terça-feira, 26 de março de 2024

Por defender vida e moradia a pobres, Marielle foi executada; né?

Marielle Franco, via Estadão

Após a execução sumária da (então) vereadora Marielle Franco (Psol, RJ), em março de 2018, inúmeras indagações a nós se mostraram. Não tem como citá-las, todas; mas podemos lembrar das duas mais gritantes e famosas: QUEM MATOU e/ou mandou matar Marielle? Por que uma vereadora jovem, de primeiro mandato, sem ligações com o crime organizado e ficha limpa foi EXECUTADA tão barbaramente? Em uma ação que parecia de profissionais atiradores, além de sua morte, seu então motorista Anderson foi executado.

Suspeitas vinham de diversos lados, mas o Rio de Janeiro fala, por seus intestinos políticos, que crime organizado, milícia e poder/política estão latejantes de desejos e pulsões perversas. Não abrange toda a população, nem todas as áreas - obviamente, mas os noticiários policiais e políticos abundam suspeitas. Carro "Cobalt" clonado, tipo de armamento, local escolhido para a execução e detalhes de camuflagem das pessoas no interior do veículo diziam que o crime foi sistematicamente organizado, pensado, efetivado. Era coisa de profissionais matadores; logo as suspeitas passam a envolver ex-policiais (que, após serem expulsos das corporações, podem migrar para as fileiras do crime).

Não andava. Anos se passavam e ficava a "impressão" de que agentes políticos e de governo(s), estrategicamente, se esforçariam para que a execução de Marielle não foi solucionada ou, até fosse solucionada, mas sem alcançar o tais autores (intelectuais e executores). Em cerca de cinco anos de aparente enrolação contra a sociedade (que viu uma Vereadora ser executada...) e a família Franco, chegou-se a apontar que quem apertou o gatilho foi um ex-policial, ligado a milicianos, o Ronie Lessa; este veio a confirmar que sim, matou a parlamentar (foi preso em março de 2019, um ano após o crime). Ele apontou pessoas que integra(ra)m a respectiva quadrilha.

Lessa "vomitou". Ronie Lessa aceitou/concordou com proposta de delação ("colaboração") premiada para poder dar pistas e/ou provas que pudessem fazer com que a Polícia Federal/PF (após o governo Lula 3 iniciar, e se esforçar para solucionar o caso) solucionasse o caso. Os trâmites jurídicos foi cumpridos e, dia 24 deste, ficamos sabendo que - em virtude das informações e provas colhidas - a PF e aliados de investigações prenderam três dos homens mais poderosos do Rio de Janeiro: um delegado de polícia civil, um deputado feral do União Brasil (44) e um Conselheiro do Tribunal de Contas (TCE). O deputado preso, segundo o partido 44, já está expulso do União e a Câmara dos Deputados deve decidir se ele continua preso, ou não; os políticos seguidores/as de Jair Bolsonaro estão lutando para que o tal preso não fique preso.

Por que executaram a Marielle, daquela forma? Segundo o que a PF descobriu, foi porque ela estava lutando em defesa das populações pobres e faveladas; não apenas em defesa destas, mas sobretudo destas. Acontece que o deputado "Chiquinho" Brasão era Vereador pelo MDB, na Câmara do Rio - juntamente com Marielle, e defendia "legalização" de áreas fluminenses dominadas pela milícia (conseguindo isso, o investidores dão ar de legalidade a empreendimentos e podem lucrar milhões; esse era o gatilho, os milhões, o dinheiro).

Marielle lutou contra, votou contra; e pediu ajuda da população para áreas dessas fossem usadas para construir moradias populares para pessoas de "baixa renda" ou pobres; mas o Brazão "Chiquinho" teria outras metas, seus planos eram diferentes; ele queria "legalizar...". Marielle queria que o povo mais pobre pudesse ter dignidade e onde morar (parecido com um tal de Jesus Cristo; as pessoas sempre lembram dele, na Semana Santa e no Natal, mesmo que de forma somente comercial).

