terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Livro publicado "Educação, História e Linguagens" (digital, gratuito)

Conheça a íntegra de "Educação, História e Linguagens: polivalência de saberes na contemporaneidade", livro acadêmico digital, gratuito, organizado pelos pesquisadores professores Dr. Fernando Jorge Farias (Ufpa, CUMA), Dr. Israel Fonseca Araújo (Seduc-PA, GEDUERN) e Dr. Marinaldo Pantoja Pinheiro (Seduc-PA, UEPA); publicação de dez. 2024, após avaliações de pares, conta com índice remissivo, DOIs e Conselho Editorial (nacional, internacional). A íntegra da obra, que traz 22 capítulos produzidos por doutores(as), mestres(as) e demais pesquisadores e pesquisadoras, pode ser encontrada, clicando-se, neste link.

Arte: Capa de Livro/Editora Itacaiúnas (2024)

Pelas palavras do prefaciador, prof. Dr. Mário Allan da Silva Lopesa obra organizada por Fernando Jorge dos Santos farias, Israel Fonseca Araújo e Marinaldo Pantoja Pinheiro, Educação, História e Linguagens: polivalência de saberes na contemporaneidade, aborda três grandes campos que são muito caros para a cientificidade brasileira. No que concerne às discussões culturais, pesquisas na área da educação, história e linguagens tem mostrado um universo de saberes que estão, não só no presente, mas também no passado, nas instituições, nas florestas, nas rodas de conversas, nos terreiros, entre outros espaços que por muito tempo ficaram à margem da história humanaNesse sentido, esta obra tem muito a nos dizer, além de nos preparar para um debate onde Educação, História e Linguagens estejam agindo em sinergia, compreendendo que a condição humana vai além de dados e modelos prontos de ciência, pois está em constante mudança, a todo momento, também nos permite entender que as culturas que fazem parte da vida humana, se tornam matéria de análise e de discussão desses campos, construindo assim novos conhecimentos.[...]

domingo, 5 de janeiro de 2025

Secretários do governo Pina.4; sobre os secretários (Editorial)

Pina não tem Mulher em seu Secretariado, no anunciado governo 4. O termo "secretariado" pode ser entendido como um substantivo masculino, mas, entenda-se, pode muito bem - e deve(ria) - ser composto também por mulheres; ministérios (plano federal) e secretariados estaduais/distrital também podem e dever se formados por mulheres. Roberto Pina (PT) e Marcelo Corrêa (MDB) iniciam a segunda gestão, pois foram reeleitos em out. 2024 com larga vantagem sobre Keynes Silva (União Brasil) e demais concorrentes.

Ao ser anunciado o secretariado, conjunto de auxiliares diretos de um prefeito(a), de imediato saltou aos olhos o fato de que - nas Secretarias Municipais - nenhuma mulher estava para conduzir o posto no "primeiro" escalão de governo. Destaque-se que, em 2021, ao iniciar seu mandato 3 Pina tinha Ana da Vila (vereadora licenciada) na Assistência Social e Nazyanne Pena (advogada) na pasta da Saúde. E que findou seu mandato, em 31.12, com a professora Leila Pinheira na pasta da Assistência.

É sabido até dos postes citadinos (não contém ironia) que as forças políticas e econômicas comandam os governos, Brasil afora; que, ainda, há escolhas pessoais de prefeitos(as) nessas definições. Mas as lideranças políticas, locais e estaduais, que praticamente definem os Secretários em cada prefeitura, bem sabem que nos quadros partidários há mulheres competentes para poder somar nas conduções governamentais. Ou será que as mulheres, nas agremiações partidárias, só "servem" para os dribles na justiça eleitoral com preenchimentos estatísticos e cumprimento de cota de gênero? Se um partido tradicionalmente de esquerda, o Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, não prioriza o fortalecimento político da mulher, vamos esperar que a direita e a extrema direita o faça?

Não há avaliações pejorativas ou coisa similar, neste Editorial, em relação aos homens secretários do governo Pina.4, nem o seria se fosse de outro prefeito ou de outra prefeita, mas há um alerta; uma reflexão posta. Ainda lembramos do Ministério do "presidente" Michel Temer e do de Jair Bolsonaro? Quais críticas fizemos, todos(as) nós? pois é; a coerência bateu às portas de nossas cidades amazônicas. Será que estamos diante de uma tendência, no sentido de nossas pequenas cidades da periferia do Capital, em ter as mulheres escanteadas e relegadas a "cartas na manga" para provar à cega Justiça burguesa nacional que estamos cumprindo as leis? Ao custo de quê? Quais os resultados históricos e políticos, sociais e culturais, visíveis daqui a umas três décadas, vamos constatar?

Anunciado e empossado, eis o Secretariado para 2025-2028 de Roberto Pina Oliveira:

Janilson Oliveira, professor (funcionário público). Secretário de Educação, pela quarta vez (foi reconduzido);

Elton Santos, policial penal (funcionário público). Secretário de Cultura, Desporto e Lazer, pela primeira vez (foi Diretor, na gestão 2015-2016);

Moabe Roberto Freitas, Auxiliar de escritório (*). Secretário de Assistência Social, pela primeira vez;

Francisco Santana Dias, servidor público. Secretário de Saúde, pela segunda vez (foi reconduzido);

Ismael Fonseca Araújo, agricultor familiar. Secretário de Agricultura, Desenvolvimento Econômico e Pesca, pela segunda vez (foi reconduzido);

José Maria Lobato Júnior. Secretário de Finanças, pela segunda vez (foi reconduzido);

Nelcy Aquino. Servidor Público. Secretário de Planejamento e Gestão, pela segunda vez (foi reconduzido);

Sílvio Antônio Corrêa. Secretário de Saneamento, Desenvolvimento Urbano, Habitação e Infraestrutura, pela segunda vez (foi reconduzido);

Luís Fernando Miranda. Secretário de Administração; 

Gilberto Luís Xavier. Professor (Servidor Público) e Administrador Público. Secretário-Chefe da Controladoria e Ouvidoria-Geral do Município, reconduzido;

José Roberto S. Corrêa. Ex-vereador. Secretário de Meio Ambiente;

Domingos Nonato. Advogado e professor (funcionário público). Procurador-Geral do Município;

Joana Soraia Serrão. Servidora pública. Chefa de Gabinete.

(*) Segundo dados do sistema DivulgaCand, da justiça eleitoral (de onde retiramos informações oficiais sobre ocupação referente ao agora Secretário), Moabe Roberto tem 25 anos, sendo, nesse caso, possivelmente o Auxiliar Direto do Prefeito mais jovem dessa quarta gestão de Roberto Pina.

Curiosidades. Nessa atual composição, as forças políticas ligadas ao MDB local/estadual perderam uma importante Secretaria, a de Assistência Social. A mesma passou a uma espécie de "cota" do Republicanos, em visível vitória da articulação do Pastor Josias Roberto Freitas (Assembleia de Deus). Mas o mesmo MDB ganhou a pasta de Meio Ambiente, que estava com o ex-vereador José Clodoaldo Silva (ex-PL). O partido Avante ganhou duas Secretarias, em suas articulações. A de Administração (que estava com o PT) e a de Cultura/Desporto/Lazer (que estava com o  PC do B).

