segunda-feira, 30 de maio de 2016

Prof. Israel (Poemeiro do Miri): sem salários, mas trabalhando na Seduc-PA

Prof. Israel Araújo (Editor)
Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)
Cadeira 07. Patrono: Manoel Luiz Ferreira Fonseca
Mestre em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA)
E-mail: poemeiro@hotmail.com
Facebook: Israel Araújo Pomeiro do Miri


A coisa parece ter ficado por demais feia para os trabalhadores/as na Educação do Pará, coordenada pela Seduc, à chefia da professora da UEPA Ana Cláudia S. Hage; não é brincadeira, gente amiga. É coisa seríssima. Ainda há pouco, o editor deste Blog, que é professor concursado/estável da Seduc, desde 04 de setembro de 2008, recebeu sua Folha limpa de Contracheque ref. maio/2016. Está bem pertinho do zero real. Ora, a seguinte postagem, em tom de indignação e desabafo, foi por ele divulgada no Facebook e WhatsApp: Por ter feito Mestrado, Professor Israel Fonseca Araújo (serv. estável) fica sem salários da Seduc-PA (maio / 2016), em decorrência da Política de "Valorização" do Governo de Simão Jatene (PSDB). Se o contracheque vos machucar, eu peço desculpas. Nesse caso, não cabe perguntar quem "sustentará" minha família. Bom dia.

Como resposta, pasmem, há quem faça piadinhas. E, fato sabido de tds, há muita gente que mantém 3 vínculos de Professor, sendo um ou dois desses na Seduc-PA; marajás da Educação já foi denunciados pelo Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores/as em Educação Pública no Pará) ao Ministério Público, em Igarapé-Miri. Dá para dormir com esse barulho e assustado dessa forma?

Bem, além de ficar sem salários, porque a Seduc mantém contratados/as em sinal de protecionismos a seus aliados "políticos", o professor Israel também ficou sem o incentivo do CredLivro 2016, para uso na Feira Pan-Amazônica do Livro, sendo que o mesmo está realmente trabalhando, depois de ter estado de Licença (de acordo com a lei) para cursar Mestrado em Letras (UFPA, 2013 - 2015). Seguem imagens, para ajudar na reflexão.














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Tenho dito e digo mais ainda!



segunda-feira, 23 de maio de 2016

Poema Carta aos 120 anos da Cidade de Igarapé-Miri

Prof. Israel Araújo (Editor)
Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)
Cadeira 07. Patrono: Manoel Luiz Ferreira Fonseca
Mestre em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA)
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Poema/Carta: uma Cidade de 120 anos
Israel Araújo
Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)
Cadeira 07: Manoel Luiz Ferreira Fonseca


Nossa Terra é uma Cidade
De maior idade, bem maior;
Uma Centenária, com acréscimo de
Duas décadas. Uma Terra
De Homens e Mulheres, de pessoas briosas

Gente forte, trabalhadora,
Que, de Sol a Sol, esmiúça o Amanhecer
Pessoas que plantam e
Fazem crescer nossos alimentos
De cada dia. Gente briosa

Pessoas do Miri, que são de vencer
Os “verdejantes” canaviais
De vencer as constantes adversidades
São de vencer barreiras, barrancos da Amazônia:

De tecer o barro que faz tijolos,
Que geram a casa,
De telha ou de palha.
São de vencer o descaso, dos que devem fazer
O que (ainda) não fazem.

Pelo hoje, pelos 120 anos.
Pela estrada percorrida, desde à Vila de Sant’Ana
até à cidade de Igarapé-Miri, a de 23 de maio.
É tempo de dizer “SIM”, eu voto Sim;
É pela grandeza de uma Terra e pelo
Brio de sua Gente.

Hoje é dia de uma centena e mais 20%
Da Outra, dia de deCLARAR,
De proCLAMAR. De re-tecer o nosso
Amanhã, olhos fitos no calor do Ontem.