A luta dela atrapalhava "certos interesses". Por isso, segundo relatório da PF, "Chiquinho" e seu irmão, um Domingos Brazão (do TCE), com ajuda de um poderoso delegado (chefe de polícia, capaz de fazer andar e parar investigações e coleta de provas...), planejaram e criaram meios para que a jovem Marielle fosse exterminada da vida e da política do RJ; por quê? Repita-se: porque ela queria vida digna e plena ao povo pobre, à classe trabalhadora. Soubemos dos principais nomes e de suas prisões, justamente, em um domingo de Ramos, na Semana Santa.

Diz o site CartaCapital (citando as descobertas da PF): “Então, mencionou-se que, por conta de alguma animosidade, haveria um interesse especial da vereadora em efetuar este combate nas áreas de influência dos Brazão, dado que seria oriundo das ações de infiltração de Laerte”, diz trecho do relatório da PF. Tudo mudou quando, segundo o relato feito aos investigadores por Ronnie Lessa, o miliciano presenciou a parlamentar pedindo à população que não aderisse a loteamentos situados em área de milícia. O fato teria sido a gota d’água para o clã Brazão. Nas palavras de Lessa, o miliciano poderia “ter enfeitado o pavão”, levando os irmãos ao equivocado superdimensionamento das ações políticas de Marielle sobre o assunto. [via Wendal Carmo, repórter e redator do site de CartaCapital, acesse a íntegra em (click aqui)].

Eles, os Brazão e o delegado Rivaldo (tem mais, aqui), e seus colaboradores/as, certamente dizem que são inocentes (que a PF está agindo de forma errada etc.); eles(as) gritam a palavra "Jesus Cristo" o tempo todo. Assim como os bolsonaros dizem que respeitam a Constituição Federal e que são honestos (eles diriam que são "onestos" e só fazem o "serto"); ver mais aqui. Enfim, para que o Brasil se limpe um pouco das podres relação, as quais foram muito intensificadas pela chamada "triste era Bolsonaro", tomara que as autoridades trabalhem direitinho, desta vez.

quarta-feira, 20 de março de 2024

Profa Benoca, o vereador e a "quisilha" com o nome dela, na Praça

Várias propostas, na manhã de hoje, levaram à Câmara Municipal o nome da "profa Benoca" para praça, escola e casa da Cultura. Reconhecimento importante; mas um vereador ("daqueles") ficou o tempo todo tentando fazer com que o Projeto de lei de autoria do Ver. Prof. Antonio Marcos Ferreira (PT) não fosse recebido, na Casa "de Leis" de Igarapé-Miri; o Vereador, visivelmente, tentava esfriar a ideia de que a Praça da Fadinha tenha como nome "Benedita dos Santos Miranda" (essa é a proposta de Lei do citado professor/vereador). O atrapalhador não dizia, claramente, mas quem tava lá, percebeu. Ele tava danado... Jogando água.

Vejamos:

1. O Vereador João do Carmo/PT requereu que o Auditório da Casa da Cultura seja nomeado "Benedita dos Santos Miranda". 

Salvo maior engano, esse auditório se chama "José Plácido Gonçalves".

2. O Vereador Ney Pantoja/Pros deu entrada em Requerimento à mesa da Câmara solicitando que a nova escola adquirida (pela Semed) na Rua Gen. Deodoro (Escola "Maranata") receba o nome de "Benedita dos Santos Miranda". A mesma deixaria de ser Escola "Maranata" e se tornaria "Profa Benedita dos Santos Miranda".

Presidente da Casa, Ver. Murutinga, indagou se o nome dela "pode" estar em vários espaços etc.

Já o assessor jurídico da Casa (Amadeu Filho) informou que a Lei Orgânica e Regimento da Câmara Municipal não proíbem que vários espaços públicos tenham um mesmo nome (E vejam que o ex-prefeito Eládio Corrêa Lobato dá nome a uma escola (na PA 151) e a uma Avenida, na cidade (a nossa Sesque). Portanto, não há razões para que o nome "Benedita dos Santos Miranda"/Benoca tenha vedação, nesse sentido.