Perdendo a de Administração, o PT manteve várias pastas e ainda "ganhou" a de Saneamento, Desenvolvimento Urbano, Habitação e Infraestrutura (pois seu Titular não seria filiado ao partido).


E qual a ideia ou tese que um prefeito poderia bancar, nesses momentos, quando de tais definições? Seria aumentar a musculatura de seus braços políticos, a ponto de definir limites à vivacidade dos que mandam nos partidos etc., pois, se assim continuar, amanhã nem mais terá mulher com coragem de entregar seu nome às urnas municipais; por quê? Porque quem muito apanha perde as forças ou fica doente; e quem tá fraca ou adoecida não corre rios, ilhas, ruas, "becos" e ramais para ajudar a eleger prefeito(a).

sábado, 4 de janeiro de 2025

"Minha sogra, será que vou ter meus filhos?", indagou Maelson Santos! (#928)

Arte: Portal Jacundá; a arte mostra o acusado Elizeu sendo preso (à esq.) 
À dir., o prof. Maelson Santos e seu instrumento musical


Hoje faz um ano da morte do
prof. Maelson Santos. Na Live que realizamos neste dia, várias falas foram contundentes em relação à inocência do professor "MURALHA", músico, professor de Física, capoeirista graduado, servidor na Escola de Artes em Igarapé-Miri, Pará. Inúmeros testemunhos foram trazidos à baila no espaço do Canal "Rádio Poemeiro do Miri" (You Tube); a íntegra da live, roda de conversa, está aqui (reveja a Live sobre 01 ano da covarde execução do Prof. Maelson Santos "MURALHA").

À certa altura das falas, a ex-sogra de Maelson, Flávia Corrêa, relata que o mesmo, ao chegar à casa dela - fugindo de ameaças e sob forte medo de ser morto, em Belém, indagou o seguinte: "Minha sogra, será que eu vou constituir minha família e ter meus filhos?"...

Uma das matérias deste Blog, sobre o fato/assassinato, está disponível neste link (clique aqui para ler).

Outro lado. O editor-fundador deste Blog já franqueou espaço gratuito à defesa do acusado Elizeu para, querendo, apresentar sua versão, seus argumentos de defesa em live etc. Até este momento, não há posição da parte defensiva no sentido de participar de entrevista ou algo similar, neste Blog. Mas o espaço segue aberto.


#execucao

#professor_Muralha

#maelson_santos

#muralha

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Prof. Antônio Marcos: "Brasil, de modelo escravista à sociedade capitalista dependente" (#927)

BRASIL, DE MODELO ESCRAVISTA À SOCIEDADE CAPITALISTA DEPENDENTE: COMO SUPERAR ESSES DESAFIOS?


Antônio Marcos Quaresma Ferreira (foto: arquivo do autor)

Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)

Professor e Escritor. Mestre, Especialista e Graduado. Filósofo.

Vereador em Igarapé-Miri (PA), pelo Partido dos Trabalhadores(as)

 

A história social do Brasil desde seu início foi marcada pela diferença de classes, onde de um lado estiveram os dominadores e de outro os dominados. Foi assim desde a colonização, passando pelo período de escravidão, até a estruturação e consolidação da sociedade capitalista atual.  Foi nesse território de desigualdade que o país viu emergir uma nova categoria de classe totalmente à margem de da dignidade social, isto é, pessoas tratadas como “subgente”, obrigadas sobreviver de atividades informais e eventuais. Souza (2009) classifica esse seguimento como a “ralé da sociedade”.

Autores como Florestan Fernandes (1920-1995), Paul Singer (1932- 2018) e Darcy Ribeiro (1922-1997) destacam a escravidão como elemento importante para a compreensão da desigualdade social brasileira e descrevem a transição do modelo brasileiro de sociedade escravista à sociedade capitalista (dependente).

Darcy Ribeiro (1995), ao discutir essa questão da estratificação social no Brasil constrói um organograma que permite compreender a sociedade brasileira dividida em classes: dominantes (constituídas por: patronato- representado pelo setor oligárquico “senhorial parasitário” e 2) patriciado - empresarial contratista), setor intermediário (esses constituem-se de: autônomos - profissionais liberais e pequenos empresários e dependentes –funcionários e empregados), classes subalternas (estas, segundo o diagrama de Ribeiro, são constituídas de campesinato - assalariados rurais, parceiros e minifundistas e operariado (fabril e serviços) e Por fim, as classes oprimidas que para ele são constituídas de pessoas que vivem totalmente à margem da sociedade (marginais) a exemplo de: trabalhadores estacionais, recoletores (volantes), empregados domésticos, biscateiros (delinquentes) prostitutas/mendigos.

Esse diagrama de distribuição da sociedade brasileira em classes pode ser muito bem compreendido a partir da rememoração do início da colonização portuguesa (onde tínhamos uma estrutura de “não mercado de trabalho”), passando para o momento específico do modelo de produção escravista, até a transição para modelo de trabalho livre (que substituía o negro escravizado/africano pela mão de obra imigrante). Vale citar que à margem da modernização da produção, promovida pela revolução industrial, ocorrera à formação de um imenso cadastro de reserva formado por negros, imigrantes, ex-escravizados, caipiras, quais serão “descartados” pelo sistema.

A questão da estratificação social é amplamente discutida por Paul Singer (1981), em uma tentativa do autor em medir o tamanho das classes, assim como analisar as transformações estruturais durante o período de 1960 a 1976. Para o autor, “as classes são os verdadeiros atores no drama que se desenrola no convívio história” (Singer, 1981). Nesse sentido as classes sociais seriam as grandes responsáveis pelos embates sociais organizando-se em correntes de opinião, alinhamento ideológico, formação de partidos políticos, dentre outros, embora nem sempre apareçam em cena, elas seriam as protagonistas da história e vinculariam suas práticas a seus interesses. A desigualdade entre as classes seria, portanto, resultante de um histórico processo de sobreposição entre as classes, possibilitando um distanciamento cada vez maior entre dominadores e dominados. Sendo assim, contra o desequilíbrio entre as classes, haveria então a necessidade de um projeto do proletariado que “visa antes de mais nada a igualdade social a ser alcançada pela abolição da divisão de classes” (SINGER, 1981, p. 23).

