terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Com ou sem Rotam, Carnaval 2016 parece repetir a insegurança dos anteriores

Israel Araújo (Editor;
Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras - AIL; Cadeira 07)


Os dias do Carnaval 2016, em Igarapé-Miri estiveram e estão marcados pela expectativa de "algo melhor", haja vista que os anos de 2013 até 2015 foram terríveis quanto à Gestão Cultural na Terra de Sant'Ana. Não fossem umas iniciativas particulares, estaríamos em trevas culturais no que tange à ação do Poder Público Municipal. Além disso, o chamado "Centro Cultural" Açaizão sempre esteve nas mãos de uns escolhidos para fazerem as festas, as quais resultam em muita grana... Para destrevar as coisas, temos destacadas ações não-oficiais, entre 2013 e 2015: a) José Luís Miranda e Patrich Depailler Moraes, com as edições da Mostra da Cultura Miriense; b) Projeto Meio-Dia, criado e liderado por Patrich Depailler Moraes; c) Projeto Encontro das Cobras, 2014, liderado pelo prof. Antonio Marcos Ferreira; d) Fórum de Cultura e Educação - 2013, 2015, do Instituto Caboclo da Amazônia - Incam, liderado pelo Prof. Isaac Fonseca). Para citar apenas alguns.

Some-se a isso a desenfreada onda de violências, na cidade e no interior, regada a muitas dezenas de mortes, no "modelo" homicídio: muitas no interior, incontáveis, na cidade. Roubos e assaltos estão assaltando as vidas mirienses, a peso de terror físico e psicológico.


(Foto: Secult Igarapé-Miri, no Facebook; segundo a publicação, trata-se da área interna do Centro Cultural Açaizão)


E vem o Carnaval 2016, na liderança de Roberto Pina Oliveira (PT), via Departamento de Cultura; a pasta da Cultura está sem secretário, desde 09 de junho de 2015, podem acreditar. E vêm as promessas, pois 2016 é ano de cobrança de votos, pelos rios, ramais, pelas ruas, alamedas, vielas, valas e casas (muitas desta, de grande e médio porte, me entendam). E foi prometido que a Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas), grupo da PM paraense que meteria medo nas pessoas envolvidas na criminalidade e que atormenta pais de família, pais de filhos de bem deste estado, em razão da conhecida violência caracterizadora das ações policiais Brasil afora; mais ainda no caso da excelência paraense.


PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE ESPINHOS...

Acontece que, desde a sexta-feira anterior ao Carnaval que as informações de grupos de relacionamento dão conta de muitos assaltos e roubos, na cidade, sobretudo de motos e outros objetos de valor. Parece que a vinda da Rotam, mesmo que concretizada, não teria dado nem a sensação de "Paz" restrita a 4 dias de Carnaval e aos locais deste. Fora da área carnavalesca e antes/depois, o caos impera.

Só não posso dize mais, porque eu seria chamado de "feio", em praça pública. Mas, é como diz meu amigo Povão: "só Deus por nós".

Não me parece que "autoridades" estejam preocupadas com essas questões.


Tenho dito e digo mais ainda!

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