(pelo 23 de maio de 2016)





terça-feira, 17 de maio de 2016

Sem dinheiro, "Barqueiros" de Igarapé-Miri (PA) já começam a paralisar atividades

Prof. Israel Araújo (Editor)
Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)
Cadeira 07. Patrono: Manoel Luiz Ferreira Fonseca
Mestre em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA)
E-mail: poemeiro@hotmail.com
Facebook: Israel Araújo Pomeiro do Miri







Pois é, a imagem (ilustração) acima dá o tom deste momento, na vida de Condutores/as de Alunos de Igarapé-Miri, possivelmente quase todos ingressando via Pregão prévio aos Contratos. No último final de semana, este editor, que também coordena o Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Pará) em Igarapé-Miri, esteve visitando algumas localidades ribeirinhas e conversou com "barqueiros". Os mesmos garantiram que os seus Contratos de Trabalho, assinados com o Governo Municipal, na pessoa do Secretário de Educação (Janilson Fonseca), determinam as obrigações dos condutores/as, mas são enfáticos (os Contratos) quando estipular o limite para recebimento de seus Salários do mês: o dia 15 (quinze) subsequente. O "que já é um tempo muito longo", diz um dos condutores/as. "No governo anterior, do Pina, a gente recebia até dia 8 ou 10", conclui o transportador (que pede para não ser identificado, porque a direção da escola está "pressionando os barqueiros", dizendo que se não forem levar os alunos/as, mesmo que não recebam, vão ter os dias descontados).

Perguntado sobre o caso, o Secretário de Educação reconhece que a data de pagamento é, até, dia 15 de cada mês, mas afirmou que "estamos com dificuldades financeiras". Antes disso, Oliveira garantiu ao Poemeiro do Miri que o pagamento está sendo programado para estes dias. (Data não revelada por medida de segurança)


Por sua vez, uma Servidora Municipal usou as redes sociais, para mostrar as dificuldades com esse serviço, na Escola Municipal "Álvaro Varges de Araújo", no rio Murutipucu:


A população do Rio das Flores, com filhos cursando o Ensino Médio na Escola Álvaro Varges de Araújo se reuniu hoje a fim de discutir a pauta sobre transporte escolar. Os mesmos encontram-se indignados com o descaso do barqueiro que foi beneficiado com essa linha e trata o compromisso como uma brincadeira. Nunca trabalha a semana toda, geralmente falta na segunda-feira e na sexta-feira, causando um extremo prejuízo na educação de nossos filhos por sabermos que o ensino já é bastante reduzido e se torna ainda mais precário quando o aluno sofre grandes perdas nas aulas. Dessa forma o IDEB de nosso município jamais irá melhorar e a chance de nossos educandos chegarem à universidade é adiada cada vez mais.
Por isso decidiram que uma comissão vai procurar a escola para pedir esclarecimento sobre o grande déficit de faltas que já vem se estendendo desde o início do ano e que segundo o barqueiro o que o leva a essa decisão é a falta de pagamento. 
Caso isso seja considerado verdadeiro a comissão pretende chegar até a Secretaria de Educação para pedir justificativas e também apresentar soluções, pois entendemos que para alcançarmos êxito nessa jornada todos têm que se darem as mãos: família, escola e governo; afinal todos têm direitos e deveres. E de acordo com o posicionamento da Secretaria de Educação se não obtivermos sucesso até o governo nossos direitos serão cobrados através do Ministério Publico.
Pedimos desculpa pela decisão, pois estamos apenas exercendo nosso papel de cidadãos brasileiros que trabalham que lutam por uma educação de qualidade, que paga imposto e que por isso merece respeito.
(........................., via Facebook)




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Tenho dito e digo mais ainda!

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Tempo de Temer? Com extinção do Ministério da Cultura (MinC), artistas e demais intelectuais saíram às falas

Prof. Israel Araújo (Editor)
Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)
Cadeira 07. Patrono: Manoel Luiz Ferreira Fonseca
Mestre em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA)
E-mail: poemeiro@hotmail.com
Facebook: Israel Araújo Pomeiro do Miri



(De nosso punho)


A extinção, pelo Sr. Michel Temer (PMDB-SP), do Ministério da Cultura (MinC) da relação de Ministérios a planejar e desenvolver políticas públicas para o desenvolvimento do País causou alvoroço em parte da classe artística e demais pessoas interessadas e/ou diretamente empenhadas na atuação cultural país afora. Já que nós somos militantes da Cultura na Amazônia e essa decisão (agravada pelo fato de dar ao Democratas o Ministério da Educação) nos atinge com violência, deixaremos que as seguintes autoridades falem sobre o caso.