Embora utópico do ponto de vista de um projeto coletivo, o desejo de ascender de classe é o que move diariamente o povo brasileiro. Sobre isso Ribeiro (1995), entende ser  visível que o povo brasileiro “vive transladando de um território para outro em busca de melhores condições de vida e de ascensão social. É preciso viver num engenho, numa fazenda, num seringal, para sentir a profundidade da distância com que um patrão ou seu capataz trata os serviçais, no seu descaso pelo destino destes, como pessoas, sua inconsciência de que possam ter aspirações, seu desconhecimento de que estejam, eles também, investidos de uma dignidade humana” (RIBEIRO, 1995, p. 216). O mesmo autor reitera que alguém quando consegue ultrapassar as barreiras e ingressar em uma outra classe social consegue transmitir em uma ou duas gerações crescimento em estatura e embelezamento corporal, podendo inclusive ser confundido com o patriciado tradicional.  Ainda assim, segundo ele, é impossível não perceber o contraste em aglomerados de pessoas onde predomina um grupo social. “A multidão de uma praia de Copacabana e os moradores de uma favela ou subúrbio carioca ou mesmo o público em um comício de Natal ou em Campinas, como representação dessas camadas opostas, se configuram ao observador mais desavisado com humanidade distintas” (RIBEIRO, 1995, p. 212).

É certo que o problema da desigualdade em poucos momentos foi encarado como meta a ser superada. Foi assim que historicamente a população negra sempre carregou o peso da herança marginal da dominação e escravização.

Fernandes (1975) parte de uma discussão histórica sobre o resultado do poder econômico da sociedade capitalista constituído de processos específicos de exploração de trabalho. Citando o “milagre econômico” ocorrido dentro do contexto do regime militar, o autor entende que este foi resultado da ex- propriação dos trabalhadores, obrigados a vender sua força de trabalho como única alternativa, sendo assim o crescimento econômico, portanto, não viria de graça, mas seria produto da exploração sitemática do trabalhador.

Por fim, esse debate sobre a estratificação social, nos faz refletir sobre a histórica desigualdade brasileira, construída à luz de um amplo processo de dominação e exploração. É inegável que tivemos  alguma mudança estrutural após o “fim” do modelo escravista, porém grande parte das atividades consideradas indignas para classes mais favorecidas continuaram a ser executadas por herdeiros de famílias outrora escravizadas, que por não conseguirem acesso à educação de qualidade, moradia digna, entre outros direitos,  são obrigadas a viver em condições de pobreza e miserabilidade.

É visível que nos últimos anos tivemos importantíssima redução dessa desigualdade social brasileira[1], graças à investimentos em políticas públicas importantes,  a exemplo de programas sociais de inclusão e transferência de renda sobretudo a partir dos Governos Lula e Dilma. No entanto, essas expectativas de mobilidade social, contrastam com as limitações e condições de subdesenvolvimento, próprias de uma economia dependente, portanto à margem do capitalismo global. Em um momento que as políticas econômicas adotadas pelo governo Lula 3 nos recolocam em condição de protagonismo entre os melhores PIBs mundiais, reconhecer nossos desafios é condição necessária para darmos novos passos rumo a construção de um país mais justo!!


REFERÊNCIAS:

FERNANDES, Florestan. “A Sociedade de Classes sob o Capitalismo Dependente” (apenas parte do capítulo, p. 48-69) in: Sociedade de Classes e Subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975, 3ª. edição. 

SINGER, Paul. Dominação e Desigualdade: Estrutura de classes e repartição da renda no Brasil (p.17-23, 101-120). Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1981. 

RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: formação e sentido do Brasil (p. 208-227, capítulo III.3, Classe, cor e preconceito). São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 

SOUZA, Jessé. A Ralé Brasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.


[1] Dados recentes do IBGE, apontam que entre 2022 e 2023  8,7 milhões de brasileiros saíram da linha da pobreza. Essa situação, no entanto ainda atinge 59 milhões. Desses, 9,5 milhões ainda vivem em situação de extrema pobreza.


Nota do Blog. Este artigo, gentil e fraternalmente cedido, é uma contribuição do professor da Seduc-PA Antônio Marcos Ferreira; esse autor/professor integra a AIL, conforme já citado, e as Academias de Letras: Paraense de Cordel, Miriense de Literatura de Cordel, além de outras organizações de perfil literário, artístico e acadêmico. Ferreira foi co-fundador e primeiro Presidente do COMCIM, Conselho Municipal de Cultura, Desporto e Lazer de Igarapé-Miri (PA). Desde março de 2024, está vereador no parlamento de sua cidade.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Profs Israel Araújo e Rosimeire Meireles coordenarão o Sintepp, em Igarapé-Miri (#926)

Em Igarapé-Miri (PA) o Sintepp - Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública do Pará terá nova Coordenação de Subsede, a partir de 01 de janeiro. Subsede é a organização que esse sindicato assume, no âmbito de cada município. Após findo o processo eleitoral no qual duas Chapas concorreram (leia matéria, clicando Aqui), a Comissão Eleitoral chamou ambas as chapas para fazer as escolhas de cargos, conforme os percentuais obtidos por cada chapa e definição de um quociente de cada uma. Assim sendo, a então Chapa 1 ficou com 13 cargos efetivos e 5 suplentes e a Chapa 2 com 11 efetivos e 3 suplentes.

O Estatuto do Sintepp exige que a chapa que alcançar o mínimo de 10% dos votos dentre os válidos tenha espaço na Coordenação, pois a ideia ou pressuposto é de que não há uma exclusão de "perdedores/as". Ao contrário, a democracia interna chama de proporcionalidade qualificada para esse processo em que, com base nos votos válidos recebidos por cada chapa, aplicando-se uma matemática e uma operação exata, é possível definir o quociente da chapa e, por processo de divisão, se chegar às ordens das pedidas; tudo isso com base no total de cargos em disputa, tanto para titulares quanto para suplentes (estatutariamente, o Sintepp determina que a Coordenação da Subsede tenha 1/3 de membros Suplentes, eleitos no mesmo pleito).

Em razão de tais regras, aqui muito sinteticamente apresentadas, e após as organizações internas de cada chapa, o professor e doutor Israel Fonseca Araújo volta a coordenar o sindicato, agora pela terceira vez, após ter saído da Coordenação-geral em maio de 2019 (para cursar Doutorado); antes, ele esteve na Coordenação entre junho 2015 e maio 2019. Já a professora Rosimeire Meireles Trindade assumirá a Coordenação-Geral pela primeira vez, sendo que a mesma ainda está, até 31 deste mês, na Coordenação da Secretaria de Assuntos Jurídicos, desde meados de 2021. O Sintepp não tem a figura de "vice": ambos os Coordenadores-Gerais têm legitimidade e representatividade legal e política para atuar. Além da Coordenação-Geral, o sindicato tem coordenações de Secretarias, sendo para este novo mandato um total de 11 (onze); nelas, também não há espécie de "vice". Há, ainda, um Conselho Fiscal, formado por 06 integrantes, cujo papel é, obviamente, de fiscalização.

