Aniversário de 8 anos: Academia de Letras lança terceiro livro em forma de tributo aos Patronos

Arte: AIL divulgações

No dia em que comemora 8 anos de fundação, a Academia Igarapemiriense de Letras (AIL) lança sua terceira Antologia (reunião de textos dos acadêmicos/as). Denominada "Tributos", a 3ª Antologia é organizada pelos "imortais" José Pinto, Israel Fonseca Araújo e Marinaldo Pantoja Pinheiro e se divide em duas partes. A Parte 1 se chama Patronos e, a Parte 2, Temas livres; publicada pela editora Veloso (Gurupi-TO), a obra presta uma homenagem ao confrade sócio-fundador da AIL José Jorge Lobato Coelho (Jorginho), um dos maiores escritores cordelistas que Igarapé-Miri (PA) já teve. Jorginho, ou Jotha Koelho, faleceu no mês de maio recente e deixou enorme lacuna nas letras mirienses.

Segundo os Organizadores refletem, a 3ª Antologia da Academia Igarapemiriense de Letras reúne uma seleção de textos sobre os Patronos e temas livres produzidos por diversos autores(as) que compõem esse renomado Silogeu, localizado na Cidade de Igarapé-Miri, Estado do Pará. Do mesmo modo como as duas antologias anteriores, “Diversidade” e “Itinerários”, esta também é de grande importância para a divulgação e valorização da produção literária local, bem como para o fortalecimento da cultura e identidades da Amazônia.

A antologia representa uma vitrine para os acadêmicos divulgarem seus trabalhos e serem conhecidos e, talvez, reconhecidos pela sociedade como importantes representantes da literatura miriense. Além do que, é um registro histórico e cultural relevante para o Município de Igarapé-Miri.

A obra tem Prefácio assinado por Franciorlys Vianzza (presidente da FALPA - Federação das Academias de Letras do Estado do Pará) e "orelhas" assinadas pela professora Joana Rita Aguiar, educadora que formou gerações de leitores(as) na terra de Santana.

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Live: O lançamento do livro da AIL será transmitido pelo canal Vianzza TV, neste dia 24 de julho, às 19h (arte acima).

No Miri, Comunidade Surda apresentou Carta de Reivindicações ao prefeito e demais autoridades

A Comunidade Surda organizada em Igarapé-Miri, nordeste do Pará, apresentou um conjunto de pedidos e reivindicações ao prefeito da terra do Açaí, Roberto Pina (PT), ao vice-prefeito Marcelo Corrêa, aos vereadores(as), secretários de governo e outras lideranças autoridades presentes na III Conferência da Cidade; esse espaço de debates ocorreu no dia 20/06 recente, na Barraca de Sant'Ana, e tratou - centralmente - de pensar, sonhar e reivindicar uma cidade inclusiva e acessível a todas as pessoas.

Dentre os pontos centrais contidos em uma Carta (aprovada pela população, presente na Conferência), estão a garantia de "Acessibilidade comunicacional em Libras: janela do intérprete em tamanho visível [em comunicações oficiais do governo Pina, dentre outros]" e manter, em espaços públicos de governo, "Profissionais tradutores intérprete de Libras qualificados". A seguir, confira a Carta (íntegra):

Carta de Reivindicações

A comunidade Surda de Igarapé-Miri, vem perante a III Conferência da cidade apresentar as seguintes reivindicação, as quais - após aprovadas por esta plenária, devem ser direcionados ao Prefeito de Igarapé-Miri, vice prefeito, secretários/as e demais autoridades. Por esse motivo, reivindicamos:

- Acessibilidade comunicacional em Libras: janela do intérprete em tamanho visível;

- Profissionais tradutores intérprete de Libras qualificados;

- Professores Surdos no AEE e intérprete de Libras (fluentes);

- Criação de cargos: Intérprete de Libras;

- Acessibilidade nos pronunciamentos da Prefeitura;

- Polo bilíngue;

- Programações culturais que possam incluir os surdos;

- Disciplina de Libras nas salas de aulas regular.

