sábado, 28 de agosto de 2021

Coordenações do Sintepp tomaram posse, em Igarapé-Miri (post #777)

Israel Fonseca Araújo (editor, fundador do Blog)

Academia Igarapemiriense de Letras (AIL); poemeiro@hotmail.com


Exames laboratoriais em geral, com qualidade e segurança: Rua Lauro Sodré, em frente ao Banco do Brasil, Centro, Igarapé-Miri, PA


Na quinta passada (26), a Comissão Eleitoral 2021 deu posse aos novos Coordenadores e Coordenadoras do SINTEPP (Sintepp - Sindicato dos Profissionais em Educação Pública do Pará), na Subsede de Igarapé-Miri - os quais exercerão um mandato de três anos, ou seja, até 25.08.2024. São 27 coordenadores(as) na Coordenação Municipal e 06 conselheiros fiscais. A cerimônia de posse aconteceu de modo restrito, na Sede própria do sindicato, em Igarapé-Miri; presentes, os Convidados(as): prof. José Benedito Foro (de Acará, Coord. Regional Baixo Tocantins); prof. Mauro Borges (Belém, coord. estadual); professora Conceição Holanda (Secretária-Geral do Sintepp) e prof. Janilson Oliveira Fonseca (Secretário de Educação de Igarapé-Miri); o Presidente do SISPIM, Ezequias Pinheiro, justificou ausência.


Acompanhe a Cerimônia de Posse, na íntegra: Clique AQUI

Houve 240 votantes no pleito (destes, somente 02 votos em branco na Coordenação da Subsede), que se encerrou dia 06.08.2021. O processo de contagem fora acompanhado, in locu, pelos representantes legais das Chapas 1 e 2, que disputaram o pleito para a Coordenação Municipal da Subsede: Sr. José Moraes Quaresma e Sra. Ruth Helena da Castro Barbosa

Portanto, para a Coordenação da Subsede, teve duas chapas. Houve Chapa Única de Conselho Fiscal; esta foi eleita com 81% dos votos válidos.


Resultados e definição de quantidade de cargos:

Foram achados 142 (cento e quarenta e dois) votos na Chapa 1 e 96 (noventa e seis) votos na Chapa 2; os votos em branco foram 02 (dois). Considerando que o total de votos colhidos foi 240 e que houve 02 votos em branco, considerou-se que os 100% de votos válidos são 238 votos. Assim sendo, em termos de votos válidos, os 142 votos obtidos pela Chapa 1 significam 59,664% e os 96 votos obtidos pela Chapa 2 significam 40,336%. Conforme o Artigo 74, seus parágrafos e alíneas, fora feita a definição do Quociente de cada Chapa, o que ficou assim definido: Chapa 1: 13,126; Chapa 2: 8,873; pelas determinações do Art. 74 do citado Estatuto, alíneas “a” e “b”, §º 3º, incisos I e II, constatou-se que a Chapa 1 alcançou 13 (treze) dos 22 cargos em disputa na Coordenação; a Chapa 2 alcançou 09 (nove) cargos


Coordenação Municipal do Sintepp 2021-2024:

Coordenação-Geral: José Moraes Quaresma e Alcilene Campelo da Silva;

Coordenação de Secretaria-Geral: Ruth Helena da Castro Barbosa e Marcelo Quaresma Pureza;

Coordenação de Secretaria de Finanças: Graciete Pantoja Antunes e Raimunda Pureza Costa;

Coordenação de Secretaria de Formação: Valdiney Pureza dos Santos e Alcinete do Socorro Sousa Silva;

Coordenação de Secretaria de Assuntos Jurídicos: Rosimeire Meireles Trindade e José Maria Nazareno de Castro Pantoja;

Coordenação de Secretaria de Previdência e Aposentados: Tibúrcio Farias Machado e Laudicélia Barbosa Vilhena;

Coordenação de Secretaria de Eventos Culturais e de Lazer: Agnaldo Nascimento Ferreira e Agenor Nascimento Ferreira;

Coordenação de Secretaria de Funcionários (não-docentes): Clayton das Graças Corrêa da Pureza e Maria do Carmo Barbosa de Lima;

Coordenação de Secretaria de Comunicação: Odivaldo Mendes de Moraes e Sueli Quaresma Pureza;

Coordenação de Secretaria de Educação do Campo: Eleson Silva da Silva e Tanyson Alves Lobato;

Coordenação de Secretaria de Educação Inclusiva: Sônia Maria Corrêa do Amaral e Deuza Maria Miranda Quaresma.