Como fica a Nova Coordenação do Sintepp (2025, 26 e 27): 24 cargos efetivos

Coordenação-Geral: Israel Fonseca Araújo e Rosimeire Meireles Trindade

Coordenação de Secretaria-Geral: Maria Consolita dos Santos Carvalho e Elieth da Conceição Miranda Serrão

Coordenação de Secretaria de Finanças: Walfredo Júnior Castro da Silva e Alcinete do Socorro Sousa e Silva

Coordenação de Secretaria de Formação: Ruth Helena de Castro Barbosa Mendes e José Moraes Quaresma

Coordenação de Secretaria de Assuntos Jurídicos: Graciete Pantoja Antunes e Marcelo Quaresma Pureza

Coordenação de Secretaria de Previdência, Aposentadas e Aposentados: Caridade Afonso da Silva e Raimunda Pureza Costa

Coordenação de Secretaria de Eventos Culturais e de Lazer: Manoel de Jesus da Trindade Sampaio e Carlos do Socorro Serrão Oliveira

Coordenação de Secretaria de Funcionárias e Funcionários: Rosilda Maria Lobato Ribeiro e Maria do Carmo Barbosa de Lima

Coordenação de Secretaria de Comunicação: Renato José Gonçalves dos Santos e José Maria Nazareno de Castro Pantoja

Coordenação de Secretaria de Educação do Campo: Dionéia Quaresma Rodrigues e Rosilda dos Santos

Coordenação de Secretaria de Educação Inclusiva: Aldacy Gonçalves da Silva e Maria Ilza Almeida Vilhena

Coordenação de Secretaria de Saúde da Trabalhadora e do Trabalhador em Educação: Adalmir Silva da Conceição e Maria Agostinha Paiva Ladislau

 Suplentes da Coordenação (08 cargos)

      Edilza do Socorro dos Santos

     Katiane Cabral Marinho

     Eleson Silva da Silva

    Maria Lucidelma Lima de Castro

    Márcia Martins Corrêa

    Sônia Maria Corrêa do Amaral

   Maria de Fátima dos Santos Cardoso

   Telma do Socorro dos Santos

 

Conselho Fiscal:

Titulares: Agnaldo Nascimento Ferreira, Leonilde Pinheiro de Sousa e Odivaldo Mendes de Moraes

Suplentes: Agenor Nascimento Ferreira, Josenildo Cosme Moraes Quaresma e Rosinaldo Pina Oliveira

domingo, 15 de dezembro de 2024

Armas com "balas" de gel: brinquedo ou treinos para matar? (#925)

Armas "de gel" trazem enorme preocupação, Brasil a fora. Igarapé-Mir (PA) já está em alerta diante de uma nova "modinha" que se tornou recente febre e clima de tensão, sobretudo pelas cidades e áreas periféricas do país. Não há grande consenso, por ex, entre educadores e professores(as), mas, conforme verificações deste Blog em redes sociais, o que se percebe é que há predominância em uma compreensão de que tais armas (ou simulacros de armas letais) produzem preocupação social e alertam as camadas populacionais para diversos riscos que daí podem advir.

Por exemplo: ferimento de olhos em pessoas que transitam pelas ruas; danos em veículos de terceiros, sobretudo carros; ferimentos nos(nas) próprios jovens que praticam os disparos (nas correrias, a pé, ou usando motos de modo imprudente, acidentes diversos podem acontecer); aumento da percepção de violência urbana e, consequentemente, afetação no psicológico de pessoas diversas, dentre outras consequências.

Historiador e professor, Especialista em Investigação Criminal e Psicologia Forense (UnB), Elvis Nunes Corrêa destaca, nas redes sociais: "o engraçado é os órgãos competentes já terem se pronunciado afirmando que não é classificado como brinquedo (INMETRO), mas ainda tem gente desinformada difundindo a falsa informação de que se trata de um brinquedo". Em outras palavras, não é por falta de conhecimentos que a população está sendo levada a achar que se trataria de "brinquedos", de brincadeiras. Outro destaque que fazemos é da professora Rosa Pantoja, também em grupo de compartilhamentos de mensagens: “eu encontrei, agora há pouco, um menino que aparentemente tem uns 13 anos, em uma bicicleta com uma arma dessas e ele apontava pra todos os lados, inclusive pra mim, simulando estar atirando e o olhar dele era assustador” (grifo deste Blog).

A título de exemplo, veja-se matéria da TV Brasil "Armas que disparam bolinhas de gel se tornam um risco sem legislação específica" (para acessar, clique aqui); sob a forma de comentário na publicação, internauta destaca que "o art. 26 do Estatuto do Desarmamento veda a fabricação, venda, comercialização e importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo...". Eis a citação, in verbis:

Lei Nº 10.826, Estatuto do Desarmamento, de 22 de dezembro de 2003

Art. 26. São vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundirParágrafo único. Excetuam-se da proibição as réplicas e os simulacros destinados à instrução, ao adestramento, ou à coleção de usuário autorizado, nas condições fixadas pelo Comando do Exército.

Já em outubro deste ano, a situação ganhou espaço no maior programa semanal da televisão brasileira - o Fantástico (TV Globo):

Febre nas periferias, armas de gel não são consideradas brinquedos e podem ser perigosas, diz especialista

Armas de plástico, com munição feita de gel, estão se popularizando entre crianças e adolescentes, mas podem cegar se atingirem os olhos e são produtos destinados a adultos, segundo Marcelo Monteiro, do InmetroPor Fantástico, 13/10/2024 21h09 (acessar o conteúdo, clicando AQUI)

Brasil afora, o número de pessoas atendidas, sobretudo por ferimentos nos olhos é muito grande e vem preocupando autoridades e demais pessoas. Decretos e normas legais várias também já têm sido criadas, pois o espaço público está sendo atacado, violentado com essas práticas; ou seja, o predomínio do coletivo sobre o individual está sendo prejudicado. Por isso, o poder de polícia que é discricionário de prefeitos e prefeitas está sendo ativado, nessa temática.

Embora sejam plenamente possíveis e aceitáveis discussões sociológicas na esteira dos direitos da juventude de brincar, divertir-se e usufruir dos espaços públicos (plurais, multissemióticos, polivalentes), não há que se afastar a ideia de que as representações mentais, sobretudo juvenis, podem ser negativamente atingidas por essas práticas; para quem tem visto os corre corre que os praticantes dessa "diversão" fazem pelas ruas, é perceptível que o acontecimento é assustador e simula ações criminosas. É como se, em Igarapé-Miri, estivéssemos vendo os tempos de brigas com "cospe-chumbo", momento em que pessoas se atiravam pelos bairros e em circunstâncias de rivalidades diversas. Os resultados, ou o pós tais acontecimentos, bem sabemos quais são.

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Eleições no Sintepp: Chapa 1 foi "vencedora" em Igarapé-Miri (#924)

A Chapa 1 "Luta e diálogo da categoria" levou vantagem nas disputas eleitorais no Sintepp, em Igarapé-Miri (PA). A vitória foi por pequena margem, de apenas 13 votos de diferença. Acontece que duas Chapas concorreram no Sindicato dos Trabalhadores(as) em Educação Pública do Pará, na terra igarapemiriense, sendo: a Chapa 1 “Luta e Diálogo da Categoria” (responsável Dr. Israel Araújo) e a Chapa 2 Democracia, diálogo e transparência com a Categoria” (responsável Rosimeire Meireles). Também teve uma chapa de Conselho Fiscal, concorrendo em tais eleições para a Coordenação da Subsede (organização do Sintepp em cada município) e aconteceram eleições estaduais; todo o processo abrangeu os dias 26, 27 e 28 de nov. 2024.

