terça-feira, 21 de julho de 2015

Pé de Boto "foragido de justiça" e as nossas Ruas em Estado de Choque

Israel Araújo (Editor)


O texto a seguir vem do maior Blog de Igarapé-Miri, o Gazeta Miriense, e dá conta de uma notícia que quase ninguém pronuncia no Miri: o medo é real, a Lei do Silêncio impera, quando se trata de falar de ações policiais/criminais envolvendo o ex-prefeito de Igarapé-Miri, Ailson do Amaral, o "Pé de Boto":


A Justiça Estadual decretou a prisão preventiva de Ailson Amaral (Pé de Boto) e outros 11 denunciados por supostos crimes que culminaram com a OPERAÇÃO FALSO PATUÁ. Partes dessa decisão já circularam em redes sociais e foi publicada na semana passada no Blog do Robson Fortes. Nessas duas folhas é possível saber o nome dos que tiveram suas prisões decretadas e o nome do Juiz responsável, que está atuando na Comarca de Barcarena(...).

Amaral está muito bem e é considerado uma das pessoas que vivem fartamente bem nesta Terra; ele mesmo disse ao René Marcelo, da TV Record do Pará, que é (Amaral) o "o maior produtor de açaí do Mundo". Não duvidamos disso... Jamais.
Só não sabemos quando nossas ruas, a Sesque e a beira do rio Igarapé-Miri (o Orla da Cidade) estarão em condições de receber melhor as nossas famílias. Ainda tem aquele "Cagatório" Municipal, a antiga UBS (prédio que existe, em ruínas e servindo para prostituição e consumo de drogas), que seria reconstruída para atender a população infantil e tal. Pois é: quando esses espaços, além da UBS propriamente dita e o restante de nossas esburacadas ruas serão entregues ao nosso Povo?
Será que defendemos a destruição?
Será que queremos a destruição de 2012?
Será que queremos perder, cada dia mais e mais?
O que a polícia Civil pensa sobre isso?
O que será? O que será?

E tem mais indagações:
(...) os boatos eram de que Pé de Boto iria se apresentar à polícia para cumprir a preventiva. Seria então uma orientação de seus advogados, visando facilitar pedidos de liberdade. Essa estratégia foi utilizada por alguns dos envolvidos durante as prisões temporárias da Operação Falso Patuá em setembro de 2014. E deu certo, tanto que as prisões foram revogadas antes do tempo de 30 dias determinado pelo Desembargador Rômulo Nunes. No site do TJ/PA não se vê ainda notícias do caso ou de ajuizamento de medidas para reverter a prisão decretada na Comarca de Barcarena, onde tudo indica que o processo penal vai tramitar. (Gazeta Miriense)

E, nós: ficaremos "vendo" os navios, mesmo sem nosso rio conseguir suportar embarcação desse porte?

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