Há 05 (cinco) Suplências da Coordenação, nesta ordem:

Auricelia da Conceição Lima de Castro

Adalmir Silva da Conceição

Ana Maria Santos da Silva

Caridade Afonso da Silva e

Rosilda dos Santos


Coordenação do Conselho Fiscal:

Titulares: Lucélia Santos de Melo, João Gonçalves Farias Júnior e Maria Consolita dos Santos Carvalho;

Suplentes: Max de Jesus Tavares Melo, Emília Lobato Rodrigues e Beatriz Pantoja Ribeiro.

Observação: Outros procedimentos administrativos serão realizados pela Coordenação da Subsede, tais como os determinados pelo Art. 66, inciso IX, alíneas “a”, “b” e “c” do Estatuto do Sintepp, relativos a “designar 01 (um) Coordenador Geral e 01 (um) Coordenador da Secretaria de Finanças, ambos representantes da Chapa mais votada na eleição, para desempenhar as seguintes atribuições: a) assinar cheques, notas promissórias, balanços e balancetes; b) administrar os fundos e rendas do SINTEPP; c) contrair despesas autorizadas pela coordenação”.


(Com infs. da Comissão Eleitoral)

Post #776: Governo manda vacinar jovens e sindicato reafirma a Greve Sanitária

Israel Fonseca Araújo (editor, fundador do Blog)

Academia Igarapemiriense de Letras (AIL); poemeiro@hotmail.com

Divulgação: Sintepp (www.sintepp.org.br)


"Por todo o Pará", slogan político do governador paraense Helder Barbalho (MDB), a juventude está sendo convocada para, gradativamente, ser vacinada. Em Igarapé-Miri, Nordeste de PA, não é diferente: jovens com idade entre 12 e 17 anos foram convocados(as) para receber vacinação. Nessa mesma faixa de idade, pessoas com comorbidades também estão sendo vacinados. Sempre bem antenado, ligado nos meandros digitais, o governador Barbalho grava vídeos (frequentemente) e conclama os jovens: "prepara o braço", "bora se vacinar".

Ao que percebemos, a adesão da juventude é grande - não estamos falado que é por causa do Zé Vaqueiro, nem por causa de voltar às aulas nas escolas estaduais, municipais, privadas e outras. Não saiu nada de "minha" boca.

Acontece que a questão não é tão simples assim. Cremos que, no Brasil, filhos de governadores(as) não frequentam escolas públicas e/ou periféricas, nem em tempos das campanhas eleitorais de seus genitores. Não conseguimos imaginar, ainda, as crias de Helder frequentando escolas estaduais no Jurunas, no Guamá, na Terra Firme ou até no Tapanã. Não por conta dos bairros ou das escolas; é divisão de classes, mesmo (historicamente, não somos um país que valoriza a Educação Pública, como deveria; basta ver que o Pará não paga o mínimo dos mínimos aos professores(as) e demais integrantes do Grupo Magistério, desde 2015; Simão Jatene não prometeu pagar, e deu calote e tds nos; Helder Barbalho se comprometeu em pagar, e deu calote em tds nós - mesmo a lei sendo claríssima sobre o pagamento de um Piso Salarial Nacional para os Profissionais do Magistério/PSPM).

Mas Helder tem recebido forte oposição de nossa classe; isso, mesmo: nossa, a dos profissionais da educação pública paraense. O sindicato da categoria (Sintepp - Sindicato dos Profissionais em Educação Pública do Pará), organizando e liderando esse processo de lutas, deflagrou Greve Sanitária - não há volta às aulas, de modo pleno, sem atendimento de condições de garantia de vida e defesa contra a Covid-19, para estudantes, e todos os demais que atuam nas escolas e demais espaços. Diz o sindicato:

Nossa categoria, reunida em Assembleia Geral Virtual, definiu pela manutenção da greve sanitária, com o trabalho remoto, até que se complete o ciclo de imunização, mantendo também a luta pelas condições sanitárias e estruturais, denunciando a precariedade da maioria das escola. A cobrança também foi pela busca de mais uma audiência com a SEDUC para debater a metodologia e as condições para o retorno, que passa também pelo diálogo com as redes municipais.

É importe e urgente que a (maioria da) população, ao menos desta vez, não veja a nossa categoria como conjunto de inimigos a serem batidos, pois a mesma Covid-19 que mata um(a) de nós pode matar um(a) jovem estudante; neste momento, seria quase uma "burrice" de um pai ou de uma mãe, madrasta, avós etc. achar que os "professores são mercenários", que "só querem receber sem trabalhar". te liga, aí; somos da mesma classe. Não deu pra perceber, ainda?

