Israel Fonseca Araújo
A esperança da águia é ver o invisível,
sentir o que está muito distante.
Seu vôo é a própria liberdade,
embebida de um encanto guardado
em seu recôndito instintivo.
Ao alçar seu vôo não sabe o que achará
e é por isso que vai:
para saber o que tem no longínquo.
É fomentado pela curiosidade o seu olhar profícuo.
Sua garra e sua coragem
estão na instintiva razão que carrega.
Como a águia é o homem:
seus horizontes alargam-se ou diminuem
consoante sua ousadia.
Realizar metas requer asas fortes,
garras seguras, olhar certeiro
e coração emotivo-racional.
Entretanto, não raras vezes,
a covardia humana é abominável a uma águia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário