sábado, 8 de maio de 2021

"Presentes" de Bozo às mães brasileiras (Post #742)

Israel Fonseca Araújo (editor-chefe, fundador)

Academia Igarapemiriense de Letras (AIL); poemeiro@hotmail.com


Para se "solidarizar" com milhares de mães, que perderam seus filhos e netos-filhos em razão da Covid-19 (maior calamidade de saúde pública mundial que já vimos), o "presidente" do Brasil (Jair Messias Bolsonaro) respondeu, por diversas vezes e em meses diferentes, assim (com desdém, deboche, escárnio, pisoteando a dor alheia), desta forma:


Jornal O DIA (Publicado 29/04/2021, 16:49)

"E daí?"; "Gripezinha"; "Não sou coveiro": Relembre frases de Jair Bolsonaro sobre a covid-19

Nesta quinta-feira o país ultrapassou a trágica marca de 400 mil mortos pela covid-19

Fonte: Acesse Aqui 

  Após registrar a triste marca de 400 mil mortes pelo novo coronavírus no Brasil e depois de mais de um ano de medidas restritivas em todo o mundo por conta da pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se notabilizou como um dos líderes que mais negligenciaram a doença e coleciona uma série de frases que ilustram tal desprezo. [..]


Estado de Minas (Política) fez um apanhado da "fraternidade" humana de Bols(z)o_Naro (a seguir):

 

DA "GRIPEZINHA" AOS 200 MIL MORTOS; VEJA FRASES [de Jair Bolsonaro] DITAS AO LONGO DA PANDEMIA

Confira o que Bolsonaro, ministros que passaram pelo comando da Saúde e outros políticos disseram desde o registro da primeira morte no Brasil, em março de 2020

A pandemia do novo coronavírus marcou a história do Brasil e do governo Bolsonaro

A COVID-19, que chegou a ser classificada pelo presidente como uma  “gripezinha”, foi alvo de diversos embates, declarações e discussões.[...]

10/3/2020

“O que se tem ali é mais fantasia, a questão do coronavírus, que não é isso tudo que a grande mídia propaga”

(Discurso de Bolsonaro em viagem a Miami)


17/3/2020 (1ª morte por COVID-19 no Brasil)

 “Esse vírus trouxe uma certa histeria. Tem alguns governadores, no meu entender, posso até estar errado, que estão tomando medidas que vão prejudicar e muito a nossa economia”


19/3/2020 (6 mortes)

“A economia tem que funcionar, tá certo? Porque, caso contrário, as pessoas não vão ficar em casa e se alimentar do nada”

 

20/3/2020 (11 mortes)

“Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar, tá ok?”

 (Bolsonaro em coletiva de imprensa no Planalto)

 

22/3/2020 (25 mortes)

 “Não podemos nos comparar com a Itália. Lá o número de habitantes por quilômetro quadrado é 200. Na França, 230. No Brasil, 24. O clima é diferente”

 (Bolsonaro em reunião com prefeitos de capitais em Brasília)

 

24/03/2020 (46 mortes)

 “Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, fechamento de comércio e confinamento em massa”

 “O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é de pessoas com mais de 60 anos. Então, por que fechar as escolas?”

 “No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar. Nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho, como bem disse aquele conhecido médico daquela conhecida televisão”

 (Bolsonaro durante pronunciamento em rede de rádio e tv)

 

26/3/2020 (77 mortes)

“O povo foi enganado esse tempo todo sobre o vírus. O que tinham que falar é que o vírus virá. Ninguém discute isso. Infelizmente, vai ter que enfrentar. Vamos procurar salvar o máximo de vidas, preparando os hospitais, máscaras, etc. Isso está sendo feito”,

Bolsonaro em coletiva de imprensa

 

27/3/2020 (92 mortes)

'Infelizmente algumas mortes terão. Paciência”

(Bolsonaro em entrevista ao programa Brasil Urgente, da Bandeirantes)

 

29/3/2020 (136 mortes)

“Vamos enfrentar o vírus com a realidade. È a vida, todos nós vamos morrer um dia”

(Bolsonaro em entrevista em Brasília)

 

31/03/2020 (201 mortes)

“Eu sou um genocida porque defendo o direito de você levar um prato de comida para casa. Ele estava um pouco constrangido parece, mas falou a verdade, a gente conhece ele com maior profundidade do passado, mas achei excepcional a palavras dele e meus parabéns: OMS se associa ao presidente Bolsonaro”

(Bolsonaro, ao distorcer fala do presidente da OMS sobre volta ao trabalho de informais)

 

1º de abril (242 mortes)

“Depois da destruição, não interessa mostrar culpados”

Bolsonaro, ao publicar no Twitter vídeo em que um homem afirmava falsamente que a Ceasa Minas estava desabastecida em razão da quarentena provocada pela pandemia de coronavírus


16/04/2020 (1.933 mortes)

“O Brasil não merece o que o senhor Rodrigo Maia está fazendo. Rodrigo Maia, péssima a sua atuação. Quando você fala em diálogo, a gente sabe qual é o teu diálogo, então esse tipo de diálogo não vai ter comigo”.

(Bolsonaro, em entrevista à CNN, no dia em que demitiu o então ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta)

 

28/4/2020 (5.050 mortes)

“E daí? Lamento, quer que faça o quê?”

(Bolsonaro em live, quando o Brasil chegou ao número de 5 mil mortes) 

 

16/07/2020 (76.688 mortes)

“'Ah, não tem comprovação científica que seja eficaz’. Mas também não tem comprovação científica que não tem comprovação eficaz. Nem que não tem, nem que tem”

(Bolsonaro sobre cloroquina durante live presidencial)

 

26/11/2020 (171.460 mortes)

“O pessoal da grande mídia fala que eu chamei de gripezinha a questão do COVID. Não existe um vídeo ou um áudio meu falando dessa forma.”

(Bolsonaro durante live, oito meses depois de classificar COVID-19 como ‘gripezinha’)

(FIM): Deixamos, pra não lhe cansar, apenas as falas de Jair Bolsonaro, ou seja, algumas delas.


BBC News Brasil - "2 momentos em que Bolsonaro chamou covid-19 de 'gripezinha', o que agora nega" (27.nov.2020)Jair Bolsonaro debocha e despreza a pandemia de Covid-19 : a "gripezinha"


No dia de hj, véspera do Dia das Mães, veja o quadro atual:


O Brasil ultrapassou a marca das 420 mil mortes por covid-19 neste sábado, 8. Em 24 horas, foram registrados 2.091 óbitos e 63.268 casos do novo coronavírus em todo o País, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa. A média móvel, calculada com os dados dos últimos sete dias, teve uma queda de 16% nos óbitos em relação à anterior, a terceira em sequência, com 2.131 novas vítimas da covid-19 por dia. Apesar do decréscimo, os números seguem em patamares altos, sendo o dobro dos registros da semana de 20 de fevereiro (1.051) e seis vezes mais altos do que na primeira semana de novembro (341).

Fonte:  Estadão,  Priscila MengueBrasil ultrapassa marca das 420 mil mortes por covid-19  (Acesso à matéria: aqui)

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