É mais inteligente, muito mais, se unir a quem está também lutando pela vida dos filhos dos nossos patrões (os contribuintes). Em um Colégio particular, caríssimo, de Belém (PA), já tivemos um alerta sobre os perigos dessa doença; na rede pública, seria diferente? A realidade sanitária e de estrutura do Colégio Nossa Nossa de Nazaré é a mesma de nossas escolas públicas?

Abra seu olho, amigo(a); agora, de certa forma, estamos no mesmo barco.

Confira a nota a seguir; entenda mais:

Assembleia debate a greve sanitária e proposta de pagamento do piso do magistério

(www.sintepp.org.br)

A reunião definiu ainda um calendário de atividades.

Nossa categoria, reunida em Assembleia Geral Virtual, definiu pela manutenção da greve sanitária, com o trabalho remoto, até que se complete o ciclo de imunização, mantendo também a luta pelas condições sanitárias e estruturais, denunciando a precariedade da maioria das escola. A cobrança também foi pela busca de mais uma audiência com a SEDUC para debater a metodologia e as condições para o retorno, que passa também pelo diálogo com as redes municipais.

O debate sobre o pagamento do piso também rendeu muita discussão, especialmente por conta de que a proposta do governo, embora aponte para um aumento de remuneração, mexe na estrutura dos direitos hoje estabelecidos.

Os pontos apresentados de alteração, que segundo o governo são sua proposta final e possível, foram amplamente divulgados em nossos meios de comunicação (Ver matéria: SINTEPP cobra pagamento do piso em audiência com governo Helder – https://sintepp.org.br/sintepp-cobra-pagamento-do-piso-em-audiencia-com-governo-helder/ ), e apontam para a incorporação da gratificação de magistério, desvinculação das aulas suplementares do vencimento base, e a fixação de valores das gratificações do Some e de titularidade, a serem reajustados de acordo com o reajuste geral dos servidores públicos.

Segundo o governo também, toda a margem para se atingir os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal foram direcionados para o magistério estadual, num montante de R$ 706 milhões, mas condicionando essa aplicação para o valor do vencimento base no Piso 2020 (R$ 2.886,00). A titular da SEPLAD – Hana Ghassan – ainda destacou que há prazos legais para o encaminhamento do orçamento, e que o governo anteciparia para 1º de outubro o pagamento (antes indicado para Janeiro 2022) em caso de acordo.

A avaliação da maioria dos/as presentes foi bastante crítica e preocupada com o que significa a proposta a curto, médio e longo prazo, necessitando de muito mais discussão da categoria, que ainda demonstra dificuldade em avaliar a proposta como um todo. A decisão então foi de não se aprovar, nem rechaçar a proposta, mas de intensificar e acumular o debate, indicando assembleias regionais, municipais e por grupos, para esse fim. O SINTEPP ainda deverá disponibilizar um simulador no site para que cada companheiro/a possa verificar como fica sua situação pessoal com a proposta apresentada.

Ao final, se aprovou um ato público na SEPLAD, dia 01/09, para buscar nova negociação, e uma nova assembleia geral no dia 02/09, de maneira híbrida (on-line e presencial).

01/09 – 9h – ato público – SEPLAD;

02/09 – 9h – Assembleia geral híbrida (on-line e presencial).


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Israel Fonseca Araújo é Professor; trabalha nas redes públicas de ensino (Igarapé-Miri e Seduc-PA), há 24 anos.

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Porteira fechada: Por que a Justiça proibiu a festa de Zé Vaqueiro, no Miri? (Post #774)

Israel Fonseca Araújo (editor, fundador; poemeiro@hotmail.com)

Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)


Como diz minha senhora: "Quer dizer que de Zé Gotinha, ninguém quer saber; mas Zé Vaqueiro..."


A resposta é à pergunta do título é óbvia e se fundamenta no estado de exceção à saúde, vivido por nós, nestes meses; é o caso da pandemia de Covid-19, todos e todas sabemos dessa explicação. Mas é urgente - nestes tempos de bolsonarismo - que precisamos desenhar a coisa e demonstrar de outra forma. Não tem cabimento a gente sair, deliberadamente, para produzir megas aglomerações e buscar o vírus da tal Sars-Cov-2. Há mais de 2 milhões 500 mil casos registrados de Covid-19 neste Brasuca; registrados (e são quase 600 mil mortes anotadas; em dados reais, podemos ter perto de 700 mil vidas perdidas). Imaginamos que existam, de fato, ao menos 5% de casos (à base desses 2,5 milhões) a mais. A situação é pra lá de assustadora; imaginem que até um GP de Fórmula 1 (que envolve muitos milhões de dólares), no Japão, foi cancelado: (leia, clicando no link ao lado) notícia site Terra.

Todos já sabemos que o vírus que causa a COVID-19 é transmitido principalmente por meio de gotículas geradas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou exala. Essas gotículas são muito pesadas para permanecerem no ar e são rapidamente depositadas em pisos ou superfícies. Você pode ser infectado ao inalar o vírus se estiver próximo de alguém que tenha COVID-19, ou ao tocar em uma superfície contaminada, e, em seguida, passar as mãos nos olhos, no nariz ou na boca. Conteúdos como este são de conhecimento alastrado entre nós, felizmente.

Nosso problema não está tanto na falta de conhecimentos; está em como conseguimos, ou não conseguimos, nos segurar em casa e esperar que o país (com a nossa decisiva ajuda) supere a pandemia: de fato, é quase impossível segurar essa barra. Mas, para vivermos mais, só resta um caminho: é buscar manter/defender nossa vida - para seguirmos vivos, ora, pra não morrermos.

Claro, bastaria um juiz não aloprado examinar uma peça minimamente bem escrita e embargar uma festa que pode aglomerar mais de 5 ou de 10 mil pessoas, em uma cidade que não tem rede de saúde suficiente para atender um boom de casos de internações e/ou de usos de UTI; ora, como vamos desenhar melhor isso?

Pois é; e o tal do Zé Vaqueiro, famosíssimo cantor de atuação nacional, estava rumando às porteiras mirienses e precisou ser barrado, e isso em defesa da vida desta maltratada população. O cabra é forte, mesmo. Só no You Tube, a "fera" tem mais de 3 milhões e 900 mil seguidores(as); em termos de visualizações, são mais de 1.556.608.465 (um bilhão e quinhentos e cinquenta e seis mil..., isso até agora, às 22:26h de 19.08.2021). A título de exemplo, os riscos de uma farra como essa só podem(riam) ser comparadas à volta às Aulas presenciais nas nossas escolas mirienses e paraenses: não tem erro; é certo que dará errado, pois guerra é guerra; tempos de paz são, justamente, o contrário dos tempos de guerra. E estamos em tempos de Guerra (não consegui desenhar melhor).

Felizmente, o Ministério Público Estadual (MPE) atuou, celeremente, em defesa da sociedade e pediu à Justiça local que embargue o evento (enquanto isso, a insanidade de parte da população já falava em "incendiar a Prefeitura", em alusão a uma possível culpa do Prefeito Roberto Pina/PT, pelo cancelamento do evento; acreditem, sim, sim, sim). O Juiz examinou a robusta peça do MPE, chamou o Prefeito Municipal, Procurador-Geral e Secretária de Saúde, ouviu as partes, inclusive a parte demandada (Osvaldino Moraes) e decidiu por atender o pedido do MPE. Às 18:55h deste dia 19/08/2021, o Magistrado Exm. Sr. Arnaldo José Pedrosa Gomes decidiu:

(Decisão judicial, na íntegra), clique: DECISÃO "CASO ZÉ VAQUEIRO" - IGARAPÉ-MIRI 2021


DEFIRO o pedido de tutela antecipada de urgência, em caráter liminar, para DETERMINAR a parte DEMANDADA que se abstenha de promover a realização do show ZÉ VAQUEIRO/ BANDA SABOR DE AÇAÍ/ DJ BRUNO MORAES, na noite do dia 20.08.2021, bem como em datas subsequentes, em seu estabelecimento ou outro local neste município, até ulterior liberação pelas autoridades públicas sanitárias, sob pena de multa no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) por evento realizado.

AGUARDA-SE a apresentação de contestação pela parte DEMANDADA, no prazo legal, em seguida, abrase vista a parte DEMANDANTE para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente manifestação sobre a eventual defesa e documentos.


Magistrado determinou que seja comunicada a Polícia Militar: "COMUNIQUEM-SE ao destacamento da Polícia Militar do Estado do Pará, nesta cidade, bem como ao Delegado de Polícia Civil de Igarapé-Miri acerca do teor da presente decisão, para providências que se fizerem necessárias. DETERMINO a inclusão do polo passivo para constar J.B Produções e Eventos EIRELLE, CNPJ 34.455.997 0001/96, com endereço na Travessa Romualdo Coelho, nº 15, Umarizal, Belém.

DEFIRO o requerido pela parte DEMANDADA para que proceda a devolução dos valores apurados a título de ingressos no show, devendo os consumidores procurarem, a partir de segunda-feira (23.08.2021), nos postos de venda, para fins de devolução da referida quantia, podendo o consumidor optar pela utilização do referido valor em outros eventos".