@comunidadesurda_miri

(Fim)

Apoio: Blog Poemeiro do Miri

Eleições 2024, em Igarapé-Miri (PA): Psol sinaliza para não ter candidatura a prefeito(a)

No último domingo (9), o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) fez mais uma rodada de reuniões e avaliações acerca da conjuntura sociopolítica dos cenários igarapemiriense, regional e (inter)nacional; em formato de plenária, o Diretório psolista, liderado pelo presidente Marcelo Quaresma Pureza, tomou uma decisão sobre candidatura própria a prefeito(a) no pleito de 2024. Por ampla maioria dos votos, a sigla - que governa a capital paraenses, Belém - tomou a decisão de não ter candidato(a) a prefeito na capital mundial do Açaí.

Suas forças seriam centradas nas candidaturas a vereador(a). O Psol está em federação com a Rede Sustentabilidade e, com essa agremiação, deve seguir junto no pleito do ano que vem. A seguir, confira os posicionamentos do Presidente Marcelo Pureza, em entrevista a este Blog e que sintetizam os debates e a decisão tomada.

Pergunta. Em Igarapé-Miri, nordeste do Pará, o PSOL se reuniu, no domingo recente, e decidiu que não terá candidatura a prefeito/a nas eleições de 2024. O que essa decisão significa em termos coletivos e partidário, considerando o contexto social e político na terra do açaí?

Resposta (Marcelo Pureza). A militância do Psol de Igarapé-Miri se reuniu no domingo (09 de julho), no auditório do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Igarapé-Miri, no intuito de discutir e deliberar sobre a posição política do partido para o pleito do ano que vem referente ao cargo de prefeito de Igarapé-Miri; depois de um longo debate, a militância decidiu, em votação, para que nesse contexto atual o partido [PSOL] não tivesse candidatura própria, abrindo um debate com a coordenação do atual governo do PT para uma suposta aliança no ano que vem. A maioria votou para não ter candidatura própria para prefeito, teve duas abstenção e um voto sim (para ter candidatura própria para prefeito de Igarapé-Miri).

Pergunta. O partido teve atuação no pleito de 2008 e 2020, com candidatura a prefeito. No último peito (2020), observou-se que uma parte dos partidários seguiu com a candidatura do Professor Isaac Fonseca; outra, fez um certo apoio ao então candidato Roberto Pina. Nas eleições que se aproximam, o senhor acredita em uma maior unidade ou o PSOL poderia repetir o "racha" de 2020? Por quê?

Resposta. No pleito que se avizinha tem uma perspectiva boa de fazer uma aliança oficial, com boa parte da militância envolvida. Porém, no que depender da gente (gestão do Psol), vamos trabalhar para uma maior unidade, mas não descarto na possibilidade de "racha" com o percentual menor do que foi em 2020. Outrossim, vale salientar que algumas reivindicações vão ser colocadas na mesa de debate com a atual gestão municipal; depende muito do olhar da gestão atual em abraçar as nossas pautas de luta, pois dependemos diretamente desse avanço para consolidar uma unidade mais consistente para 2024.

Pergunta. Para a população que sonha com ou deseja uma candidatura mais à esquerda, que enfrente de fato o Bolsonarismo, o obscurantismo e as pautas retrógradas (ou seja, que vê essa saída no PSOL), o que a direção partidária teria a dizer? Dá pra ter essa ponta de esperança no PSOL? Por quê?

Resposta. Nós estamos trabalhando nessa linha de combate ao bolsonarismo e toda a pauta que represente a desvalorização profissional e o negacionismo dos direitos do nosso povo trabalhador. Vamos colocar na mesa nossas reivindicações e se não tiver comprometimento social em garantir as pautas de luta do Psol, certamente a nossa aliança ficaria comprometida, pois somos um partido de esquerda que luta pela liberdade social e defende os diretos dos povos indígenas, quilombolas, extrativista, direitos da  mulher e dos povos do campo, das águas e das florestas; somos lutadores e sonhadores por uma sociedade mais justa para todos e todas.

O Blog Poemeiro do Miri agradece pela atenção e prontidão nas perguntas feitas.

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Entrevistador: Israel Fonseca Araújo, editor deste Blog.