Votação. Após três (03) dias de votações na sede do sindicato (urna fixa) e  nos diversos distritos do Município: rios, ramais e vilas (urnas volantes), a Comissão Eleitoral encerrou a votação às 18h de ontem (28) e, de imediato, realizou o processo de apuração da votação, na mesma noite. Estavam aptos e aptas a votar duzentos e trinta e nove (239) filiados(as); destes, 206 compareceram, sendo alcançados os resultados:

Votos válidos: 201 (duzentos e um); Brancos: 05 (cinco); Nulos: não houve

Votos na Chapa 1: 107 (53,2%)

Votos na Chapa 2: 94 (46,8%)

Assim sendo, de um total de 24 cargos efetivos em disputa, a Chapa 1 poderá ter 13 e a Chapa 2, 11. Isso acontece porque, nas eleições no Sintepp, se deve respeitar a proporcionalidade qualificada; é o seguinte: a chapa que tem mais votos não "leva tudo", sendo que outra(s) chapa(s) também pode(m) alcançar cargos da disputa, desde que obtenha(m) um mínimo percentual de votos. Essa regra leva o Sintepp a "se dizer" o sindicato mais democrático desse campo de lutas. A composição da Coordenação, que é liderada pela Comissão Eleitoral, ainda acontecerá, nos dias seguintes.

Na votação para o Conselho Fiscal da Subsede, concorrendo apenas uma Chapa, a mesma sagrou-se vencedora. Também aconteceu a eleição para Coordenação Estadual e Conselho Fiscal estadual, mas ainda não temos as infs oficiais da apuração (costuma levar dias para se ter a definição). Mas a Chapa 1, certamente, vai ganhar "de lavada".

Mandato. O mandato da Coordenação na Subsede de Igarapé-Miri será compartilhado, portanto, entre membros das duas chapas que se apresentaram à luta, terá três (03) anos de duração e está previsto para iniciar dia 01 de janeiro 2025.

Arte: divulgação da "Chapa 1" (fonte: redes sociais da mesma)


Arte: divulgação da "Chapa 2" (fonte: redes sociais da mesma)

Como está constituída a próxima Coordenação do Sintepp na Subsede de Igarapé-Miri?

Coordenação-Geral (dois cargos)

Coordenação de Secretaria-Geral (dois cargos)

Coordenação de Secretaria de Finanças (dois cargos)

Coordenação de Secretaria de Formação (dois cargos)

Coordenação de Secretaria de Assuntos Jurídicos (dois cargos)

Coordenação de Secretaria de Previdência, Aposentadas e Aposentados (dois cargos)

Coordenação de Secretaria de Eventos Culturais e de Lazer (dois cargos)

Coordenação de Secretaria de Funcionárias e Funcionários (dois cargos)

Coordenação de Secretaria de Comunicação (dois cargos)

Coordenação de Secretaria de Educação do Campo (dois cargos)

Coordenação de Secretaria de Educação Inclusiva (dois cargos)

Coordenação de Secretaria de Saúde da Trabalhadora e do Trabalhador em Educação (dois cargos)

Suplentes da Coordenação: 08 (oito cargos)

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Texto: Israel Fonseca Araújo (editor-fundador deste Blog)

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Dia do Músico com Rock And Roll, no Point do Álcool neste 23/11(#923)

 

Arte: Divulgação do Projeto Dia do Músico, edição 2024

Alpha e Os Prognatas nas Cinco Bocas, Igarapé-Miri (PA), neste sáb 23.nov; são atrações confirmadas do Ponto de Cultura Projeto Musical Circuito Rock Miriense, ação que já está sendo realizada como política pública cultural na terra do Açaí, sob a liderança dos músicos e servidores públicos: Binho, Fabrício, Jhonny Jesu, Daniel Dória e Dr. Paulo Sérgio. Um dos objetivos, e que ajuda a entender essa dinâmica cultural/musical, é incluir as áreas periféricas como espaços indispensáveis na implementação de políticas públicas culturais. Ou seja, trata-se de um dos horizontes que a ação quer alcançar; envolver as populações dos bairros, incluindo os espaços mais afastados do "centro" urbano, levando o movimento do Rock até áreas menos assistidas pelos circuitos culturais e/ou pelo Poder Público.

Conforme explica a organização do evento, essa projeto "concorre na categoria artística Música para obtenção de recursos de fomento a ações de incentivo direto a programas, projetos e ações de democratização do acesso à fruição e à produção artística e cultural em áreas periféricas, urbanas e rurais, e em áreas de povos e comunidades tradicionais".

Além do que já citamos, o Dia do Músico 2024, com Rock And Roll no Bairro Cinco Bocas, apresenta as seguintes ambições:   Colaborar com a efetivação da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura no município de Igarapé-Miri;  Promover um evento musical para comemorar o Dia do Músico tendo o rock como linguagem de expressão dos shows artísticos;  Difundir e tornar acessíveis os bens e serviços culturais musicais direcionados à população habitante das áreas periféricas da zona urbana de Igarapé-Miri.

REALIZAÇÃO

Banda ALPHA

Point do Álcool

Ponto de Cultura Projeto Musical Circuito Rock Miriense

APOIO

Poder Executivo Municipal de Igarapé-Miri, Secretaria Municipal de Cultura, Desporto e Lazer, Lei Cultura Viva, Ministério da Cultura/Governo Federal


Serviço: Show de Rock, neste sáb. 23 de novembro, 20:30h

Local: Bar Point do Álcool, Trav. Gen. Deodoro, com Rod. Moura Carvalho e outras

Bandas confirmadas: Alpha e Os Prognatas

Texto: Dr. Israel Araújo (editor), com colaboração do Dr. Paulo Sérgio de Almeida Corrêa, pela Organização

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Cemep contra o Some: manifesto do Conselheiro prof. Dr. Israel Araújo (#922)

É grave a atitude do governo paraense em relação às aulas no Ensino Médio (Seduc) nas comunidades em que, há décadas, se tem essa oferta em formato de módulos (no Sistema de Organização Modular de Ensino-SOME), em que os componentes curriculares (Língua Portuguesa, História, Filosofia e outras) são distribuídos em 4 momentos ao longo de cada ano letivo (regime blocado, intensivo); ainda que com muitas e históricas limitações estruturais e outras, o Some tem deixado indiscutível legado às populações campesinas. A deputada estadual (Psol) Lívia Duarte se manifestou contra a proposta da Seduc e se referiu ao Some como sendo "a maior política de educação do campo, no Pará".

O anúncio feito pelo governo Helder Barbalho (via Seduc-PA) de que pretende retirar os professores(as) da condição de regentes dessas turmas no Ensino Médio e substituí-los por um(a) profissional Monitor(a), deixa pais, mães/responsáveis aflitos(as), por saberem que as perdas para a qualidade do ensino, do processo educativo serão enormes. Não há como negar que um Monitor(a), ainda que com as melhores condições tecnológicas possíveis à mão (o que não é nossa realidade...), teria enormes dificuldades de auxiliar cada estudante em todos os Componentes.