Outra definição do Magistrado é que os responsáveis informem a população sobre o cancelamento, determinando multa de 100 mil reais: "a parte DEMANDADA deverá proceder a informação sobre a suspensão da realização do evento aos consumidores, de imediato, nos mesmos canais de divulgação do evento, sobre pena de multa de R$ 100.000,00 (cem mil reais), devendo comprovar o cumprimento da obrigação com a pertinente juntada nos autos".

O evento ainda poderá ser realizado? Sim, desde que cumpridas exigências e apresentadas ao Juiz, mas não já nos próximos dias:

"CONCEDO o prazo de 60 (sessenta) dias para que a parte DEMANDADA [Osvaldino] apresente plano para a possível realização do evento dentro dos parâmetros de segurança estabelecidos pelas autoridades sanitárias". Mas, teria de respeitar parâmetros sanitários... Quem, em sã consciência, acreditaria no cumprimento de tais regras sanitárias?

Não olhem pra mim.

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Ei, vc aí: veja o que eles fizeram com a vida de nossos(as) jovens - via Socialista Morena (Post #773)

Como diz o enjoado Galvão Bueno (Tv Globo): "prepare o seu coração para curtir, em todas as suas emoções..."; só que não. Não tem o que "curtir". Aliás, vai um gatilho aqui: se tens as emoções muito abaladas, fragilizadas, abandone esta leitura, aqui. Se continuares, olhe:

Eles mataram garotos: 56% dos mortos na ditadura tinham menos de 30 anos

São esses meninos que os defensores do coronel Brilhante Ustra falam que pretendiam implantar a “ditadura do proletariado” no País

 

 

Por: Cynara Menezes (26 de maio de 2016), a Socialista Morena

 

Na tarde do dia 28 de março de 1968, quatro anos após o golpe militar, um grupo de policiais armados invadiu o restaurante público Calabouço, no centro do Rio de Janeiro. A intenção era reprimir o movimento de estudantes que reclamava dos preços do restaurante, centro de encontro e de discussão política da oposição jovem à ditadura. Na entrada, segurando uma bandeja, o estudante secundarista Edson Luís de Lima Souto, de 18 anos, recebeu um tiro à queima-roupa no peito e morreu na hora.

Edson, o primeiro estudante a ser morto pelo regime, é uma das 434 vítimas fatais oficialmente reconhecidas pela ditadura militar no Brasil. O blog fez um levantamento por idade entre os mortos e desaparecidos e descobriu que 56% deles eram jovens como ele: tinham menos de 30 anos de idade. 29%, ou quase um terço dos mortos e desaparecidos da ditadura, tinham menos de 25 anos. São esses meninos que os defensores do coronel Brilhante Ustra falam que pretendiam implantar a “ditadura do proletariado” no País e por isso foram barbaramente torturados e executados.

Este raciocínio é, além de cínico, falacioso. Não se pode comparar o poderio militar do Estado, com seus tanques, fuzis, metralhadoras, bombas e soldados fortemente armados, com algumas dezenas de jovens que entraram para a guerrilha com o sonho de derrotar um regime de força. Só alguém desprovido de inteligência (ou mal-intencionado) pode comprar o caô de que os militares utilizaram a tortura para “evitar que transformassem o Brasil em Cuba”. Para aceitar isso, é preciso admitir que um governo militar apoiado pelos EUA era “frágil”, em vez dos ferozes brucutus contra quem os adeptos da luta armada mais pareciam o exército de Brancaleone.

(...)  Fontewww.socialistamorena.com.br (acesso em: 18.08.2021)


Confira a matéria, robusta, densa, na íntegra, clicando emEles mataram garotos...

 

 


domingo, 15 de agosto de 2021

Editorial: A bola fora do Vice Marcelo Corrêa nas Eleições 2021 do Sintepp (Subsede de Igarapé-Miri)

Israel Fonseca Araújo (editor-chefe, fundador)

Academia Igarapemiriense de Letras (AIL); e-mail: poemeiro@hotmail.com

Reprodução: Facebook do Vice-Prefeito de Igarapé-Miri, durante o período de Eleições no Sintepp - Subsede de Igarapé-Miri

No começo deste mês, a Subsede do Sindicato dos Trabalhadores(as) em Educação Pública do Pará - Sintepp realizou suas Eleições estatutárias para escolher a Coordenação Municipal (duas chapas concorreram) e o Conselho Fiscal (uma chapa concorreu). O pleito deve se dar, regularmente, a cada três anos e o número de chapas não tem limites, desde que as regras estatutárias sejam cumpridas (tempo mínimo de filiação, estar em pleno gozo...). Nada de esquisito a apontar, por ora.