3. De sua parte, o vereador prof. Antônio Marcos/PT requer que a Praça "da Fadinha" receba o nome "Benedita dos Santos Miranda"; é a praça que fica anexa à "nova" prefeitura (na Avenida Eládio Corrêa Lobato, que dá nome a dois...).

Agora, vamos ver no que vai dar, pois o presidente tenta negociar com os vereadores/as que seja escolhido apenas um Projeto e seja "assinado por todos". O projeto de lei tem que tramitar, bem sabemos. A não ser que...

Oralmente, Ney Pantoja informa que o requerimento para mudar o nome da Maranata tem assinatura de 9 vers. Mas eu destaco que é, ainda, um requerimento.

O vereador que se opõe ao projeto de Antônio Marcos (mesmo sem falar isso), insistentemente, tentava atrapalhar o Projeto de lei que dá o nome da praça "da Fadinha" como "Benedita dos Santos Miranda".


Eis um probleminha, de duas asas:

Primeiro, Antônio Marcos deu entrada em projeto de lei, que tem tramitação e passa por Comissões (e as Comissões não podem alegar que se trata de um projeto ilegal, imoral); não poderiam deixar o projeto "morrer" na gaveta (a não ser que...).

Segundo, quem primeiro deu entrada, conforme infs da Casa, foi o Vereador prof. Antônio Marcos Quaresma Ferreira. Depois, vieram requerimentos, até de forma verbal.


Meio termo. Por seu turno, o Ver. João do Carmo disse que retirava o seu Requerimento sobre o nome para a Casa da Cultura e apoiaria o projeto do prof. Antônio Marcos (mas o outro ver. tava na "quisilha", na lida para que o nome "Benoca" não fosse para a praça). Ou seja, isso não é pouca coisa.


Restam algumas dúvidas:

A) por estar entrando agora, e ter uma reputação ilibada, o vereador "novato" iria pegar um "chá"?

B) o outro vereador tem planos de "nomes" para a citada Praça ou quer levar consigo a praça, ao fim de seu mandato? Ou só estaria tentando dar um banho "frio" no outro edi?

C) a Casa de Leis vai esfriar um projeto de lei (de um ver.) pra poder se animar com um requerimento (que é uma espécie de sugestão)?

D) por que o vereador "obstaculizador" não busca uma ideia boa pra cidade e vai apresentar projetos de lei? Será que ele já apresentou projetos de lei, em cerca de 10 anos como legislador?

É bom a gente intervir, questionar, mas tbm é muito bom construir uma história, um legado. Professora Benoca construiu. Tbm por isso que sou tão admirador da nossa magistral "tia Benoca".

sábado, 16 de março de 2024

Educação perde a Professora Benoca: Benedita dos Santos Miranda nos deixou

Divulgação da Secretaria de Educação de Igarapé-Miri. Arte: Ascom/Semed


(Atualizado às 17:09h de 16.03.24)

Igarapé-Miri, no Pará, acordou muito triste, hoje. É que ficamos sem a profa Benedita dos Santos Miranda, Benoca; umas das baluartes e dos pilares da educação pública na terra do Açaí. Trata-se de uma notícia que causa muita tristeza nas pessoas que conhecem a história da educação miriense e, portanto, que afeta várias gerações de nosso povo. "Tia Benoca" trabalhou por décadas, como servidora da Educação e liderança da Igreja Católica, do Partido dos Trabalhadores(as), do Sintepp, do movimento de mulheres e do bairro da África. Isso para citar apenas algumas de suas ações.

Entre 2009 e 2012, professora Benoca atuou como Secretária de Cultura, Desporto e Lazer, no primeiro mandato do prefeito petista Roberto Pina. Foi nesse período que o município ganhou o seu respectivo Conselho na área cultural, o COMCIM. Ela foi Vereadora pelo Partido dos Trabalhadores(as)/PT em Igarapé-Miri, de 1993 até 1996. A todos os seus/suas seguidores, colegas e familiares nós desejamos, sem querer ofender nenhuma linha de credo religioso, que Deus seja misericordioso, que Ele pode confortar esses/essas familiares, todos/as que ficam, neste momento, com essa tamanha dor no coração.