Tenho ouvido vários relatos da parte da população; e são falas que demonstram apreensão e sofrimento, incluindo o de uma mãe de aluna do 9º Ano (Ensino Fundamental): que ela e o esposo vão fazer o que for possível para que a filha não inicie o Ensino Médio sem professores(as) para as diversas áreas de saber; que vão levar a jovem para outra localidade, mudar a rotina familiar etc. A Seduc-PA propõe um modelo chamando de "Cemep" como forma de fazer a "educação mediada por tecnologia" e, assim, substituir o ensino presencial garantido por professor(a) dos vários Componentes; a transmissão das aulas dar-se-ia através de uma central de mídias e os estudantes, nas diversas localidades, assistiriam as aulas e "tirariam as dúvidas" com um professor monitor(a). Na linguagem de estudantes, essa medida está sendo chamada de "aulas pela televisão"; professores e pesquisadores(as) imediatamente associaram ao programa transmitido pela Rede Globo, há décadas: o Telecurso 2000.

Resistência popular. Aqui em Igarapé-Miri a movimentação contrária a essa “proposta” do governo estadual está se intensificando e, no Pará inteiro, o Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores/as em Educação Pública do Pará) está enfrentando mais essa demanda, na luta pelos direitos de professores e professoras e, igualmente, por educação pública de qualidade para as juventudes do campo; neste caso específico, para que o Some não seja substituído por mais uma medida “de cima pra baixo”, impactando a carreira acadêmica de milhares de paraenses que já estão no Ensino Médio ou que estão às portas desse nível de ensino.

Como Conselheiro Municipal de Educação de Igarapé-Miri, Representante (Titular) do Magistério Público Estadual (triênio 2024-2027) e vice-presidente desse órgão, ainda que sabendo das limitações – por se tratar de demanda que convoca a prerrogativa do Conselho Estadual de Educação (CEE-PA), coloco-me irmanado a meus Colegas de trabalho na Seduc-PA; apresento minha solidariedade, minhas energias e forças intelectuais para enfrentar essa demanda; apresento-me a essa luta, junto do Sintepp na Subsede de Igarapé-Miri, como a outras das quais participei para enfrentar essa equivocada medida e ponho este Blog Poemeiro do Miri à disposição das possíveis divulgações, assim como o canal do You Tube Rádio Poemeiro do Miri. Não concordo, e não concordamos, com a ideia de que a classe trabalhadora deve ter “qualquer educação”; nossa classe e, neste caso, especialmente os sujeitos de direito que integram os territórios campesinos, deve ter a melhor qualidade possível de educação pública.

Precisamos, nas escolas ribeirinhas, nas ilhas, nos assentamentos e similares, é de professores(as) para o ano todo, para efetivar aulas, pesquisas e atividades artísticas/esportivas/culturais, sem interrupções; precisamos de mais escolas e reformas em tantas, com laboratórios, internet de excelente qualidade e infraestrutura que viabilize a melhor educação possível, baseada na criticidade, na dialogicidade e na pluralidade de ideias; no livre exercício de ensinar e aprender.

Educação se faz com professor e professora; a tecnologia é, apenas, parte integrante desse processo; ela não é a mola que poderia substituir o insubstituível (o professor, a professora). Estejamos unidos e unidas, pois os direitos da classe trabalhadora nunca deixaram de ser alvo de táticas disfarçadas de políticas públicas.

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Israel Fonseca Araújo, professor e escritor (editor/fundador deste Blog); doutor e mestre em Letras. Academia Igarapemiriense de Letras (AIL); poemeiro@hotmail.com

domingo, 27 de outubro de 2024

DNJ 2024: evento "que une uma grande força juvenil" está na Paróquia de Sant'Ana (#921)

Arte: Divulgação da Paróquia de Sant'Ana nas redes sociais

Nestes dias, a cidade de Igarapé-Miri (PA) está inundada de Juventudes, vitalidade, espiritualidade e mobilização cristã católica social/cultural. É que está acontecendo, após, 13 (treze) anos, o evento DNJ (Dia Nacional da Juventude), já celebrado desde 1985, o Ano Internacional da Juventude promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Ali, "a juventude mostrou que precisava mobilizar-se e construir espaços de participação, para pensar e repensar uma nova sociedade. O Dia Nacional da Juventude é social, transformador e celebrativo/festivo", afirma Danrley Ferreira, integrante da organização do evento na Paróquia de Sant'Ana em Igarapé-Miri, Diocese de Cametá.

Inclusive, a escolha da sede também é influenciada pelo desejo dos jovens pejoteiros, os quais precisam elaborar um projeto metodológico e defender o desejo de sediá-lo. Anualmente, no mês de outubro, é organizado um dia de festa da juventude; nesta edição, o DNJ é pautado na seguinte temática central: "Juventude em oração peregrinamos na esperança de um novo tempo", cujo lema é "Alegrem-se na esperança e perseverem na oração" (Rm 12,12).


Foto: Divulgação da Paróquia de Sant'Ana nas redes sociais

Nesta trigésima nona edição, o DNJ firma-se enquanto dinâmica de protagonismo juvenil que "possui grande influência como ação mobilizadora", sendo "um período forte de discussões que une uma grande força juvenil que traz consigo seus sonhos, anseios, lutas, conquistas, tendo em vista a Construção da Civilização do amor", conclui Ferreira. 2024, na Paróquia de Sant’Ana em Igarapé Miri, as juventudes de 11 paróquias estão celebrando o DNJ da Região Tocantina.


OBJETIVO GERAL

Promover, em comunhão com toda a Igreja na preparação para o Ano Santo do Senhor, o protagonismo da juventude na construção da civilização do amor, por meio de ações que fortaleçam a fé e a esperança à luz dos ensinamentos de Jesus Cristo.

Objetivos específicos: Incentivar os jovens a serem protagonistas na construção da civilização do amor,

inspirados pelos ensinamentos de Jesus Cristo; Fortalecer a fé e a esperança da juventude na prática da oração pessoal e comunitária, bem como a devoção mariana e aos santos; Promover a expressão criativa do jovem através da arte, valorizando a diversidade cultural e religiosa, e incentivando o respeito mútuo e a inclusão; Revitalizar e fortalecer os grupos de base da Pastoral da Juventude, impulsionando a participação ativa na vida pastoral e comunitária.

A preocupação social e com as vivências educacionais, p. ex, leva a que o DNJ possa ser antecipado ou adiado, em decorrência de eleição ou provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).


Programação de sábado (ontem) e domingo (hoje):

Sábado, Manhã: meditação do ofício divino da juventude, visitas missionárias.

Tarde: feira cultural, com vendas de artesanato e socialização.