Acontece que o elemento esdrúxulo estava batendo em nossas portas. O Vice-Prefeito de Igarapé-Miri, Marcelo Corrêa (Republicanos), pessoa muito querida no meio político e até em boa parte do campo do funcionalismo público local, resolveu entrar "de pé esquerdo" nessa disputa. O Vice adesivou seu "face" e declarou publicamente apoio à Chapa 2, intitulada É hora de mudar: por um sindicato democrático e transparente. A responsável legal pela Chapa 2 foi a Professora Ruth Helena de Castro Barbosa, tendo como nomes para a Coordenação-Geral: Ruth Helena de Castro Barbosa e Rosimeire Meireles Trindade (havia 22 cargos em disputa, ou seja, 20 além destes dois da Coordenação-Geral). Um adendo: A Chapa 1 (intitulada Gênesis Silva: fortalecer a luta, avançar nas conquistas) foi, nas urnas, a mais votada (embora, nas redes sociais, tenha perdido "de lavada"), alcançando 59,664% dos votos válidos; a Chapa 2 obteve 40,336% dos votos válidos. De acordo com as determinações do Art. 74 do Estatuto do Sintepp, nesse caso a Coordenação é composta por integrantes de ambas as Chapas concorrentes; logo, a Chapa 1 ficará com 13 (treze) cargos, já a Chapa 2 terá 9 (nove) cargos a preencher. A Chapa Única de Conselho Fiscal foi eleita com 81% dos votos válidos. Fechado o parêntese, vamos começar a apontar indícios de forte erro político de Marcelo Corrêa.

Inicialmente, é bom registrar que as disputas em torno da Coordenação-Geral e demais cargos do Sintepp (no Miri) levariam, quase naturalmente, a divisões, disputas (democráticas) e coisas nada agradáveis (ofensas, promessas de vantagens pessoais, calúnias e até coisas piores, a depender de quem as mobilizassem; as coisas, claro - não custa nada desenhar, nestes tempos de Brasil de Bolsonaro); diversos prints de msgs de "zap-zap", áudios e outros dados estão guardados para os tempos do porvir. Quem as fez (as coisas)? Te acalma, não precisa pressa; quem esteve limpo, limpo está; quem se enlameou, sujo(a) está. Assim, caso pensasse um pouco melhor, Corrêa poderia ter adotado a postura séria e respeitosa do Prefeito Roberto Pina (PT), que não se envolveu nessas eleições e não escolheu um lado para querer vencedor e, outro, para perdedor; manteve-se acima das possíveis "disputas menores" (entre aspas não custa nada desenhar, nestes tempos de Brasil de Bolsonaro). Faltou sabedoria ao Vice Marcelo, ou bons assessoramentos ou coisas desse nicho.

De outra forma, a Chapa 1 teve como Responsável legal o Professor José Moraes Quaresma (José Jr.) e apresentou os seguintes nomes para a Coordenação-Geral: José Moraes Quaresma e Alcilene Campelo da Silva. Prof. José jr. apoiou Roberto Pina em todas as Eleições para Prefeito/Vice, ao menos desde 2008; em 2020, Marcelo Corrêa foi, consequentemente, apoiado por José Jr.; debaixo de sol e de chuva, Prof. José Jr., Alcilene Campelo (nome histórico nas lutas do Partido dos Trabalhadores, no Miri, ao lado de professoras como Benoca e Lindalva Fonseca) e demais pessoas lutaram por Pina e Marcelo, tal qual qualquer pessoa poderia apoiar ou recusar essa chapa; como pessoas inteligentes e de boa memória, José e Lene vão se lembrar, por anos a fio, dessa "passada de perna" de Marcelo Corrêa em quem tanto lhe ajudou, em um momento decisivo de sua caminhada política...