Mulher de fibra, de muita garra nas lutas, Benoca é uma das fundadoras da Apepe e da Fepepe (Associação e Federação de Professores do Pará, nessa ordem) e do Sintepp, no estado do Pará e no município de Igarapé-Miri. "Tia Benoca" é uma das primeiras professoras das quais temos o conhecimento de terem sido vítimas do racismo nas nossas escolas da cidade miriense: ao entrar para trabalhar, como professora efetiva no Instituto "Nossa Senhora Santana" ("Colégio das irmãs"), décadas atrás, Benoca foi impedida, por políticos da época, de lecionar para suas turmas, pois eles diziam que ela não poderia ficar na sala de aula (seu lugar garantido por lei), pois ela iria assustar ou incomodar os estudantes - já que ela era mulher preta.

Professora Benoca, então, foi trabalhar nos serviços gerais (uma função também digna, nobre, bem sabemos), ajudando nas tarefas de limpeza da escola para que, assim, não estivesse na sala de aula, ensinando, dando aulas diariamente e em permanente contato com as crianças da elite miriense (as que conseguiam vagas para entrar "no Colégio"). A situação foi resolvida quando uma pessoa da direção da instituição viu seus documentos e constatou que ela deveria dar aulas, por ser professora. Essa história foi por ela narrada durante fala pública no Encontro de Mulheres do Sintepp, Subsede de Igarapé-Miri, há poucos anos.

Dentre as muitas homenagens e Notas de Pesar, o Secretário de Educação, prof. Janilson Oliveira, manifestou que Benoca "era professora concursada da rede pública estadual de ensino, e trabalhou em escolas, como Instituto Santana e Aristóteles Emiliano de Castro". Já o professor José Moraes Quaresma (José Jr.), atual Coordenador-Geral do Sintepp, Subsede de Igarapé-Miri, declarou "manifestar mais profundo sentimento pela perda da Professora Benedita Miranda, conhecida como Benoca. Professora Benoca foi uma das fundadoras do Sintepp, exemplo de Luta e perseverança em favor da Educação e da Valorização dos Trabalhadores em Educação. Nos deixa um legado da importância da participação popular. Deixamos aqui nossa solidariedade aos familiares e amigos, bem como nossos agradecimentos pelos imensos serviços prestados".

Trata-se, logo, de uma de nossas maiores referências em atuação política/pública, de evangelização cristã na Igreja Católica e de enfrentamento às desigualdades sociais; Benoca foi símbolo do Bairro da África, a rua Rui Barbosa e que perfaz uma quadra, entre Padre Emílio e Coronel Vitório. O próprio nome, "bairro da África" é uma espécie de referência desagradável e racista produzida por um famoso comunicador que atuou nesta cidade, ao ver que, nessa rua, moravam muitas pessoas pretas.

Faleceu neste dia, aos 78 anos de idade. Sempre presente; Professora, Benoca Presente. Receba-se este texto em forma de Tributo da parte do Blog Poemeiro do Miri.

domingo, 10 de março de 2024

"Pé" de "Boto", a mortadela e a devastação da dignidade humana (Editorial)


Imagem usada para fins de ilustração

O respeito aos botos deve ser sagrado, por tudo o que eles significam para nós - amazônidas; pronto e ponto. Afaste-se isso do que se poderá dizer sobre a exploração das mazelas humanas, sobretudo a exploração da pobreza e extrema-pobreza que assolam parte de nossa população, em Igarapé-Miri e restante do Pará, do Brasil. Pondo os botos ao lado, no sagrado ambiente das águas, saiba-se que a miséria humana (e as violência, a exploração das pobrezas) se faz antagonismo diante da pujança dos brincalhões peixes sexualizados na esteira das violências de gênero e do patriarcado.

