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segunda-feira, 19 de novembro de 2018
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
Câmara de Belém: Tributo à vergonha (inter)nacional via caso de Repúdio ao "pajubá" no ENEM 2018
Prof. Israel Fonseca Araújo (editor; poemeiro@hotmail.com)
(O Blog pergunta: querem mais?)
C O N V I T E: Conheça a nossa TV no You Tube (TV Prof. Israel_Poemeiro), curta e compartilhe nossos Vídeos.
SE INSCREVA NO CANAL (renomeamos, definitivamente, de "TV Palavra ABERTA" para TV Prof. Israel_Poemeiro): as palavras sempre estarão abertas, apenas o Título, a identificação do Canal, foi mudada. Ok?
Pois bem, segue divulgação na Imprensa profissional do Pará (Jornal Diário...) de decisão oficial do Parlamento belemense, a Câmara Municipal desse Município, por meio do qual materializa "VOTO DE REPÚDIO" contra os organizadores do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): creio eu que o autor da proposta, um dos líderes de segmento "da bala" nessa Câmara, filiado ao Partido de Éder Mauro o PSD, que ele e tantos outros(as) SÃO DOUTORES/AS E PÓS-DOUTORES EM Estudos da Linguagem, Doutores renomados em Estudos Linguísticos, em Letras, Doutores em Língua Portuguesa, pesquisadores(as) de renome em grandes Universidades e demais Centros de Pesquisa do Brasil e do Exterior.
Creio eu; mas temos de continuar pesquisando, estudando o Currículo Lattes dele e de quem assinou essa Vergonha para todo o Pará, por extensão, e para registrar a idiotice para toda a História brasileira. Vamos acompanhar.
Segue a divulgação. Os risos estão liberados:
Câmara Municipal de Belém aprova
voto de repúdio contra “pajubá” no Enem
Terça-Feira, 13/11/2018, 16:34:36
(Atualizado em 13/11/2018, 16:47:14)
Fonte:
https://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-555690-camara-municipal-de-belem-aprova-voto-de-repudio-contra-pajuba-no-enem.html (acesso: 15.11.18)
Vereadores da Câmara Municipal
de Belém aprovaram, nesta terça-feira (13), um voto de repúdio, proposto pelo
Sargento Silvano (PSD), aos organizadores do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) por causa de uma questão que, segundo Silvano, representa o ‘aparelhamento
da esquerda’ e uma imposição de ‘viés ideológico’.
A referida questão usava como exemplo o “pajubá”,
dialeto utilizado por grupos da comunidade LGBT no Brasil, para abordar
o patrimônio linguístico dos grupos sociais. Segundo declaração de
Silvano, divulgada no site da Câmara Municipal, a questão “representa o
aparelhamento da esquerda querendo impor o seu viés ideológico”. “Isso ficou
explícito nessa questão do Enem. Depois não sabemos o porquê de nosso ridículo
desempenho educacional”, continua o vereador.
O voto de repúdio foi aprovado por 12 vereadores. Houve
4 votos contra e 2 abstenções.
Ainda segundo o portal da Câmara Municipal, Silvano
solicitou que a decisão seja comunicada na íntegra ao Ministério da Educação
(MEC) e ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (INEP).
O vereador do PSD também fez postagem nas redes sociais,
divulgando o voto de repúdio. (FIM)
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
Para conquistar Cargos via Bolsonaro, Sérgio Moro "cometeu 11 violações aos direitos de Lula": confira Nota da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD)
Compartilhamos a seguinte matéria, muito robusta, do site Rede Brasil Atual (RBA), na qual é tratado sobre posicionamento da Associação de Juristas pela Democracia sobre a conduta "política" do (quase ex) Juiz Sérgio Moro, algoz "político" do ex-Presidente Lula da Silva (PT). Sempre nada bem nas rodas de conversa da classe trabalhadora que milita na chamada Esquerda, nos movimentos sociais/populares, no chamado campo (político) "progressista", Sérgio Moro foi tratado como um Juiz federal que fazia política, com foco no Partido dos Trabalhadores e em Lula, Haddad e outros, segundo entendimento daqueles sujeitos políticos citados. "Verdade" ou não (???), o certo é que Sérgio Moro se demonstrou verdadeiramente engajado no mundo da Política (via atuação em Governo eleito), tendo aceitado ser Ministro de Estado (cargo de confiança, de livre nomeação e exoneração) do Presidente Eleito Jair Bolsonaro (PSL), a iniciar trabalhos no Ministério "da Justiça", em 01/01/2019. Confira a Matéria da Rede Brasil Atual:
(msn.com; Lula é condenado a 12 anos...)
