Prof. Israel Araújo
(Editor - Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras/AIL; Cadeira 07: Patrono "Manole Luiz Fonseca")
Na manhã de hoje, Dia
de Finados, a Câmara Municipal de Igarapé-Miri se reuniu em Sessão extraordinária
e (piadística municipal). O assunto
era tratar da questão do repasse “a menor” do Duodécimo[1] pelo Prefeito de
Igarapé-Miri (Roberto Pina Oliveira /PT) para Câmara, o que seria já recorrente
desde o ano de 2015. Na Sessão o Ver. Augusto Fonseca (PV) representou pelo
afastamento do atual prefeito, através de Requerimento, pedindo instalação de
Comissão Processante para investigar (e, acredita-se, muitos esperam julgar e afastar) o atual Chefe do Executivo por conduta
ilegal e abuso de poder (não estaria respondendo a inúmeras solicitações da
Casa de Leis), segundo afirma na petição de muitas páginas. A questão tem previsão legal, claro:
Art. 32. As comissões temporárias são aquelas criadas para fins específicos, e que se extinguirão uma vez concluídos seus trabalhos, são:
I - Especiais;
II - de Inquérito;
III - Processantes;
§1º. Na composição das comissões previstas nos incisos I e II, adotar-se-á o critério da proporcionalidade partidária.
(Regimento Interno da Câmara de Igarapé-Miri, 2012)
A presente situação seria
plenamente compreendida nos primeiros meses da desgraceira de Pé de Boto com a
caneta de prefeito. A Câmara e o povo presente ouviram a sofrida leitura de
tantas páginas e, segundo fontes próximas ao Poemeiro do Miri, instalou a Comissão Processante, a qual deverá notificar
o prefeito e aguardará sua manifestação. Em seguida, trabalhos seguem para
frente. A questão é a tremenda falta de credibilidade do Povo em relação à
atual composição dessa Casa de Leis, o que deve ajudar a explicar o fato de que
somente cinco dos onze vereadores/as que disputaram as eleições terem conseguido
se reeleger. Inclusive, comenta-se à meia-voz que teve vereador recebendo menos
de 100 (cem votos) no pleito; e uns quase ficam “sem votos”.
Se essa Comissão constituída
fizer o mesmo “trabalho” que fez (entenda-se que NAO FEZ) a CPI que
investigaria as supostas irregularidades da Educação, investigação pedida pelo
Sintepp, em 2015; se o trabalho for desse tipo (sem resposta, sem uma
explicação que seja ao Povo), se for assim, Roberto Pina sairá às gargalhadas,
em 31 de dezembro.
Este professor/editor
quer acreditar no Parlamento municipal. É a favor de investigação e dos processos,
das investigações, das condenações, desde os anos 1980 até hoje. Será que
haverá trabalho da Câmara, agora? Ora, parece uma pena, mas o Povo entenderá
esse “mostrar trabalho” agora como revanchismo político, depois que se passaram
as eleições de 02/10 e depois que o atual presidente do Parlamento (Ver.
Toninho Peso Pesado/PMDB) venceu nas urnas. O repasse do Duodécimo “a menor”
deve ser questionado, processado, mas nós, o Povo, temos de melhorar o nosso
perfil de Voto. Tá cruel assim.
Quem quer acreditar nessa nova novidade?
Façam suas apostas. Eu não as farei.
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Tenho dito e digo mais ainda!
[1] “cada
uma das 12 partes iguais em que pode ser dividido um todo” (cf. Houaiss virtual);
são repasses financeiros do Executivo à Câmara, devido legalmente ao Poder
Legislativo.
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