Artistas e produtores reagem ao fim do MinC
Agência O Globo; 12/05/2016

RIO — “Incompreensão”, “estupidez”, “golpe”. A classe artística reagiu com indignação à decisão do presidente em exercício Michel Temer de extinguir o Ministério da Cultura (MinC). Com a nomeação oficial, nesta quinta-feira, de Mendonça Filho (DEM-PE) como o novo ministro da Educação e Cultura, representantes da produção cultural e artistas das mais variadas linguagens artísticas se posicionaram, em sua maioria, contra a decisão.

Augusto de Campos, poeta, tradutor e ensaísta:
Considero altamente nociva a subsunção do atual Ministério da Cultura ao da Educação. É puro retrocesso. Mas não esperava outra coisa de um governo em que não reconheço legitimidade, resultante de um impeachment sem fundamento jurídico, e orientado por mentalidades conservadoras e retrógradas.

Aderbal Freire-Filho, diretor de teatro, autor e ator:
O fim do MinC é mais um golpe. Agora, contra a Cultura. Representa uma ponte para o passado. O MinC nasce com a redemocratização e agora acaba pela chegada de um governo ilegítimo. Como o Ministério da Educação, que atende a um universo enorme imenso (Enem, Prouni, entre tantos outros programas),ainda poderia incorporar as demandas da rica e variada cultura brasileira? Só tem um jeito: desprezando-a, sem dar a ela seu espaço e importância. O que não espanta. O que emerge agora é o o Brasil inculto, que despreza a sua arte. Mas a força atual da cultura brasileira vai reagir a esse ato obscurantista.

Domingos Oliveira, diretor de teatro, dramaturgo e cineasta:
Para se viver em paz na sociedade é preciso saber que as pessoas são burras, muito burras. Quem não dá importância à cultura, que é a coleção do acervo pessoal da humanidade, sendo também o registro da sua brava passagem pelo planeta maravilhoso que logo se destruirá, é antes de tudo burro. Parece que não há limites para a grosseria e a estupidez dos nossos mandatários. Sua falta de espiritualidade, capaz de desvalorizar a cultura e a arte, que são nossas únicas chances de salvação nesse naufrágio agônico chamado Brasil, mostra apenas a velocidade de sua corrida em direção ao abismo. Temer, não durma tranquilo.

Cacá Diegues, cineasta:
Acho o fim do MinC um retrocesso histórico, uma incompreensão do que seja educação e cultura, de que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Simplificando, a educação prepara as pessoas para o mundo real, enquanto a cultura estimula a inventar outros mundos. Botar as duas coisas juntas, como se fossem uma coisa só, é um retrocesso acadêmico, uma incompreensão do mundo moderno e do futuro. Um retrocesso.

Milton Hatoun, escritor:
A extinção do MinC e a nomeação de políticos medíocres para ocupar o MEC e outros ministérios não me surpreendem. E cito a crônica "A pantomina", de Rubem Braga: “Nossa vida política é, em seu jogo diário, de um nível mental espantosamente medíocre. Mental... e moral. Há uma cansativa tristeza, um tédio infinito nesse joguinho miúdo de combinação através das quais se resolve o destino da pátria”.

Wagner Moura, ator:
Já era de se esperar. Tem havido um movimento desonesto de convencimento público da desimportância da cultura e da criminalização dos artistas que fazem uso da Lei Rounet (que contraditoriamente é uma lei de viés neoliberal que estava sendo revista pelo Minc). A ideia de que o MinC e as leis de incentivo à Cultura não passam de uma maneira do governo sustentar artista vagabundo e comprar seu apoio político ganhou extraordinária e surpreendente aceitação popular. E como nos momentos de crise a cultura é a primeira que roda, o fim do MinC, sob a ótica do Estado enxuto e sob o entendimento popular de que artistas não passam de vagabundos que mamam nas tetas do Estado, infelizmente, não é uma surpresa. E a tendência é piorar.

Anna Muylaert, cineasta:
Em primeiro lugar, estou em estado de choque com tudo o que está acontecendo. O afastamento (da Dilma) é de 180 dias, o Michel Temer é um presidente interino. Acho ousado ele estar com essas transformações ministeriais todas prontas. No mínimo, deveria deixar a cadeira esfriar. Agora, as consequências dessa fusão depende de como o ministro vai pensar. Uma avaliação, neste momento, é algo prematuro. Porém, Educação e Cultura são coisas tão diferentes que, a princípio, me parece um retrocesso. Educação lida com formação, e Cultura tem relação com o povo, cultura mesmo. Olho com maus olhos.

