Como diz o enjoado Galvão Bueno (Tv Globo): "prepare o seu coração para curtir, em todas as suas emoções..."; só que não. Não tem o que "curtir". Aliás, vai um gatilho aqui: se tens as emoções muito abaladas, fragilizadas, abandone esta leitura, aqui. Se continuares, olhe:
Eles mataram garotos: 56% dos mortos na ditadura tinham menos de 30 anos
São esses meninos que os defensores do coronel
Brilhante Ustra falam que pretendiam implantar a “ditadura do proletariado” no
País
Por:
Cynara
Menezes (26 de maio de 2016), a Socialista Morena
Na tarde do dia 28 de março de 1968, quatro anos após o golpe
militar, um grupo de policiais armados invadiu o restaurante público Calabouço,
no centro do Rio de Janeiro. A intenção era reprimir o movimento de estudantes
que reclamava dos preços do restaurante, centro de encontro e de discussão
política da oposição jovem à ditadura. Na entrada, segurando uma bandeja, o
estudante secundarista Edson Luís de Lima Souto, de 18 anos, recebeu um tiro à
queima-roupa no peito e morreu na hora.
Edson,
o primeiro estudante a ser morto pelo regime, é uma das 434 vítimas fatais
oficialmente reconhecidas pela ditadura militar no Brasil. O blog fez um
levantamento por idade entre os mortos e desaparecidos e descobriu que 56%
deles eram jovens como ele: tinham menos de 30 anos de idade. 29%, ou quase um
terço dos mortos e desaparecidos da ditadura, tinham menos de 25 anos. São esses
meninos que os defensores do coronel Brilhante Ustra falam que pretendiam
implantar a “ditadura do proletariado” no País e por isso foram barbaramente
torturados e executados.
Este
raciocínio é, além de cínico, falacioso. Não se pode comparar o poderio militar
do Estado, com seus tanques, fuzis, metralhadoras, bombas e soldados fortemente
armados, com algumas dezenas de jovens que entraram para a guerrilha com o
sonho de derrotar um regime de força. Só alguém desprovido de inteligência (ou
mal-intencionado) pode comprar o caô de que os militares utilizaram a tortura
para “evitar que transformassem o Brasil em Cuba”. Para aceitar isso, é preciso
admitir que um governo militar apoiado pelos EUA era “frágil”, em vez dos
ferozes brucutus contra quem os adeptos da luta armada mais pareciam o exército
de Brancaleone.
(...) Fonte: www.socialistamorena.com.br (acesso em: 18.08.2021)
Confira a matéria, robusta, densa, na íntegra, clicando em: Eles mataram garotos...
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