Israel Fonseca Araújo
“Não serei o poeta de um mundo caduco”
Não cantarei a insanidade
tanto minha, quanto de tanta gente
Não quero ovacionar a vaidade
de todos nós
e, por que não, de TODAS?
Não aceito fazer a aclamação pública
dos atos da deslimitação egocêntrica
da raça humana
Não admito ter que aplaudir
as bobagens de tanta gente
que tanto se acha
e despreza a sobriedade
em troca de nem sei o quê.
08/12/2006
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