(www.extra.globo.com)
Os últimos dias foram de testar ou encher a paciência do povo de bem desta cidade; sim, há pessoas de outros lados por aqui. É que havia uma articulação poderosíssima para que o prefeito eleito, Roberto Pina Oliveira (PT), e a vice-prefeita eleita, Maria do Carmo "Carmozinha" (PV), não fossem empossados na Câmara, às 17h, conforme já estava decidido pela Casa, logo após a diplomação (esta, marcada para às 13h (agorinha), pela Justiça Eleitoral). Acontece que o dia 10 de junho será amanhã, e é nesse dia que cai uma soma expressiva de verbas nas contas municipais.
E aí? Claro, as conversas de bastidores, os "off", circularam a todo vapor (infs. impublicáveis). Até o roubo (assalto, pelo que foi descrito) do Livro de Transferência de cargo, existente na Prefeitura, teria acontecido. O Poemeiro não acredita que chegaríamos a atos de banditismo, desse porte. Mas a informação circulou, com a sentença de uma pessoa, que teria levado o tal Livro:
A
notícia da ação de Toninho do Murutinga motivou ainda uma outra briga, desta
feita pelo livro de transmissão de cargo. Uma assessora do Prefeito tomou o
livro das mãos de um dos membros da equipe de transição de Roberto Pina na
tarde de hoje. Seria uma “loira”. (GM)
E a sentença saiu depois de o então secretário de administração, Gelffson Lobo, repassar o Livro aos membros da equipe de Roberto Pina:
O Secretário de
Administração entregou o livro que serve para lavrar atas de transição de cargo
de Prefeito, mas a assessora de Toninho, que não se sabe sequer se tem cargo na
Prefeitura, ficou com a posse do mesmo, alegando que “não haverá posse amanhã,
só quando nós quisermos”. (GM, grifo meu)
Depois de todas essas peripécias (resultados de 2012), o Juiz decidiu, hj, negar o pedido do Ver. Toninho do Murutinga (PSB), para que a Posse não acontecesse na tarde de hj. Segue matéria do GM:
Gazeta Miriense:
O Juiz Eduardo Freire negou agora o
pedido do vereador Toninho do Murutinga para suspender a posse de Roberto Pina.
Toninho
buscava um último apelo para permitir que Peso Pesado ficasse no cargo pelo
menos até amanhã, quando é depositado nas contas da prefeitura o maior repasse
de dinheiro do governo federal.
(...)
Na ação o vereador alegava que a
posse tinha que ser votada pelos parlamentares, sendo que pelo menos 10 deles
apoiaram Toninho Peso Pesado na eleição suplementar.
Não seria
difícil prever o resultado de uma votação dessas se o juiz acolhesse o pedido
de Murutinga.
Dizem que
tinha uma “loira” que seria a advogada do Murutinga esperando a decisão, mas
ela teria sumido do Fórum e com isso ainda não tomou ciência do despacho do
Juiz que negou a liminar para sustar a posse.
A briga na
verdade é pelo repasse do dia 10, que em Maio de 2015 alcançou quase 1 milhão e
300 mil.(...)
Esse novo capítulo da novela sobre a
posse já resulta em nova gozações, que já haviam encerrado no pós-eleição.
A volta da “Balsa”, do “arruma
a mala aê” e coisas do tipo tende a ter um “bis”.
E dizem outros: HABEMUS PREFEITO,
numa alusão ao famoso “Habemus Papa”.
(...)
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