Noite: festival cultural, com show de bandas e apresentações culturais das paróquias

Domingo: Manhã, A hora santa diante de Jesus Eucarístico; após, oficinas temáticas (cada comunidade sedia uma oficina com temas relacionados à vida cristã, social, políticas públicas e saúde da juventude)

Tarde: atividades de lazer (a critério das comunidades)

Noite: Missa de encerramento, romaria e o show de encerramento 

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Texto: Prof. Israel Araújo (editor do Blog)

Colaborou: Danrley Ferreira (PJ na Paróquia de Sant'Ana)

sábado, 19 de outubro de 2024

Quem são os(as) Conselheiros(as) Municipais de Educação de Igarapé-Miri/PA(#921)

(foto 1) Prefeito Roberto Pina Oliveira (centro) dá posse a Israel Fonseca Araújo (à esq.) e José Moraes Quaresma (à dir.), eleitos vice-Presidente e Presidente do CME Igarapé-Miri

No último dia 24 de set. 2024, na Escola Municipal "Maria Quaresma Silva", aconteceu a Posse da primeira composição do Conselho Municipal de Educação de Igarapé-Miri (CME) - mandato 2024 a 2027. No mesmo evento, os Conselheiros e as Conselheiras Municipais de Educação reuniram-se e elegeram o Presidente e o Vice-Presidente (foram duas rodas de votação para chegar às definições acima indicadas na foto 1). O mandato termina em 23 de setembro de 2027.

Perfil acadêmico e profissional da Presidência (resumido):

Presidente: José Moraes Quaresma

Professor na Secretaria de Educação de Igarapé-Miri (PA). Especialista em Educação na Seduc-PA (técnico pedagógico). Pedagogo, Bacharel em administração pública. Pregoeiro. Especialista em Direito Educacional. Pesquisador no Grupo de estudos em políticas públicas e gestão educacional (GEPPOGE). Estuda e pesquisa temáticas ligadas a: Educação pública e financiamento público; valorização profissional e carreira; planos de carreira; Fundef/Fundeb; Gestão da educação, dentre outros; Coordenador-Geral do Sindicato dos Trabalhadores(as) em Educação Pública no Pará, Subsede de Igarapé-Miri e Regional Baixo Tocantins. E-mail: joseoujunior@hotmail.com

Vice-Presidente: Israel Fonseca Araújo

Doutor e Mestre em Letras. Especialista e Graduado em Letras. Professor efetivo na educação básica e colaborador na educação superior. Sócio-fundador da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL). Pesquisador vinculado ao GEDUERN (Grupo de Estudos do Discurso da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte). Estuda e pesquisa temáticas ligadas a: Educação básica pública e gestão democrática da educação; Educação e participação popular (inclusive conselhos escolares, conselhos municipais e grêmio estudantil); Valorização dos(as) profissionais da educação pública; temáticas dos Estudos linguísticos e literários, dentre outros. Ex-Coordenador-Geral do Sintepp, Subsede de Igarapé-Miri; ex-Presidente da AIL. Conselheiro municipal de Cultura (até dez. 2024). E-mail: poemeiro@hotmail.com

Composição do CME 2024-2027:

Representantes do Poder Executivo, indicados pelo Sr. Secretário Municipal de Educação:

Titular 1: Valdeci de Jesus Vasconcelos Nonato (Suplente 1: Juliane Corrêa Quaresma)

Titular 2: José Maria de Carvalho Costa (Suplente 2: Rosilene de Nazaré de Melo do Nascimento)

Representantes do magistério público municipal – categoria da docência:

Titular: Valdir Júnior Araújo Pena (Suplente: Adalmir Silva da Conceição)

3) Representantes do magistério público municipal – categoria suporte pedagógico à docência:

Titular: Márcio Demerson Pantoja do Espírito Santo (Suplente: não há)

Representantes do magistério público estadual:

Titular: Israel Fonseca Araújo (Suplente: Kennedy Quaresma Pereira)

Representantes dos gestores(as) escolares da rede pública municipal:

Titular: Walfredo Júnior Castro da Silva (Suplente: Maria Delfina Carvalho Rodrigues )

Representantes de pais e/ou responsáveis de alunos pertencentes à rede pública municipal e/ou à rede estadual de ensino:

Titular: João Carlos da Silva (Suplente: Eliani Cristina Pena Pinheiro)

Representantes de alunos(as) pertencentes à rede pública municipal ou à rede estadual de ensino:

Titular: Laís Paiva Pinheiro (Suplente: Pâmella Vitória Vieira de Sousa)

Representantes de Servidores de Apoio e Serviço escolar atuantes na rede pública municipal de ensino:

Titular: Marcelo Quaresma Pureza (Suplente: Cristiano da Silva Gonçalves)

Representantes da Comissão de Educação da Câmara municipal de Igarapé-Miri:

Titular: Rogério Nascimento Sampaio (Suplente: Ângela Maria Maués Corrêa)

Representantes do Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores/as em Educação Pública do Pará) – Subsede de Igarapé-Miri:

Titular 1: José Moraes Quaresma (Suplente 1: Lindalva Fonseca Costa)

Titular 2: Laudicélia Barbosa Vilhena (Suplente 2: Maria Gercina Marques Ferreira)

Representantes dos estabelecimentos particulares de ensino com sede em Igarapé-Miri:

Titular: Paloma Pinheiro Teixeira [Escola Ebenézer] (Suplente: Miriane de Almeida Pinheiro [Centro Educacional Dinâmico]

O Titular da Secretaria Municipal de Educação de Igarapé-Miri é, nos termos da Lei Municipal 5.115/2016, membro-nato na composição do Conselho Municipal de Educação.


(foto 2) Prefeito Pina e Secretário de Educação, prof. Janilson Oliveira, ladeados pelos Conselheiros(as) Municipais de Educação, já empossados.

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Campeão de votos, Pina (PT) vence com 20.136 votos em Igarapé-Miri (#919)

Roberto Pina (PT) e Marcelo Corrêa (MDB); prefeito e vice-prefeito reeleitos de Igarapé-Miri, em 06/10. Imagem: divulgação de redes sociais


O petista Roberto Pina venceu a quarta eleição para Prefeito de Igarapé-Miri (PA), neste domingo (6), ao alcançar 20.136 votos (44,72% de toda a votação válida). O vice-prefeito eleito é o mesmo de 2024, Marcelo Corrêa (MDB), com quem o petista manteve aliança política desde a pré-campanha de 2020. Roberto Pina Oliveira venceu a apuração de "ponta a ponta" e, praticamente, não esteve ameaçado uma só vez, nesse processo; com cerca de 83% de urnas apuradas, a justiça eleitoral já dava o resultado como definitivo em favor dele. De certa forma, Pina teve a disputa mais tranquila de todas as últimas que vivenciou: em 2008, venceu Dilza (15.485 contra 12.517); em 2012, perdeu para Pé de Boto (18.616 contra 16.031); em 2020, venceu Antoniel Miranda (12.906 contra 10.243).