Para
chegar ao poder, Moro cometeu 11 violações aos direitos de Lula
Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) vai entrar com
representação no Conselho Nacional de Justiça pedindo garantia da legalidade de
atos de membros do Judiciário
(por Redação
RBA; publicado 04/11/2018 16h51, última modificação 05/11/2018 12h55)
Fonte:
https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2018/11/Para-chegar-ao-poder%2C-Moro-cometeu-onze-violacoes-aos-direitos-de-lula
(acesso: 09/11/2018)
São Paulo – A Associação Brasileira de Juristas pela
Democracia (ABJD) emitiu nota em que critica a decisão do juiz federal de
primeira instância Sérgio Moro de aceitar o cargo de ministro da Justiça no
governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
Os juristas elencam 11
episódio que exemplificam a conduta “excepcionalmente ativista” por parte do
magistrado, que foi criticado por especialistas brasileiros e estrangeiros.
“Em diversos episódios,
restou evidente a violação do princípio do juiz natural no critério da
imparcialidade que deve reger o justo processo em qualquer tradição jurídica.
Um juiz deixa de ser independente quando cede a pressões decorrentes de outros
Poderes do Estado, das partes ou, mais grave, a interesses alheios à estrita
análise do processo, deixando não apenas as partes, como também toda a
sociedade sem o resguardo dos critérios de justiça e do devido processo legal”,
diz a nota.
Na quinta-feira (1º), em
reunião na casa de Bolsonaro, no Rio de Janeiro, foi confirmada a indicação de
Moro para o cargo. Na ocasião, o magistrado afirmou que aceitou o convite
com a “perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime
organizado”.
Entre outras críticas
(confira a seguir), a ABJD aponta as conversas entre o juiz e representantes de
Bolsonaro ainda durante a campanha eleitoral.
“Moro não poderia, em
acordo com as normas democráticas vigentes, praticar qualquer ato de
envolvimento político com o governo eleito ou com qualquer outro enquanto fosse
juiz. Ao fazê-lo viola frontal e acintosamente as normas que estruturam a
atuação da magistratura, tornando tal violação ainda mais impactante ao
anunciar que ainda não pretende se afastar formalmente da magistratura, em
razão de férias vencidas”.
Confira a íntegra da Nota:
A Associação
Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), entidade que congrega os
mais diversos segmentos de formação jurídica em defesa do Estado Democrático de
Direito, vem a público, diante do aceite do juiz federal Sérgio Moro para
integrar o Ministério da Justiça e da Segurança Pública do governo de Jair
Bolsonaro, manifestar espanto e grave preocupação com este gesto eminentemente
político e consequencial ao comportamento anômalo que o juiz vinha adotando na
condução da operação Lava Jato.
A conduta
excepcionalmente ativista adotada pelo juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba
sempre foi objeto de críticas contundentes por parte da comunidade jurídica
nacional e internacional, rendendo manifestações em artigos especializados e
livros compostos por centenas de autores, a denunciar o uso indevido da lei em
detrimento das garantias e liberdades fundamentais. Em diversos episódios,
restou evidente a violação do princípio do juiz natural no critério da
imparcialidade que deve reger o justo processo em qualquer tradição jurídica.
Um juiz deixa de ser independente quando cede a pressões decorrentes de outros
Poderes do Estado, das partes ou, mais grave, a interesses alheios à estrita
análise do processo, deixando não apenas as partes, como também toda a
sociedade sem o resguardo dos critérios de justiça e do devido processo legal.