Carlos Vergara, artista visual:
A Cultura é uma coisa específica, e tem que ser tratada assim. Transformar a Cultura em uma Secretaria do Ministério da Educação é andar para trás cem anos. Diminuir o número de funcionários, perfeito. Mas isso não pode significar tirar a ênfase nas áreas específicas. Cultura e educação são coisas diferentes. Uma é para ensinar. Outra para engrandecer.

José de Abreu, ator:
Solicitei ao governo francês um visto. Me deram um especial de residência chamado Competência e Talento com direito a trabalhar lá. Talvez por isso a Cultura na França movimente sete vezes mais dinheiro que a indústria automobilística. Aqui, o Temer quer acabar com a Cultura. Fechar o MinC mostra o período de trevas que começa nesta sexta-feira 13. Piada maior que o 1º de abril de 64.

Wolf Maya, diretor de TV e teatro:
Sinto que o nosso MinC que já ultrapassou a maior idade e que sempre teve uma representatividade importante no processo cultural brasileiro, nosso Ministério que representa e orgulha os criadores de cultura, possa voltar a ser uma Secretaria do MEC. Como tantas Secretarias Estaduais que foram perdendo a importância. É terrível!

Maria Adelaide Amaral, dramaturga:
Considero um retrocesso. Sou favorável à redução de ministérios, mas a Educação já tem problemas demais para um ministro concentrar também a pasta da Cultura. O mais provável é que ela, a Cultura, seja negligenciada.

Fernando Meirelles, cineasta:
Todo mundo acha que o Brasil precisa diminuir o número de ministérios mas ninguém quer perder o “seu” ministério. Na cultura deve acontecer o mesmo. Imagino que meus colegas tenderão a não gostar da idéia. Não sei qual seria o plano e o que isso pode gerar de perdas para a produção cultural, mas me ocorre que para a educação, estar mais ligada a cultura pode ser interessante e ha maiores chances disso acontecer se houver uma cabeça pensando ambas as áreas. Talvez nem seja tão bom para os produtores culturais mas se for bom para a educação, se alunos tiverem mais acesso a cultura, já estaria valendo. Vamos ver o que vem.

Sergio de Carvalho, diretor teatral e pesquisador:
A extinção do Ministério é a confirmação simbólica do próprio golpe: uma manipulação da letra da constituição para reforçar o mando do capital sobre a vida dos que trabalham. Signfica a imposição de critérios econômicos, lógica do evento, eficácia de fluxo financeiros, anulação da história, e combate policial ao direito a imaginar um mundo além da forma-mercadoria.

Zeca Pagodinho, cantor e compositor:
A Cultura que já não era tão valorizada, vai perder ainda mais força sem ter um ministério. E Cultura é uma das coisas mais importantes para um país.

Walcyr Carrasco, autor:
Eu acho que o Ministério da Cultura não deveria perder sua autonomia. A Educação é importantíssima, e o MEC deve ter todos os seus esforços dirigidos para a educação, pois trata-se de uma grande lacuna no país. Mas é preciso também um projeto cultural, que estimule a expressão artística regional, inclusive. E para isso é preciso um Ministério da Cultura.

Eduardo Barata, presidente da Associação de Produtores de Teatro do Rio:
Esta extinção significa um enorme retrocesso no desenvolvimento econômico e social na história contemporânea do Brasil. No ano em que o MinC completa 30 anos de existência, recebemos a notícia da fusão das pastas de Educação e Cultura com muita apreensão e perplexidade. Cultura e Educação são hastes de sustentação de uma nação, porém com dimensões de políticas públicas completamente distintas em sua essência. Cultura é um símbolo da humanidade e um dos principais legados da civilização. A Cultura não pode e não merece ser tratada como uma mera lógica numérica de barganha política. O ministério da Cultura é uma conquista da nação brasileira.

Rudifran Pompeu, presidente da Cooperativa Paulista de Teatro:
Essa junção é muito ruim para a Cultura. É um retrocesso. O Minc representa um espaço de disputa do pensamento simbólico, pois é nessa instância que se coloca o debate sobre as dimensões das artes, é o espaço construído para construção da cidadania e da preservação da cultura em seus aspectos mais complexos. Então, nos colocar dentro da pauta da educação é apagar o protagonismo que estamos tentando construir há anos. Não é possível que se pense que cortar um ministério como esse vai mudar alguma coisa na economia ou na saúde financeira do país. Vamos reagir contra essa decisão certamente. A cultura precisa ser vista pelo setor político do país como algo tão importante quanto a saúde e a educação. Sou completamente contra essa junção.