Ataques de Eduardo "B" Bolsonaro contra professores(as) dá prova de ódio contra a educação e as ciências

(Divulgação de redes sociais em defesa dos professores/as

in: https://blogger.googleusercontent.com/)

O deputado federal por São Paulo Eduardo "B" Bolsonaro fez mais um violento ataque contra os professores(as) do Brasil; em recente evento de culto às armas, o vulgo "Bananin4a" chegou a dizer que um professor "doutrinador" pode ser até pior do que um traficante de drog4s (veja o relato, clicando Aqui). Como entender quem seria esse professor? Esse tipo de professor que habita a cabeça desse senhor seria, digamos assim: um professor que denuncia as mazelas sociais e, por exemplo, não concorda que os crimes de colarinho branco, "rachadinhas" e outros existam e sigam sendo praticados, seja no Rio de Janeiro, seja em São Paulo, seja em outros lugares (“Rachadinha” é o nome popular dado para “desvio de salário de assessor”. Nesse tipo de corrupção, à qual os Bolsonaros estão muito implicados em investigações, transfere-se parte ou todo o salário do servidor para o parlamentar ou assessores dele(a), a partir de um acordo anteriormente estabelecido).

Esse "tipo" de professor(a) que habita a cabeça desse senhor deve ser contra o apoio (de deputados, presidente, senadores e outros) a torturadores e estupradores de nossas irmãs, mulheres, tias, filhas, mães e assim por diante; é por isso que esse deputado está indignado contra os professores(as). Pois os professores(as) ajudam os filhos da classe trabalhadora a pensar, ter curiosidade, investigar, fazer ciência e se opor às injustiças sociais.

Novamente, esse filho de Bolsonaro deu provas de que o ódio da extrema-direita e do fasci$mo é contra a educação crítica, a pesquisa e as ciências; em outras palavras, trata-se de um ódio contra o conhecimento, pois o conhecimento pode gerar emancipação; pois a educação pode ser emancipadora e transformar realidades. Aliás, essa tese de Paulo Freire faz os defensores de trabalho escravo perderem seus sonos, noites a fio. Quem defende que o povo preto e favelado, que a população excluídas de oportunidades, seja impedida de estudar, frequentar universidade e buscar melhorias individuais e coletivas de vida não dorme diante desse anseio que nós, professores(as), nutrimos.

Filho de Jair Bolsonaro que se elege por São Paulo, esse líder do pensamento extremi$ta e do discurso de ódio no Brasil, novamente, se sentiu bem à vontade - entre seus iguais - para violentar quem ajuda este país a crescer e prosperar, quem dedica 30 ou mais de 40 anos de trabalhos diários, geralmente em péssimas condições e com salários baixos, para ajudar o Brasil a seguir de pé. Ele acredita piamente na impunidade, ao mobilizar e massificar discurso de ódio na internet direcionado a quem, amanhã, pode ser vítima de ataques em escolas e nas ruas.

Ao saber dessa violência contra nós, uma professora desta cidade de Igarapé-Miri (PA) afirmou que isso é "de cortar o coração"; concordamos e acrescentamos que é assustador, mas que a nossa atual realidade brasileira é essa (de forte presença do obscurantismo, das ideias neonazistas e do incentivo às violências de toda ordem; dias atrás, nos templos de igrejas ditas "cristãs", tinha pessoas fazendo "arminhas" com as mãos para cultuar Jair Bolsonaro e suas ideologias).

Não podemos fugir a essa conjuntura; só temos temos de nos dar as mãos, seguir com firmeza conversando, trocando ideias entre nós (sobretudo entre nós professores e professores e demais trabalhadores desse campo); temos de colocar nossos argumentos nas mesas de discussão, buscar mostrar a quem ainda não percebeu o quanto o obscurantismo, o neofascismo e os discursos de ódio são perigosos; eles podem, literalmente, nos destruir. Lembremos de que quem defende essa linha de entendimento, e se posiciona politicamente dessa forma, acha ruim que o povo mais pobre pague R$ 5,00 no litro de combustível e concorda que é melhor pagarmos R$ 9,50...

Esse tipo de ato político, vindo de um filho de ex-"presidente", que lidera esses pensamentos, fluindo de um deputado federal que é um dos maiores líderes da extrema-direita mundial, pode funcionar (e a tendência é que funcione) como um pulo, um "gatilho", para que se tenha mais e mais ataques contra professores/as e escolas, incluindo mor7es (Após as falas, Eduardo "B" se disse vítima de "desejos autocratas de comunistas", segundo o site da Carta Capital). Significa incendiar nossos corpos e nossas almas. E contra isso, com a ajuda da maioria de nossa população, nós temos de nos levantar.

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Israel Fonseca Araújo; professor e escritor, editor-chefe deste Blog.