Um juiz que traz para
si a competência central da maior operação anticorrupção da história do Brasil
não pode pretender atuar sozinho, à revelia dos demais Poderes e declarando
extintas ou suspensas determinadas regras jurídicas para atender a quaisquer
fins de apelo popular. Um juiz com tal concentração de poder deveria ser
exemplo de máxima correição no uso de procedimentos jurídicos e tomada de
decisões processuais, tanto pelos riscos às liberdades e direitos dos acusados
como pelos efeitos nocivos de caráter econômico inexoravelmente provocados pela
investigação de agentes e empresas.
No entanto, o que se
viu nos últimos anos foi o oposto. O comportamento do juiz Sergio Moro,
percebido com clareza até pela imprensa internacional ao noticiar um julgamento
sem provas e a prisão política de Lula, foi a de um juiz acusador, perseguindo
um réu específico em tempo recorde e sem respeitar o amplo direito de defesa e
a presunção de inocência garantida na Constituição.
Recordem-se alguns
episódios que denotam que o ativismo jurídico foi convertido em instrumento de
violação de direitos civis e políticos, a condicionar o calendário eleitoral e
o futuro democrático do país, culminando com a aceitação do magistrado ao cargo
de Ministro da Justiça:
1. No início de 2016,
momento de grave crise política, o juiz Sergio Moro utilizou uma decisão
judicial para vazar a setores da imprensa uma conversa telefônica entre a então
presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ex-presidente Lula por ocasião do
convite para assumir um ministério;
2. Em março de 2016, o
juiz autorizou a condução coercitiva contra o Lula numa operação espetáculo,
eivada de irregularidades e ilegalidades também contra familiares e amigos do
ex-presidente;
3. Em 20 de setembro
de 2016, às vésperas das eleições municipais, o juiz aceitou uma denúncia do
Ministério Público contra Lula e iniciou a investigação do caso Triplex. O que
se seguiu durante os meses seguintes foi um festival de violações ao devido processo
legal, de provas ilícitas a violação de sigilo profissional dos advogados.
Esses abusos foram denunciados ao Comitê Internacional de Direitos Humanos da
ONU;
4. A sentença
condenatória do caso Triplex, em julho de 2017, provocou revolta na comunidade
jurídica, que reagiu com uma enxurrada de artigos contestando tecnicamente o
veredito nos mais diversos aspectos e chamando a atenção para o comportamento
acusatório e seletivo do magistrado;
5. A divulgação da
sentença condenatória do caso foi feita um dia após a aprovação da reforma
trabalhista no Senado Federal, quando então já se falava em pré-candidatura de
Lula ao pleito de 2018;
6. O julgamento
recursal pelo TRF4 em 27 de março de 2018, como se sabe, foi realizado em tempo
inédito, em sessão transmitida ao vivo em rede nacional. Vencidos os prazos de
embargos declaratórios, o Tribunal autorizou a execução provisória da pena,
dando luz verde à possível prisão a ser decretada pelo juiz Sergio Moro,
momento em que as ruas se acirraram ainda mais com a passagem das Caravanas do
pré-candidato Lula pelo sul do país;
7. No dia 05 de abril,
o STF julgou o pedido de habeas corpus em favor de Lula e, por estreita margem
de seis votos a cinco, rejeitou o recurso pela liberdade com base na presunção
de inocência. No próprio dia 05, contrariando todas as expectativas e
precedentes, o juiz Sergio Moro determinou a prisão de Lula e estipulou que
este deveria se apresentar à Polícia Federal até às 17h do dia seguinte. O
mandado impetuoso é entendido pela comunidade jurídica, mesmo por quem não
apoia o ex-presidente, como arbitrário e até mesmo ilegal;
8. Lula decidiu
cumprir a ordem ilegal para evitar maiores arbitrariedades, pois já ecoava a
ameaça de pedido de prisão preventiva por parte de Sergio Moro. No dia 07 de abril,
Lula conseguiu evitar a difusão de uma prisão humilhante, saindo do sindicato