Outra questão a destacar sobre a tal "bola nos testículos" (dores marcantes, rsrs) é a composição política recente, entre os "lados" político/eleitorais (ou são farinha do mesmo saco?) Antoniel Miranda x Roberto Pina. Às vésperas do momento do voto, apoiadores de Pina parece que levaram pistola na cara, na alta madrugada, justamente vindo de apoiador(es) conhecido(s) de seu então rival; desenhando novamente: curiosos, leiam o Boletim de Ocorrência e saibam que cabe à polícia e ao Ministério Público dar das devidas respostas legais. E, justamente, a composição de forças entre Chapa 1 e Chapa 2 no Sintepp 2021 refletiu esse cenário de disputas de 2020; muitas lideranças políticas pró-laranja estavam do lado 2, muitos(as) pró-vermelho estavam no lado 1 da disputa. Ao menos dois ex-Secretários de Educação do Miri "pegaram Balsa" (sagrado seja o poeta Manoel Machado), assim como uma ex-Diretora de Ensino. Um ex-Vereador (prof. Valdir Jr, ex-PSC, ex-PTdoB, Avante, atual PROS) e um ex-candidato a vereador e a Prefeito (Isaac Fonseca, PSOL) também dançaram na Balsa-ícone de nosso cordelista-mor. Grandes inimigas locais se afundaram abraçadas no mesmo barco; em termos de Amazônia, é certo que quase todo mundo sabe nadar. Nada de mau há nisso; estamos analisando a pisada na bola que o Vice deu, nada mais que isso. É claro que o ideal é respeitar o Sintepp e não "meter bico" em uma vivência sindical eleitoral pontual, é mais inteligente demonstrar o respeito que o atual secretário de Educação demonstrou e que o prefeito demonstrou. Como fica o cidadão, a cidadã, que trabalha na educação em Igarapé-Miri, que lutou para que Marcelo seja, hoje, Vice-Prefeito e que vê Marcelo escolhendo um lado, que é o contrário desse trabalhador(a)? Não se trata unicamente de "liberdade" plena para o Vice opinar; certos cargos exigem posturas à altura.

De outra parte, o Prefeito Pina estava só de olho nessas movimentações. Homem muito experiente que é, em termos políticos, Pina viu a postura de seus secretários nesse pleito: Josival Quaresma (Vadinho), da Cultura, que é irmão de José Jr., claramente apoiou a Chapa 1; mas ele é filiado do Sintepp, tem histórico de lutas no respectivo tecido sindical; Janilson Oliveira (Educação, SEMED), que já militou no Sintepp, manteve-se neutro, distante. Assim se deu com outros(as) auxiliares diretos de Pina. Na SEMED, o Diretor de Planejamento e Diagnóstico, prof. Mestre Glaybe Pimentel, era defensor público da Chapa 1; mas Pimentel é filiado do Sintepp, tem histórico de lutas no mesmo. Seria um sinal de que Marcelo deverá abandonar Pina, politicamente, em breve? Não creio; acho, mesmo, que foi somente uma canelada bem flagrada pela equipe de arbitragem e pelo VAR miriense.

Mais duas desenhadas são imperiosas: não estamos dizendo que a bola fora é por apoiar a Chapa 2 ou por apoiar a Chapa 1; trata-se de se manter neutro e não buscar interferir em uma dinâmica que é extra-Executivo; o Sintepp acompanha, fiscaliza, dialoga, denuncia, propõe etc. em relação ao governo e Corrêa é Chefe nesse governo; na Chapa havia a maior parte dos apoiadores(as) de Pina e Marcelo em 2020; no ano quem, quando o Vice Marcelo vier às casas pedir votos, como serão as recepções da parte daqueles a quem Corrêa (digamos) deu as costas?; outra: qual o interesse de um Chefe de governo municipal de querer gastar suas energias - e buscar interferir politicamente - para escolher os (ou as) líderes do Sintepp, sendo que esse sindicato não se subordina ao governo? Essa conta não fecha.

Em termos de posição do Blog (o Editorial exige isso), precisamos salientar que a "tese" mais plausível não é a de conduta anti-ética ou desrespeitosa para com o Sintepp, mas, sim, de péssimo assessoramento ao Vice-Prefeito; se, de fato, estivermos certos em nossa reflexão, então, caro Vice Marcelo, exonere imediatamente esses péssimos auxiliares, pois sua carreira política depende muito dessas assessorias, desses aconselhamentos. Uma cabeça pensa bem, mas duas cabeças (ou mais) pensam melhor: caso minhas avós tenham razão, caro.

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Poema: "JUIZ" BANDIDO: um bandido na "Justiça"

I : Instância Inicial

 

Sua tarefa social era

                         A de servir ao povo:

ele era um servidor,

                              Não um desertor

 

Juntou-$e a criminosos,

Golpistas, lesapatristas e ladrões

Praticou o mal, pois ao "Lula"

almejava

                   impôr pena política capital

 

Por rinha política e prática

                                        Golpista,

Envergonhou os justos da Justiça,

Destruiu reputações e

produziu injustiças às prisões

 

Ensandecido em sua sede

                                  de dinheiro e poder,

Com o “mito” Bolso Naro

                                  foi se meter;

 

Foi algoz de um idoso

e de uma mulher decente,

                                        honesta,

Até áudios ilegais divulgou desta

                        Juntou-se à banda podre

da Imprensa, das Forças Armadas,

                                        Desalmadas...

para sua amada “conge” buscava recompen$a

 (...)

