terça-feira, 17 de maio de 2016

Sem dinheiro, "Barqueiros" de Igarapé-Miri (PA) já começam a paralisar atividades

Prof. Israel Araújo (Editor)
Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)
Cadeira 07. Patrono: Manoel Luiz Ferreira Fonseca
Mestre em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA)
E-mail: poemeiro@hotmail.com
Facebook: Israel Araújo Pomeiro do Miri







Pois é, a imagem (ilustração) acima dá o tom deste momento, na vida de Condutores/as de Alunos de Igarapé-Miri, possivelmente quase todos ingressando via Pregão prévio aos Contratos. No último final de semana, este editor, que também coordena o Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Pará) em Igarapé-Miri, esteve visitando algumas localidades ribeirinhas e conversou com "barqueiros". Os mesmos garantiram que os seus Contratos de Trabalho, assinados com o Governo Municipal, na pessoa do Secretário de Educação (Janilson Fonseca), determinam as obrigações dos condutores/as, mas são enfáticos (os Contratos) quando estipular o limite para recebimento de seus Salários do mês: o dia 15 (quinze) subsequente. O "que já é um tempo muito longo", diz um dos condutores/as. "No governo anterior, do Pina, a gente recebia até dia 8 ou 10", conclui o transportador (que pede para não ser identificado, porque a direção da escola está "pressionando os barqueiros", dizendo que se não forem levar os alunos/as, mesmo que não recebam, vão ter os dias descontados).

Perguntado sobre o caso, o Secretário de Educação reconhece que a data de pagamento é, até, dia 15 de cada mês, mas afirmou que "estamos com dificuldades financeiras". Antes disso, Oliveira garantiu ao Poemeiro do Miri que o pagamento está sendo programado para estes dias. (Data não revelada por medida de segurança)


Por sua vez, uma Servidora Municipal usou as redes sociais, para mostrar as dificuldades com esse serviço, na Escola Municipal "Álvaro Varges de Araújo", no rio Murutipucu:


A população do Rio das Flores, com filhos cursando o Ensino Médio na Escola Álvaro Varges de Araújo se reuniu hoje a fim de discutir a pauta sobre transporte escolar. Os mesmos encontram-se indignados com o descaso do barqueiro que foi beneficiado com essa linha e trata o compromisso como uma brincadeira. Nunca trabalha a semana toda, geralmente falta na segunda-feira e na sexta-feira, causando um extremo prejuízo na educação de nossos filhos por sabermos que o ensino já é bastante reduzido e se torna ainda mais precário quando o aluno sofre grandes perdas nas aulas. Dessa forma o IDEB de nosso município jamais irá melhorar e a chance de nossos educandos chegarem à universidade é adiada cada vez mais.
Por isso decidiram que uma comissão vai procurar a escola para pedir esclarecimento sobre o grande déficit de faltas que já vem se estendendo desde o início do ano e que segundo o barqueiro o que o leva a essa decisão é a falta de pagamento. 
Caso isso seja considerado verdadeiro a comissão pretende chegar até a Secretaria de Educação para pedir justificativas e também apresentar soluções, pois entendemos que para alcançarmos êxito nessa jornada todos têm que se darem as mãos: família, escola e governo; afinal todos têm direitos e deveres. E de acordo com o posicionamento da Secretaria de Educação se não obtivermos sucesso até o governo nossos direitos serão cobrados através do Ministério Publico.
Pedimos desculpa pela decisão, pois estamos apenas exercendo nosso papel de cidadãos brasileiros que trabalham que lutam por uma educação de qualidade, que paga imposto e que por isso merece respeito.
(........................., via Facebook)




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Tenho dito e digo mais ainda!

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