nos braços do povo, imagem que correu o mundo como símbolo da injustiça
judiciária;
9. No dia 08 de julho,
houve um episódio que escancarou a parcialidade de Sergio Moro. O juiz, mesmo
gozando de férias e num domingo, telefonou para Curitiba e, posteriormente,
despachou no processo proibindo os agentes da Polícia Federal de cumprirem uma
ordem de liberação em favor de Lula expedida pelo juiz de plantão no TRF4, o
desembargador Rogério Favreto. Frise-se: mesmo sem ter qualquer competência
sobre o processo, já em fase de execução, Sergio Moro desautorizou o
cumprimento do alvará de soltura já expedido, frustrando a liberação,
descumprindo ordem judicial, ignorando definitivamente a legalidade, o regime
de competência e a hierarquia funcional;
10. Avançando para o
processo na justiça eleitoral, já às vésperas das eleições presidenciais em
primeiro turno e com o franco avanço do candidato Fernando Haddad, que
substituiu Lula após o indeferimento da candidatura, o juiz Sergio Moro
determinou a juntada aos autos da delação premiada do ex-ministro Antônio
Palocci contra Lula, depoimento que havia sido descartado pelo MPF e que foi
ressuscitado com ampla repercussão da mídia. Sabe-se agora, pelo
vice-presidente eleito, General Mourão, que nesse tempo as conversas para que
Moro viesse a compor um cargo político central no futuro governo já estavam em
andamento;
11. Coroando a
cronologia de ilegalidades e abusos de poder, frisa-se que Sergio Moro, ainda
na condição de magistrado, atuou como se político fosse, aceitando o cargo de
ministro da Justiça antes mesmo da posse do presidente eleito e, grave, tendo
negociado o cargo durante o processo eleitoral, assumindo um dos lados da
disputa, conforme narrado pelo general Hamilton Mourão. Tal movimentação
pública e ostensiva do juiz confirma a ilegalidade de sua atuação
político-partidária em favor de uma candidatura, o que se vincula ao ato de
divulgação do áudio de Antonio Palocci para fins de prejudicar uma das
candidaturas em disputa. O repúdio a essa conduta disfuncional motiva a ABJD a
mover representação junto ao Conselho Nacional de Justiça – CNJ – com o fim de
exigir do órgão o zelo pela isenção da magistratura, o respeito ao principio da
imparcialidade e a garantia da legalidade dos atos de membros do Poder
Judiciário.
Moro não poderia, em
acordo com as normas democráticas vigentes, praticar qualquer ato de
envolvimento político com o governo eleito ou com qualquer outro enquanto fosse
juiz. Ao fazê-lo viola frontal e acintosamente as normas que estruturam a
atuação da magistratura, tornando tal violação ainda mais impactante ao
anunciar que ainda não pretende se afastar formalmente da magistratura, em
razão de férias vencidas.
O ativismo do juiz
Sérgio Moro não abala apenas a segurança dos casos por ele julgados e a Lava
Jato como um todo, mas transfere desconfiança a respeito da ética e da
independência com que conduzirá também o Ministério da Justiça e da Segurança
Pública, um ministério ampliado e com poderes amplos, no momento em que o país
passa por grave crise democrática, em que prevalecem as ameaças e a perseguição
aos que defendem direitos humanos e uma sociedade mais justa.
(FIM)
sábado, 3 de novembro de 2018
DIVULGAÇÃO: Projeto social ReAmar realizou primeira ação em Igarapé-Miri
Autor: Moizes Corrêa
(Foto 1: Divulgação do Projeto ReAmar)
O amor e a solidariedade em favor da mulher miriense motivou o nascimento do ReAmar, projeto pioneiro em Igarapé-Miri, que levou no último sábado (27/10), programações e ações de apoio e incentivo totalmente voltadas as mulheres que passaram ou passam por tratamento contra o câncer, acidentes com escalpelamento, violência doméstica, física e psicológica, depressão, e demais problemas. O evento foi realizado pela manhã, na área externa do Centro de Reabilitação Física de Igarapé-Miri (CREFIM).