Vendo isso tudo, o povo só dizia:

 

“Esse mar-reco não presta,

Ele é sujo e o símbolo de ladrão

Tá tatuado na sua testa”.

 

II : Recursais (tecendo...)


Sua fala de defesa é uma

                        insana locução, armação

tecida nos tele grans da vida;

sua voz soa como uma

                                destemida agressão

à sagrada Constituição; seu dizer é uma

                                          armação,

Seus sentidos, pobre enrolAção.

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Poema-narração, gestado à luz das obras de ficção, é uma criação literária e se ampara na sabedoria popular.

Criador: Israel Araújo e quem mais ajudar.

   24/06/2021 (em diante)

 

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Sintepp, em Igarapé-Miri, tem eleições com três Chapas, nestes dias (Post #771)

 

Divulgação: Sintepp Subsede de Igarapé-Miri


O Sindicato dos Trabalhadores(as) em Educação Pública do Pará, Sintepp, está realizando, nestes dias 04, 06 e 08, Eleições para a Coordenação Municipal (com 22 cargos em disputa), onde há duas chapas inscritas (ver abaixo), e para o Conselho Fiscal (com 06 cargos em disputa), onde uma só chapa disputa. Há coleta de votos na sede do sindicato, na cidade de Igarapé-Miri, no Nordeste do Pará (urna fixa), e coletas volantes, pelas estradas e rios.

Confira a identificação das duas Chapas que disputam a Coordenação Municipal e as respectivas composições:


CHAPA 1: “Gênesis Silva: fortalecer a luta, avançar nas conquistas”

1. Coordenação-Geral: José Moraes Quaresma (Prof. José Jr.); Alcilene Campelo da Silva (Profa. Lene Silva)

2. Coordenação de Secretaria-Geral: Auricelia da Conceição Lima de Castro.

3. Coordenação de Secretaria de Finanças: Raimunda Pureza Costa

4. Coordenação de Secretaria de Formação: Valdiney Pureza dos Santos; Rosilda dos Santos.

5. Coordenação de Secretaria de Assuntos Jurídicos: José Maria Nazareno de Castro Pantoja.

6. Coordenação de Secretaria de Previdência e Aposentados: Tibúrcio Farias Machado.

7. Coordenação de Secretaria de Eventos Culturais e de Lazer: Agnaldo Nascimento Ferreira; Ana Maria Santos da Silva.

8. Coordenação de Secretaria de Funcionários: Maria do Carmo Barbosa de Lima; Marcelo Quaresma Pureza.

9. Coordenação de Secretaria de Comunicação: Odivaldo Mendes de Moraes.

10. Coordenação de Secretaria de Educação do Campo: Eleson Silva da Silva; Alcinete do Socorro Sousa Silva.

11. Coordenação de Secretaria de Educação Inclusiva: Deuza Maria Miranda Quaresma.


CHAPA 2: “É hora de mudar: por um sindicato democrático e transparente”              

1. Coordenação-Geral: Ruth Helena de Castro Barbosa (Profa. Ruth Helena); Rosimeire Meireles Trindade (Profa. Rosimeire Meireles)

2. Coordenação de Secretaria-Geral: Tanyson Alves Lobato; Laudicélia Barbosa Vilhena

3. Coordenação de Secretaria de Finanças: Graciete Pantoja Antunes; Ângelo Nahum Brabo

4. Coordenação de Secretaria de Formação: Sueli Quaresma Pureza

5. Coordenação de Secretaria de Assuntos Jurídicos: Adalmir Silva da Conceição; Agenor Nascimento Ferreira

6. Coordenação de Secretaria de Previdência e Aposentados: Caridade Afonso da Silva; Neocy de Melo Pantoja

7. Coordenação de Secretaria de Eventos Culturais e de Lazer: Maria Rosilvada Moraes do Carmo; Maria Ilda dos Santos Paiva

8. Coordenação de Secretaria de Funcionários (não docentes): Clayton das Graças Corrêa da Pureza

9. Coordenação de Secretaria de Comunicação: Joana D’arc Moraes Barbosa; Dalcyn Woiller Machado Moraes

10. Coordenação de Secretaria de Educação do Campo: Antonio Gilson Barbosa Azevedo; Maria de Fátima dos Santos Cardoso

11. Coordenação de Secretaria de Educação Inclusiva: Sônia Maria Corrêa do Amaral; Maria Ilza Almeida Vilhena.

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Texto: Israel Fonseca Araújo; com infs. da Comissão Eleitoral do Sintepp