Nestas disputas de 2024, venceu Keynes Silva (União Brasil) com 20.136 contra 15.859 (foram 4.227 votos de diferença). É certo afirmar que, em 2008, o percentual de votos recebidos foi bem alto, mas a disputa com a então prefeita foi árdua demais e estamos pensando no alcance da marca de mais de 20 mil votos, em 2024. Em 2020, Pina também venceu de "ponta a ponta" e alcançou 32,99% (Antoniel cravou 26,18%); tanto em 2020 quanto em 2024, as pesquisas sérias mostravam Pina com mais de 30% nas intenções, e em primeiro lugar.

O acirramento das disputas eleitorais na terra de Sant'Ana levou muitos analistas da política a acharem que o "teto" de Pina seria perto dos 30%, mas as urnas mostraram, ontem, que ele poderia crescer mais; e cresceu, chegando a quase 45% (mesmo sendo um política de 7 disputas para a Prefeitura, o que, em tese, o torna menos "interessante" ao eleitorado). Talvez a votação de Irmão Nenca (Progressista), relativamente abaixo do esperado (apenas 8.749 votos), possa ter dado fôlego nos % de Pina e Marcelo. Igualmente, a pífia votação de Prof. João Batista (PMB), que obteve apenas 281 votos (0,62%).

Em análise feita, o professor e escritor José Pinto, presidente da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL), destacou que Pina se iguala ao ex-prefeito do Miri Mário Leão como quem conseguiu se reeleger, desde o ano 2000; afirma o presidente da AIL: "O primeiro a conseguir essa façanha foi o ex-prefeito Mário da Costa Leão, em 2000. Pina, portanto, é o segundo e detentor da quebra desse tabu. Líder nas pesquisas, Pina entrou no pleito como favorito [...]. Como em 2020, Pina foi vítima de calúnias e difamações, principalmente por meio das chamadas fake news, que se intensificaram nos últimos dias que antecederam a eleição de hoje [06.10]".

Assim sendo, o petista ultrapassa os prefeitos dos tempos sombrios de Ditadura brasileira (sobretudo os Lobato), passa ainda Raimundo Danda Lima da Costa e Mário da Costa Leão (ambos tiveram dois mandados, mas apenas Mário como reeleito) e "enterra" politicamente Dilza Pantoja, que não alcançou reeleição e ficou inelegível; ultrapassa Pé de Boto, que não alcançou reeleição e ficou inelegível e soterra Toninho Peso Pesado, que não alcançou reeleição e ficou inelegível. Conforme se saiba que Mário Leão já é falecido, o qual disputava com Pina o posto de maior e/ou melhor prefeito de nossa história, e que Dilza, Pé e Toninho Peso estão marcados em seus passados administrativos e por suas fichas judiciais, resta a aceitação, que teria de ser inconteste, de que o "homem do bigode" fica para a história como o maior prefeito de todos os tempos (como provar, fundamentar? Aí, teria eu que falar de obras, reconstruções, organização de gestão, administrativa, arcabouços legais etc.; deixa para outro dia).

Além do mais, em uma eleição de abstenção relativamente baixa, com baixa de votações em branco ou anuladas, ultrapassar a marca dos 20 mil não é coisa fácil. Ficam para a população muitas certezas e várias dúvidas, necessidades de avaliar serviços, acompanhar e fiscalizar; a Saúde pública, em primeiro lugar, mas outras políticas públicas, igualmente. A vida pública de governantes deveriam ser uma prioridade de cada cidadão, de cada cidadã, visando ao bem comum da população.

Neste link, você pode acompanhar as apurações do Miri e do Brasil inteiro: (click aqui e pesquise no site do TSE).

domingo, 22 de setembro de 2024

Eleições no Miri: entidades preparam Debate eleitoral com Ir. Nenca, Keynes, Pina e prof. João Batista (#918)

Da esq. para a dir.: Irmão Nenca (Progressistas), Keynes Silva (União Brasil), Roberto Pina (PT) e prof. João Batista (PMB) - candidatos a prefeito de Igarapé-Miri
Arte: Jornal Miriense On-line


O Debate das entidades está sendo preparado e espera contar com os 4 candidatos a Prefeito de Igarapé-Miri (PA), em cujo pleito estão aptos a votar mais de 52 mil eleitores e eleitoras. Definido para o dia 01 de outubro próximo, o evento será transmitido pelas plataformas digitais do Jornal Miriense On-line (JMO), destacadamente Youtube e Facebook. Não haverá telão no Largo de Santana, como se via nas outras eleições disputadas. As quatro candidaturas registradas na justiça eleitoral e acima mostradas foram convidadas para uma primeira Reunião com a equipe de organização do Debate, a qual aconteceu na sede do Sintepp (18.set), e já estão convidadas para a próxima.


Registro: foto mostra representantes de candidaturas e membros da Comissão Organizadora
Da esq. para a dir.: José Moraes, Israel Araújo, João Raimundo, Alberto Amorim, Keyse Oliveira, José Pinto, Alcilene Campelo e Francinete Santos

A citada Reunião preparatória do Debate e proposituras de ideias, ajustes na proposta de Regimento Interno, contou com uma agenda positiva de trocas de ideias para aprimorar o evento. Apresentada a ideia geral do Debate e seu formato, de plano, representantes da candidatura de Roberto Pina informaram o interesse na citada participação desse candidato e elogiaram, através do Dr. Édson Antunes, a organização, em razão, segundo esse professor e sociólogo, da seriedade das entidades que organizam e da história desse Debate (já são cerca de 36 anos de realização, a contar desde o primeiro de 1988).

As candidaturas de Irmão Nenca e Keynes Silva, por meio de seus representantes (João Raimundo e Alberto Amorim), dialogaram e deram sugestões à organização, enfatizando que o Debate seja "bem organizado" em termos de regras, mediador/a, que a organização seja "imparcial" e comprometeram-se a seguir dialogando para o evento acontecer. A organização destacou às candidaturas que o Debate já acontece há pelo menos 36 anos, que é marcado pela seriedade, isenção e regras claras para todos e que, neste ano, tal prática se mantém, com desejos de melhorar esse exercício de cidadania.

A candidatura do Prof. João Batista não se fez presente e, ao final da noite de 18/09, se justificou à Comissão Organizadora, dizendo estar de acordo com a concretização desse processo, que é a realização do Debate, e participação no mesmo.

As entidades e instituições da sociedade civil que organizam esse Debate são: SINTEPP (Sindicado dos Trabalhadores/as em Educação Pública do Pará, Subsede de Igarapé-Miri), STTR (Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais de Igarapé-Miri), AIL (Academia Igarapemiriense de Letras), IGHI (Instituto Histórico e Geográfico de Igarapé-Miri), Paróquia de Sant’Ana/Diocese de Cametá (PA) e Polo Universitário de Igarapé-Miri (com apoio dos veículos de comunicação Jornal Miriense On-line e Blog Poemeiro do Miri).

Como uma das decisões prévias, tiradas do primeiro encontro entre as partes, decidiu-se por fazer outra Reunião no dia 24/09, às 16h, no mesmo local, momento em que a organização espera receber mais sugestões das campanhas, avaliar, negociar, concluir o Regimento e poder apresentá-lo à Justiça Eleitoral, pedindo a respectiva Homologação.

Texto: prof Israel Araújo

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