Com mais de 30 voluntários, entre professores, assistentes sociais, fisioterapeutas, psicólogos, artesãs, e outros, o primeiro encontro do Projeto ReAmar alcançou seis mulheres, que na maioria passaram ou passam pelo tratamento de câncer de mama. A programação que tinha como objetivo dar apoio e incentivo quanto a autoestima e autoaceitação, contou com café da manhã especial para as convidadas, oficina de maquiagem, sessão de ensaio fotográfico, sarau, roda de conversa e dinâmicas motivacionais.
A idealizadora do projeto, a fisioterapeuta Jackeline Martins, conta que a ideia surgiu por meio de uma amiga que mantem um trabalho social para mulheres mastectomizadas (cirurgia de remoção completa da mama) na UFPA, e viu a necessidade de um projeto parecido em Igarapé-Miri. “O que me motivou realmente foi a necessidade do nosso município possuir um grupo de apoio e suporte para essas mulheres, para que elas aqui possam encontrar apoio, amor e ajuda de todos os profissionais envolvidos e assim, poderem dividir suas dores e suas conquistas mediante aos tratamentos”, explica.
A pedagoga Alessandra Costa da Silva, de 41 anos, que passou recentemente pelo tratamento do câncer de mama, foi uma das presentes nesse primeiro encontro. Alessandra conta que Igarapé-Miri estava precisando de um projeto como este. “Com certeza será uma ajuda muito positiva para todas as mulheres que estão passando não só pelo câncer de mama. Eu vou levar daqui o desejo de ajudar outras pessoas, através da minha experiência. Esse projeto é uma das respostas de entender o motivo do que eu vivi, é de poder ajudar outras pessoas”, comenta Alessandra.
Com apenas um ano e meio de idade, Madalena Teixeira, hoje com 31 anos, passou por um terrível acidente doméstico com queimaduras com água fervente, e contou que poder participar do ReAmar foi muito importante e inesquecível. “Foi melhor do que eu esperava. Quando a gente vê outras mulheres passando por problemas parecidos, a gente não se sente tão sozinha. Tem tantas pessoas passando por problemas mais difíceis, e as vezes não tem ninguém pra dar apoio. Eu tive carinho, amor e atenção da minha família, e tive aqui também. Então a palavra de hoje é gratidão”, celebra Madalena.
A acadêmica de psicologia, Ivani Pinheiro, foi uma das voluntárias atuantes que pode trabalhar de forma expressiva os conhecimentos adquiridos na faculdade. Ivani conta que, como primeiro encontro, acredita terem cumprido com louvor a primeira missão. “Como já havíamos falado, se nós conseguíssemos alcançar uma só, nós já estaríamos muito satisfeitas. O ReAmar está propondo ressignificar a experiência dessas mulheres, trabalhar a autoestima, a autoaceitação, ser esse espaço acolhedor, que trabalha a beleza delas e mostra pra elas o quão importante e únicas elas são, e o quanto elas precisam ser reconhecidas e valorizadas. Eu espero que o projeto cresça e que consigamos alcançar mais mulheres nessa missão”, comemora.
Para a idealizadora do projeto, Jackeline Martins, o primeiro encontro foi algo que não imaginou que poderia ser tão grande. Para ela, foi um momento importante na vida não só das mulheres que foram atendidas, mas também pra todos os voluntários envolvidos. “Estou muito feliz e satisfeita, porque de fato atingimos o objetivo que foi ajudar essas mulheres. A gente vai unir forças pra prosseguir com o projeto e alcançar mais mulheres que ainda não tem essa qualidade de vida, que a autoestima ainda está abalada, e que ainda está triste em relação a todo esse processo de adoecimento. As expectativas foram superadas. Foi o pontapé inicial. O projeto realmente está no caminho certo”, finaliza.
O ReAmar é um projeto social sem fins lucrativos, que conta exclusivamente com doações e trabalho de voluntários, sem nenhuma ligação política ou partidária. O segundo encontro do projeto está marcado para o dia 01 de dezembro, e está aceitando a ajuda de novos voluntários e doações de diversos materiais, inclusive livros.
Contatos e demais informações pelo telefone (91) 992061499.
Contatos e demais informações pelo telefone (91) 992061499.