As distribuições de pedaços de mortadela de tonalidade vermelha pelas ruas de Vila Maiauatá, e em outras partes de nosso Miri, feitas pelo ex-prefeito Sr. Ailson Santa Maria do Amaral (popularmente chamado de "Pé de Boto"), ganharam espaços inimagináveis na internet e em veículos de notícias. Em busca rápida no Google, foram mostradas muitas dezenas de resultados, em uma média de 28 segundos, para a entrada "pré-candidato distribui mortadela no Pará". Isso inclui veículos reconhecidamente respeitados (reconhecidamente contestados, também, mas isso se discute noutro dia): O Liberal, site Metrópoles e outros divulgaram essa façanha de exploração política/eleitoral, com o respectivo erro sobre a tal "pré-candidatura a Vereador".

Segundo o que se sabe por conta de vídeos divulgados em redes sociais (sobretudo via WhatsApp), Ailson "Pé de Boto" se diz pré-candidato a prefeito, ao mesmo tempo em que (ele) diz que é apoiador do atual prefeito de Igarapé-Miri (Roberto Pina Oliveira, PT). Mas, em áudios espalhados pelas ruas, rios e ramais do Miri, ele também já disse ser "pré" a prefeito. Esqueça-se isso, posto que o ex-prefeito Ailson "Pé de Boto" de 2013-14, que foi cassado e preso (veja em Diário do Pará: TRE cassa mandato de Pé de Botoboto.html?d=1), poderá dizer outras coisas, amanhã, e desdizer o que disse, no terceiro dia.

Importante poderia ser ver dois detalhes destes nossos tempos, relacionados a esse "BO" aí: primeiro, sobre os estragos que as redes sociais podem fazer na vida comunitária no que concerne às fake news (pois o tal ex-prefeito não é um "pré-candidato a Vereador"). Isso se vê neste caso, em que grandes empresas de comunicação cometem um erro desse porte. Lamentavelmente, milhares de pessoas vão replicando, amiúde, e milhares de sujeitos acreditaram em uma informação inverídica.

Segundo "detalhe" é sobre a degradação da vida humana quando a mesma é apreendida (e presa, dragada pelos boeiros da política e da espetacularização desta). Isso poderia ajudar a explicar o porquê de a tortura humana via a fome ser tão privilegiadamente usada por líderes "poderosos" e poderosíssimos, nas finanças e nas relações de poder e de barganha na política partidária e eleitoral; por esse motivo, produzir pobreza é (para eles/as) é tão importante, pois "amanhã" essa violência feita às pessoas (a fome) será usada para que mortadelas, redes, geladeiras, madeiras etc. sejam levadas a pessoas necessitadas - sempre com celulares e assessores ligados, para não perder o "dado" dos vídeos e das fotos. Estes, para postar naquelas (as redes sociais) e, com isso, ganhar o mundo, "fazer política"; divulgar e ganhar comentários em posts, tais como "ele sempre ajudou o povo" , "ela sempre ajudou o povo", "parabéns, Fulano", "esse tem meu respeito", "Deus o abençoe" (na internet, Deus sempre vira "deus", mas isso é outro caso) e por aí vai.

Portanto e finalmente, que ao menos parte da humanidade não perca a condição ser gente, de pensar e fazer reflexão, de juntar dados, versões e fatos e criticar, fazer distanciamento e poder, quem sabe, denunciar o uso político/eleitoral da exploração da degradação da dignidade humana. Se fosse possível dizer algo, diríamos que, ao ajudar alguém necessitado(a), que a mão esquerda não saiba o que fez a direita. Mas quem sabe isso já não esteja interditado, "cancelado" pelas regras das vivências públicas destes tempos.

Alunos(as) e pais/responsáveis: Assembleias fecham escolhas para o CME Igarapé-Miri

Arte: ASCOM da Prefeitura de Igarapé-Miri (divulgação)

O processo de escolhas de representantes para o Conselho de Educação de Igarapé-Miri (PA) segue nesta terça, 12, momento em que será concluída a seleção de membros(as) da comunidade escolar/educacional. Acontecem duas Assembleias, ambas no Auditório da Escola Municipal "Profa. Eurídice Marques".
Para às 16h, estão convocados os/as Pais e/ou Responsáveis de alunos(as) da rede municipal e/ou estadual de ensino (Art. 18, parág. 2º, inciso II, alínea “d” da Lei Municipal n. 5.115/2016) "interessados na implantação e funcionamento do Conselho de Educação de Igarapé-Miri para participarem da Assembleia-Geral que será realizada no dia 12 de março de 2024, às 16h, em primeira convocação, ou 15 (quinze) minutos depois, em segunda convocação" (texto de Edital de divulgação; imagem acima).