Paulo André Moraes, produtor cultural e criador do festival Abril Pro Rock:
Um país com o potencial turistico cultural inexplorado como o Brasil, ter o MinC fundido com o da Educação é deprimente. Só reforça o quanto a cultura não é prioridade por aqui, antes fosse por um projeto estruturador de levar a cultura, a lei da música pras salas de aulas, mas infelizmente, é por cortes e absolura falta de entendimento político do nosso potencial global. Eu que já passei por quase 500 cidades, em 26 países do mundo, 90% delas em turnê com artistas brasileiros, vejo com um grande retrocesso, às vesperas das Olimpíadas, uma grande vitrine mundial, e nós engessados por aqui.


terça-feira, 3 de maio de 2016

Por Paz e mais Segurança Pública, Povo de Igarapé-Miri foi às Ruas e à Luta

Prof. Israel Araújo (Editor)
Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)
Cadeira 07. Patrono: Manoel Luiz Ferreira Fonseca
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Facebook: Israel Araújo Pomeiro do Miri



(Divulgação: redes sociais)




O Ato organizado pelo Povo de Igarapé-Miri, denominado "Vem pra Rua, Miri", foi realizado hj, dia 03 de maio de 2016, na Praça do Perpétuo Socorro, com caminhadas e Carreatas pelas ruas de Ig.-Miri; após os organizadores/as informarem ao Povo os Resultados de uma Reunião realizada ontem, na Casa Civil do Governo do Estado do Pará, em Belém (infs abaixo), o Povo deliberou por ocupar a Ponte da Maromba. Sendo orientados pelos organizadores/as quanto aos prós e contras de fechar a Maromba, depois de o Governo do Estado do Pará ter decidido que atenderia grande parte das Reivindicações, Populares seguiram até a citada Ponte (entrada da Cidade).

Manifestaram por cerca de 40 minutos e, por decisão da maioria decidiram encerrar o Acampamento.



(Povo nas ruas, manifestando em prol da Paz; foto: Adriano Martins)



Atendendo aos pedidos dos organizadores(as) que, na semana anterior, foram até os Comerciantes pedir apoio para que fechassem as portas e aderissem ao Movimento Popular. Grande maioria dos comércios estiveram fechados na manhã de hj, conforme registros feitos pelos populares.




(Rua Cl. Vitório; Comércios fechados. O mesmo se deu na frente da Cidade e em outras áreas. Foto: Josias Belo)


Durante a Reunião realizada, ontem, na Casa Civil do Governo do Pará, contando com a presença de representantes do Povo de Igarapé-Miri, Prefeito e Vice-Prefeita e 09 (nove) dos treze Vereadores(as) de Igarapé-Miri (faltaram: Augusto/PV; Toninho do Murutinga/PSB; Preto/PV e Josias Belo/PSD), além do Ouvidor-Geral do Estado do Pará, Ítalo Mácola, Chefe da Casa Civil, Megale, Secretário de Segurança Pública do Pará, Janot Jansem, e Dep. Estadual Júnior Hage, as diversas reivindicações do Povo miriense foram apresentadas e reivindicações foram feitas. E isso por tds os mirienses presentes à Reunião.


Por fim, os chefes de Governo presentes à Reunião se comprometeram (em nome do Governador Simão Jatene/PSDB) com as seguintes medidas (entre outras):


1) Mudar o Quartel da PM, do lado da Maromba, para o Centro da Cidade;

2) Manutenção de mais 11 (onze) policiais militares e presença da ROTAM no município;

3) Chegada, até esta quarta ou quinta, de mais um Delegado de Polícia Civil;

4) Retorno da Lancha da Polícia Civil, que estava em concerto para Belém (há infs que a mesma chegou ainda ontem);

5) Uma Lancha de Patrulhamento Fluvial para os rios de Igarapé-Miri;

6) Melhorias no atendimento na Delegacia de Polícia Civil, no que concerne a escrivão e investigadores/as;

7) Manter diálogo permanente com o Povo de Ig.-Miri, através de Comissão formada por representantes do Povo, Prefeito e Vice, Vereadores, dep. estadual e Governo do Pará.

Já está agendada, para começo de junho, uma próxima Reunião, em Belém, para avaliação das medidas tomadas e buscas de melhores soluções para o caso.





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