIS: SIMULAÇÃO DE DADOS OU FALSIFICAÇÃO DOS MESMOS DEVE SER QUESTIONADA NA JUSTIÇA

Israel Araújo
(Editor)


Em tempos de disputas eleitorais em qualquer cidade do Brasil é preciso que se tenha toda a sorte de cuidados. Cuidados dos mais redobrados devem ter aqueles/as que trabalham no campo da produção noticiosa, como os jornalistas profissionais e pessoas "comuns", que publicam nas redes sociais e blogs, por exemplo. Como o pleito é de todo submetido às restrições da Justiça Eleitoral e/ou Justiça Comum, é preciso observar que as produções podem vir a se objeto de contestações por parte de coligação e/ou partidos políticos.

Esta nossa posição externada se deve ao fato de que já estamos em pleno jogo de empurra-empurra e as estratégias usadas para a captação de votos nem sempre são as mais lisas ou respaldadas na éticas e na prática do respeito... inclusive respeito à legislação. É possível registrar, inclusive, que há muita possibilidade de as atitudes imorais serem tomadas exatamente em função de alguns tentarem levar vantagem sobre uma (acreditada por muitos...) ignorância (sig. desconhecimento) acerca da existência de leis e normas a cumprir (ex. Lei 9.504, de 30/09/1997).

A veiculação de pesquisas eleitorais ou a insinuação de que pesquisas "teriam sido" encomendadas, por exemplo, e que "A" ou "B" está na frente, lidera etc. não pode ser feita sem que a responsabilização de quem o afirma seja apurada pela Justiça Eleitoral. Dizer em uma chamada de chama de jornal/revista ou em uma manchete de Blog que "Fulano está na Frente" ou "Beltrano lidera pesquisa em...." não pode ser visto apenas como uma "besteira" que foi feita, sem intenção de atingir um ou outro, uma ou outra.

A eleição é uma das disputas que mais mexem com o íntimo das pessoas, seus projetos pessoais, coletivos, desejos de poder ou intenções de outras maneiras. Não há de se esperar que coligações por ventura prejudicadas fiquem caladas. O pleito suplementar de Igarapé-Miri, em 2015, começou a experimentar essas "jogadas de mestres", que só fazem diminuir (em lugar de  engrandecer) a nossa castigada vida pública miriense. Nos dias de ontem (14/4) e hoje, 15/04/2015, o Blog Folha de Igarapé-Miri, do historiador Glayson Castro, já registrava uma publicação que, possivelmente, levará coligações adversárias à de Toninho (PMDB) a procurar a reparação de danos via Justiça Eleitoral. Isto é, as campanhas de Darlene Pantoja (PSD), Joca Pantoja (PPS) e Roberto Pina (PT) já têm uma primeira munição para usar ou problema para com ele lidar.

Segue a postagem que fala em "pesquisas?" nesta Eleição Suplementar (o Poemeiro do Miri não identificou pesquisa registrada na Justiça, que pudessem respaldar uma publicação em seu Blog):






Dizem por aí que foi realizada uma nova pesquisa eleitoral sobre a eleição suplementar do dia 17 de maio que acontecerá em Igarapé-Miri, mas resultado é diferente do último levantamento realizado, a mais ou menos um mês atrás. Na pesquisa anterior Pina estava em primeiro lugar, com o empresário Joca em segundo, seguido pelo Prefeito interino Toninho e com Darlene Pantoja em último lugar.

(Roberto Pina - PT; reprodução do Blog Folha de Igarapé-Miri)


Quanto ao Poemeiro do Miri, estamos aguardando para ver se as demais Coligações irão se manifestar ou se, caso alguma busque a Justiça, o que esta decidirá.


Digo e digo mais ainda.





(Fonte: http://folhaigmiri.blogspot.com.br/; acesso em 15/04/14)





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