Apoio: Blog Poemeiro do Miri
Mais registros dos(as) responsáveis pelo Projeto:
(Foto 2: Divulgação do Projeto ReAmar)
(Foto 3: Divulgação do Projeto ReAmar)
(Foto 4: Divulgação do Projeto ReAmar)
(Foto 3: Divulgação do Projeto ReAmar)
(Foto 4: Divulgação do Projeto ReAmar)
quinta-feira, 1 de novembro de 2018
Véspera de Finados: BOLSONARO, MORO E A "PÁ DE CAL" NA CREDIBILIDADE DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO
Pois é, gente amiga. Talvez, talvez... por essa você não esperasse: mas
é verdade: o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação "Lava
Jato", acusado internacionalmente de prender o ex-Presidente Lula da Silva
sem provas ("denunciado" por centenas de juristas, talvez milhares de
pesquisadores(as) para que o líder petista não pudesse ser candidato nas Eleições
de 2018), ele mesmo, ACEITOU "convite" de Jair Bolsonaro
(PSL) para ser Ministro "da Justiça" no governo do mesmo;
pois é: Ministro de Estado (uma espécie de empregado, alguém que está sob as
ordens do Chefe)... Analistas políticos pegaram a "bola": Bolso teria
convidado Moro para ser Ministro de Estado ou para ser
indicado para vaga de Ministro no Supremo Tribunal Federal-STF;
isso, daqui a dois anos: espécie de ovo no.... galinha. Dizem
os entendidos em movimentações de Brasília (DF) que Moro aceitou, de fato, a
vaga para o STF, pois Bolso poderá indicar alguns Ministros.
A vaga de Ministro de Estado seria apenas uma ponte, agora, uma espécie
de calvário necessário para poder garantir a indicação (vai que o
"chefe" mude de ideia, não?); mas, em todo caso, os analistas
garantem que o provável Presidente não tem a mínima condição ética, de coragem,
de pulso para demitir Moro daqui a poucos meses.
O tamanho do acordo Moro/Bolsonaro não é sabido, nem suas bases,
condições (largar um cargo de Juiz Federal de 22 anos não é para todo mundo),
mas o tamanho do estrago na credibilidade da Justiça brasileira
está bem perceptível. Parecem bem coerentes, neste momento, as ligações
entre as posturas de Moro (prender, julgamento super célere,
gritar da Europa, de Férias, contra soltura de Lula pelo TRF-4, manter Lula
impedido de falar, de dar entrevistas, divulgação de dados de Delação de
Palocci, considerada "imprestável", a poucos dias da votação do
primeiro turno...) e os desdobramentos políticos recentes.
Espécie de toma lá, dá cá entre o citado juiz (que foi crucial
para que Lula da Silva não se tornasse Presidente, neste pleito) e os
organizadores/articuladores políticos anti-PT (sejam de Alckmin, sejam de
Bolsonaro ou até de Henrique Meireles, se fosse o caso, avaliam especialistas
ouvidos por este Blog.
"A sede de Moro é na Presidência da República, ainda mais agora com
Lula preso", avalia uma fonte. Sérgio Moro foi visto, nos últimos anos,
como um membro do Judiciário, que trabalhava(ria) para limar o PT da cena
política nacional (o que poderia, quem sabe, ter um fundinho de verdade, não me
arrisco a afirmar-negar). Ou seja, um julgador parcial; seria isso. Alguém que
estaria usando a toga para "fuzilar" adversários políticos
("fuzilar a petralhada"?, como dizem os fascistas...). São somente
especulações, leituras, pontos sendo ligados, mas podem ter fundo de verdade.
Moro deverá comandar a Polícia Federal, o que faz tremerem pernas fortes da
política nacional, os quais estejam no polo anti-Bolsonaro, claro. Operações
direcionadas poderiam ser construídas, focadas como a Lava-Jato, avaliam uns;
direcionadas a limar o PT e quadros dessa agremiação, ponderam outros. Esses
pontos podem ser ligados? Sabemos, não.