No caso de Estudantes do Ensino Fundamental e/ou Ensino Médio, estes estão convocados os/as (Art. 18, parág. 2º, inciso II, alínea “e” da Lei Municipal n. 5.115/2016) para participar a Assembleia-Geral (com direito à voz e voto) que se iniciará à09h, em primeira convocação, ou 15 (quinze) minutos depois, em segunda convocação (imagem abaixo). Para ambos os segmentos, há duas vagas em disputa, sendo uma de Titular e uma de Suplente (para ser empossado/a, o aluno deve ter a idade mínima de 14 (catorze) anos).


Arte: ASCOM da Prefeitura de Igarapé-Miri (divulgação)

Composição e definições. O CME Igarapé-Miri é composto por 13 (treze) membros dentre sujeitos da comunidade miriense, e igual número de suplentes, sendo que o Secretário(a) Municipal de Educação é membro-nato no colegiado. Dos 13 assentos, cinco (05) são indicados pelas seguintes instituições: dois (02) pela Secretaria de Educação (poder executivo), um (01) pela Comissão de Educação (Câmara Municipal) e dois (02) pelo Sintepp - Subsede de Igarapé-Miri.

Os demais assentos são das seguintes representações: magistério público (estadual e municipal), gestores escolares, servidores(as) de apoio e serviço escolar, pais/responsáveis, alunos(as) e estabelecimentos particulares de ensino.

Nomeação, posse e atuação. Após os processos de escolhas e/ou indicações, o Secretário de Educação deve solicitar ao Sr. Prefeito de Igarapé-Miri que faça o respectivo Decreto de nomeação dos Conselheiros(as) e organizar a posse dos mesmos. Em seguida, de forma autônoma e nos termos legais/normativos, o CME deve iniciar e seguir o curso de seus trabalhos técnicos, de fiscalização, normativos e de controle sobre o sistema de ensino de Igarapé-Miri.

sábado, 2 de março de 2024

Conselho de Educação tem Assembleia para composição, nesta seg. 4/3, na sede do Sintepp

Divulgação: Comissão Organizadora (arte: Ascom Prefeitura de Igarapé-Miri)

O Conselho Municipal de Educação (CME) de Igarapé-Miri está sendo constituído através de escolhas e definições de membros, durantes estes meses de fevereiro e março. Segundo posição do Secretário da pasta, prof. Janilson Oliveira, a instalação acontecerá em breve, após os trâmites de composição, instalação, posse e procedimentos iniciais. A lei municipal 5.115/2016 definiu a composição e atribuições do CME - que é o órgão colegiado, de fiscalização, normativo e deliberativo e que está faltando existir/funcionar para integrar o sistema de ensino desse município.

Assim sendo, após escolhas do segmento gestores(as) escolares (rede municipal), nesta segunda (04) será realizada Assembleia-Geral para eleição de representantes de 02 (dois) segmentos: magistério público estadualmunicipal e estabelecimentos particulares. A primeira convocação se dá às 09h e, a segunda e última, 15 (quinze) minutos depois. A Assembleia terá a seguinte estrutura: 

1. Exposição da Comissão Organizadora sobre a instalação e funcionamento do Conselho de Educação de Igarapé-Miri;

2. Atuação do CME em vista do sistema de ensino municipal;

3. Orientações sobre a escolha de representantes;

4. Eleição de representantes e seus respectivos Suplentes;

5. O que ocorrer.

O local do encontro é o Auditório do SINTEPP (Sindicato dos Trabalhadores/as em Educação Pública do Pará) em Igarapé-Miri (à Rod. Moura Carvalho, 138, ao lado da Igreja Jesus Cristo).


Blog Poemeiro do Miri, com infs da Comissão Organizadora (Port. GS/SEMED 022/2023)