Vereador Ir. Nenca (MDB) acertou em cheio... sobre o "acidente" envolvendo Roberto Pina (PT): #opinião_do_PoemeirodoMiri

Dia 01 deste julho (sáb.), as redes sociais aquecerem-se de todo, pois houve um incidente de trânsito (trocadilho de acidente, claro) nas ruas de Igarapé-Miri (PA) e o causador do evento teria sido o prefeito da cidade - Roberto Pina (PT); este, estaria alcoolizado e teria dado causa ao evento. Passados dias, nada de nota oficial e/ou Nota pessoal/política da parte de Pina, a qual pudesse demonstrar à população que tal "não teria acontecido" etc.: no acidente, a caminhonete conduzida pelo prefeito teria se chocado com uma viatura da Polícia Militar (PM) e, assim, atingido duas pessoas que estavam na via pública.

Apenas uma Nota em tom de divulgação oficial circulou no mesmo sábado (01), à noite, mas para dizer que a população não divulgasse "fake news", que isso é "crime", ao replicar boatos das redes sociais de que Pina estaria preso (o que, ao que se sabe, não ocorreu). Mas nada de retratação ou divulgação similar, dando conta de que "não houve" acidente causado pelo máximo líder político local etc. (o veículo de notícias Jornal Miriense On-line divulgou sobre, o que pode ser visto Aqui). Por essa razão, quem ocupou o "vazio" político foi o vereador do MDB e atualmente pré-candidato a Prefeito de Igarapé-Miri Ir. Nenca (Rosivaldo Silva Costa); três dias após o fato, Nenca gravou vídeo para as redes sociais e, de forma muita cautelosa em seus dizeres, declarou que:

No citado sábado, houve um "terrível episódio que ocorreu no município de Igarapé-Miri" que se constituiu no "acidente provocado pelo prefeito de Igarapé-Miri"; que Pina, "após ingerir bebida alcoólica, ficou inteiramente embriagado (supostamente)" e "saiu para dirigir uma caminhonete que também presta serviços ao município de Igarapé-Miri"; que o prefeito "ele bateu em uma viatura da PM e atropelou duas pessoas...". Ir. Nenca reconhece que o prefeito, cidadão maior de idade, pode consumir bebida alcoólica etc., que a nossa Constituição Federal e leis do país assim permitem e por aí vai.

Mas alertou para a delicadeza dessas questões, principalmente, claro; Ir, Nenca alertou que gostaria que o prefeito Pina "pudesse trazer pra si a responsabilidade...", destacou que - sem essas posturas - os agentes de trânsito poderiam ficar em situação delicada diante da população e fez apelo a "nossos jovens, irmãos" e outros, "que não venham tomar essa atitude"... Dirige-se ao prefeito e pede: prefeito, nós esperamos...

Ou seja, o pré-candidato aproveitou bem a oportunidade e dialogou com a população sobre essa questão; seu vídeo deve ter sido visto por milhares de cidadãos e cidadãs da terra do Açaí e seu posicionamento dialoga positivamente com a totalidade da população que tem alinhamento religioso cristão evangélico e com tantos milhares mais. Trata-se, como sabemos, de uma situação grave por demais (que é dirigir sob efeito de álcool), em razão dos riscos aí implicados, do caos que isso ajuda a formar em casas de saúde, emergências hospitalares (inclusive, podendo ocasionar que pessoas acometidas por outros adoecimentos percam a oportunidade de conseguir um leito) e da possibilidade de acontecer até vítimas fatais (por exemplo, em 2021, o Brasil perdeu 33.813 vidas para acidentes de trânsito; veja Acessando Aqui); é como se vários municípios brasileiros deixassem de existir de um ano para o outro.

Felizmente, tal não aconteceu no caso em destaque, mas sempre se espera de uma grande liderança (sobretudo de um/a governante) que venha a público falar de suas eventuais dificuldades e, assim, irmanar-se com o conjunto da população no sentido de mobilizar uma mensagem subliminar do tipo "eu também sou falho, cometo erros, errei nesse momento e quero me desculpar ante vocês". Isso é pedagógico e ajuda em muito uma população a se fortalecer; principalmente, quando se trata de líderes políticos que misturam a prática/vivência política e partidária e eleitoral com a vivência religiosa - destacadamente a fé cristã; quando, em todos os momentos de falas políticas, saem a dizer: "graças a Deus...". Aí, mesmo, que ajuda(rim) muito, pois Jesus Cristo só combina com vida e vida em abundância e com humildade, muita humildade.

Politicamente, Ir. Nenca deu uma cartada potente, na mosca.