Bolsonaro está Presidente eleito desde 28.10.2018 e, há vários tempos,
vem sendo acusado de praticar crimes de racismo, homofobia, apologia ao estupro
(disse na cara da deputada federal petista Maria do Rosário-RS que não a
estupraria, porque ela "não merecia"), afirmou que preferia ter filho
morto a vê-lo... Gritou aos bons ventos que falava tudo isso e muito mais,pois
podia, tinha a imunidade garantida pelo Parlamento, ops, pela condição de
parlamentar. Garantiu que, mediante o voto, não se muda nada neste País, que só
mudaria (para melhor, na opinião dele) por meio de uma Guerra Civil ("se
morressem uns inocentes, tudo bem, fazer o quê?"), que, sendo Presidente
"um dia", fecharia o Congresso Nacional no mesmo dia etc. etc. etc.
Aí, vem Sérgio Moro e diz: tenho prazer em me juntar a esse senhor,
serei seu defensor político. Vamos fazer "justiça". Será, mesmo, um
"justiceiro" Presidente um dia ou um "justiceiro" Ministro
do STF, à moda de Alexandre de Moraes (ex-PSDB), de Temer. Políticos ligados ao
PT sempre dizem que Moro tem fortes laços com o mesmo PSDB, o que pode nada
significar, agora.
Bolsonaro é apresentado politicamente, também, como quem teria tentado uma "greve", uns protestos dentro do Exército em busca de melhores salários... para ele. Teria sido expulso. Sérgio Moro teria usado a oportunidade, usado Lula da Silva como carta na manga para poder alçar voos mais altos. Sério, isso? Quem se arrisca a responder?
Moro aceita convite
de Bolsonaro para o Ministério da Justiça: veja a repercussão
Juiz responsável pela
Lava Jato na 1ª instância chefiará a pasta, que abrigará também a Segurança
Pública
Por G1 (01/11/2018;
12h02)
Fonte:
https://g1.globo.com/politica/noticia/2018/11/01/moro-aceita-convite-de-bolsonaro-para-o-ministerio-da-justica-veja-a-repercussao.ghtml
O
juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na 1ª
instância, aceitou nesta quinta-feira (1º) o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para assumir o
Ministério da Justiça e da Segurança Pública.
REPERCUSSÃO:
ACM Neto (DEM) Prefeito de Salvador
e presidente do DEM.
(Via
Twitter) - Não poderia haver melhor nome para o Ministério da Justiça. O juiz
Sérgio Moro já mostrou o seu compromisso no combate à corrupção e na defesa
intransigente da aplicação da lei para todos.
Carlos Siqueira (PSB) Presidente do PSB.
"Eu desejo que ele se saia muito
bem à frente do ministério, mas também deixa claro uma tendência política que
ele sempre exerceu e que nós também respeitamos."
(...)
O Jornal
Folha de S. Paulo também (já era de se esperar, kkk) divulgou o feito,
buscando, inclusive, “tuítes” da Presidente deposta Dilma Rousseff (PT),
retirada do Cargo em agosto de 2016:
'O rei está nu', diz Dilma sobre Moro aceitar convite de Bolsonaro; veja
repercussão com petistas
Segundo ex-ministro
José Eduardo Cardozo, membros do partido estão espantados com decisão
São Paulo
Fonte:
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/11/petistas-criticam-moro-apos-aceitacao-de-convite-para-o-governo-bolsonaro.shtml
Petistas usaram as redes sociais para criticar a decisão do juiz Sergio
Moro de aceitar o convite para assumir o Ministério da Justiça e
da Segurança Pública na gestão de Jair Bolsonaro (PSL). Tanto a direção do
partido como lideranças da sigla afirmam que o magistrado atuou de forma
parcial e pedem a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva.
Em nota divulgada nesta quinta-feira (1), o PT afirmou que Moro revelou
sua parcialidade ao aceitar o cargo no próximo governo.
"Moro sempre foi um juiz parcial, sempre agiu com intenções
políticas, e isso fica evidenciado aos olhos do Brasil e do mundo, quando ele
assume um cargo no governo que ajudou a eleger com suas decisões contra Lula e
a campanha de difamação do PT que ele alimentou, em cumplicidade com a maior
parte da mídia".
Em sua conta no Twitter, a ex-presidente Dilma Rousseff escreveu
inicialmente: "o juiz está nu". A mensagem foi apagada e
substituída por uma sequência de quatro tuítes sobre o histórico de decisões de
Moro.
"Agora, o juiz Moro anuncia que largará a magistratura para
ser ministro do governo que viabilizou a eleição com suas decisões. O rei está
nu", escreveu.
Ela citou a divulgação de trechos da delação do
ex-ministro Palocci, atribuindo a ela o prejuízo a sua candidatura ao
Senado por Minas Gerais e a de Fernando Haddad à Presidência, a
"prisão sem provas" de Lula e o vazamento da conversa dela
com o ex-presidente Lula "alimentando o processo de
impeachment".
A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, também mencionou
as decisões do magistrado, se manifestando em três idiomas na mesma
rede social.
"Moro será ministro de Bolsonaro depois de ser decisivo pra sua
eleição, ao impedir Lula de concorrer. Denunciamos sua politização
quando grampeou a presidenta da República e vazou para a imprensa;
quando vazou a delação de Palocci antes das eleições. Ajudou a eleger, vai
ajudar a governar", afirmou.
Nas versões em inglês e espanhol, Gleisi inicia a mensagem chamando
a decisão de "fraude do século".
O ex-ministro da Justiça no governo Dilma Rousseff (PT), José
Eduardo Cardozo disse à Folha que está
"estupefato, absolutamente espantado" com a ida do magistrado para um
governo com o qual ele colaborou indiretamente, com suas decisões.
"Eu nunca vi nada parecido na história da magistratura.
Curiosamente, aquele juiz que se dizia imparcial e isento aceita cargo num
governo que ele ajudou indiretamente a eleger com suas decisões",
afirmou Cardozo.
O magistrado "decretou a prisão do candidato que àquela altura
estava em primeiro lugar, o ex-presidente Lula", lembrou o ex-titular da
Justiça. "Depois, às vésperas do primeiro turno, numa decisão controversa,
ele liberou a delação do ex-ministro Antonio Palocci,
prejudicando um dos lados da disputa."
Foram decisões judiciais, sustenta o advogado e professor, que
repercutiram no processo eleitoral "de forma clara e irrebatível".
Cardozo reitera a impressão de colegas de partido de que a ida para
o governo Bolsonaro reforça a tese de parcialidade de
Moro no caso de Lula.
"As pessoas no PT estão espantadas. Eu imaginava que, até por
prudência, não haveria a aceitação do convite. Há um estado de perplexidade, de
assombro." Na opinião dele, as repercussões internacionais devem repetir a
incredulidade com a forma "como as instituições brasileiras têm se
comportado".
Um agravante, afirma Cardozo, é que conversas sobre a eventual
participação do juiz no governo tenham começado ainda durante a campanha,
como revelou o vice de Bolsonaro, general Hamilton Mourão.
"É alarmante que o diálogo com um juiz que tomou as decisões que
tomou tenha se iniciado antes mesmo da decisão do povo brasileiro."
O ministro das Relações exteriores no Governo Lula e atuante na campanha
internacional pela libertação do ex-presidente, Celso Amorim chamou a
decisão de espantosa.
"Apenas confirma todas as suspeitas de que o juiz Sergio Moro tenha
partido e outros objetivos". Segundo Amorim, seu comportamento é duvidoso:
"é como o juiz do Flamengo e Vasco virar presidente de um dos
clubes", diz Amorim.
(...)
Dilma Rousseff (PT)
Ex-presidente da República.
"De modo ilegal, contra a Constituição, como reconheceu o STF, o juiz Moro autorizou a gravação e vazou conversa minha com Lula, alimentando o processo de Impeachment. O juiz Moro condenou e determinou a prisão sem provas do presidente Lula, que estava em primeiro lugar nas pesquisas, inviabilizando sua candidatura. Seis dias antes do 1º turno, o juiz Moro vazou a delação de Palocci, que por falta de provas havia sido rejeitada pelo MF, prejudicando a minha candidatura e a de Haddad. Agora, o juiz Moro anuncia que largará a magistratura para ser ministro que viabilizou a eleição com suas decisões. O rei está nu."
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