terça-feira, 12 de junho de 2012

Entre “amigos(!)”: Matéria das ORM põe Pina ladeado por Dilza Pantoja e Antonio Armando, como “processados” pelo MPF


Prof. Israel Fonseca Araújo



“Era para tratar dos namorados(as), mas sou apaixonado por minha terra.”
Prof. Israel


O mês de junho, em todos os anos que conheço, é o mês das bombinhas (ou bombas, mesmo) de São João, tempo definido como Quadra Junina, ou, sem eufemismos: época de atuação das Quadrilhas...
Vejam que coisa mais emblemática, bombasticamente falando: tendo ficado ausente da cidade miriense no último final de semana, fui surpreendido, agora pela manhã, ao chegar de meu trabalho murutinguense. Trata-se de uma folha de papel, xerocada, reproduzida do jornal “O Liberal” (domingo, 10/06/12), na qual esse jornal publica uma listagem de processados pelo Ministério Público Federal (MPF), contendo prefeitos e ex-prefeitos(as) de municípios paraenses, entre os quais constam os nomes dos seguintes políticos mirienses (grifados com caneta marca-texto de cor amarela): Dilza Maria Pantoja Corrêa (grafado Ilza), ex-prefeita de Igarapé-Miri, Roberto Pina Oliveira (prefeito de Igarapé-Miri) e Antonio Armando A. de Castro (ex-prefeito de Marituba). A matéria fora intitulada: COMBATE À CORRUPÇÃO PÕE NO ALVO PREFEITOS E EX-PREFEITOS”.
Exceção seja feita ao nome de Roberto Pina (PT), atual gestor dos Caminhos de Canoa, os dois outros nomes já são bem conhecidos da mídia paraense, nas informações políticas sobre supostas irregularidades na Administração Pública (em meus Escritos do Professor Israel Fonseca Araújo, já publiquei informações sobre Dilza Maria P. Corrêa, assim como no Recanto das Letras, em 2009; em 2012, nos Escritos, ao lado de Chico da Pesca etc.; Antonio Armando figura em muitas outras matérias correlatas) e não causariam mais grandes espantos caso aparecessem veiculados em notícias desse tipo/porte.
Pensemos um pouco nos efeitos pragmáticos da circulação de tal página de papel, xerocada de O Liberal e marcada com marca-texto em tonalidade amarela. Quais sensações, sobretudo de alegrias, esperanças, a mesma traz?
Quem teria xerocado e patrocinado tal circulação, em Igarapé-Miri? Teria sido o Partido dos Trabalhadores (PT), em tese adversário das siglas de Dilza e de Antonio Armando? Ganharia o PT com isso? (Parece-nos que não, não é mesmo?). Então, seriam partidários de Dilza/Antonio Armando (a resposta até pode ser a mesma!)? Neste caso, pode-se lembrar daquela máxima: Em time que tá quase derrotado pode-se mexer de quaisquer maneiras. Seria “coisa” de outro/s Grupo/s políticoeleitoral? Quem? O Psol miriense? (Quem puder responder, comente aqui)
(Vi, nesta mesma manhã, grandes satisfações nos rostos/lábios de algumas pessoas que disputavam a leitura daquela página xerocada (amarelamente marcada), incluindo a fala de um homem, adulto, desconhecido: “Meu prefeito Pina tá aí?”. Não seria pra menos, mas saiamos dos parênteses à explicação). Acontece que Igarapé-Miri, o Pará e o restante do Brasil, estão respirando e se coçando de curiosidades pelas indicações partidárias para as disputas deste ano, com Eleições Municipais, em outubro. Faltam poucas semanas para que as convenções partidárias oficializem os nomes que poderão/deverão concorrer e, depois, legislar (em Igarapé-Miri, nada nos garante que Vereadores(as) atuem como legisladores...) e administrar os municípios.
Por isso, Igarapé-Miri está em frenesi por conta dessas indicações, seguidas das disputas e, por fim, das vitórias de quem as conseguir. Quando surge uma notícia como essa o povo se agita ainda mais. Mas (para a população) nada é mais emblemático do que o aparecimento do nome, na Lista, de Roberto Pina Oliveira (creio que seria debutante), que está sendo considerado um prefeito: competente, comprometido, eficiente, legalista e responsável. Isso tem a ver com o susto do homem, desconhecido, aqui citado e com algumas (muitas) preocupações do tipo: Se ele não puder....; Mas eu queria ver se esses três (citados na matéria) não pudessem, o que ia acontecer...
Na página virtual das ORM (www.orm.com.br), pude pescar estes registros, in verbis:


“COMBATE À CORRUPÇÃO PÕE NO ALVO PREFEITOS E EX-PREFEITOS

SUSPEITOS. De 2011 até agora, MPF ajuizou ações cíveis e penais contra mais de 40 - GRAZIELLA MENDONÇA (Da Redação). http://www.orm.com.br/projetos/oliberal/interna/default.asp?modulo=250&codigo=594637 (acesso em 12/06/12)

Fraudes em licitações, desvios de verbas da educação, má aplicação dos recursos da saúde e ausência de prestação de contas são as principais irregularidades envolvendo verbas federais que ocorrem nas prefeituras do estado do Pará, segundo o procurador-chefe do Ministério Público Federal no Pará (MPF-PA), Bruno Araújo Valente. As irregularidades nos municípios têm dado trabalho aos procuradores da República. Entre 2011 e 2012, o órgão foi autor de 57 ações de improbidade administrativa e denúncias penais contra prefeitos e ex-prefeitos do estado. A maioria das ações oferecidas pelo MPF são de improbidade, cujas punições são aplicadas na esfera cível. A lei 8.429/1992, que rege a improbidade no Brasil, já completou, inclusive, 20 anos.
A irregularidade na aplicação de verbas nas prefeituras tem preocupado o Ministério Público Federal que, por conta disso, acelera o ritmo das investigações e o oferecimento de ações para punir os envolvidos. Ao todo, 41 prefeitos e ex-prefeitos foram processados pelo órgão entre 2011 e 2012. Alguns foram processados várias vezes, como é o caso de Orleandro Alves Feitosa, ex-prefeito do município de São João da Ponta, que é alvo de cinco ações do MPF por conta de desvios na verba da saúde. O ex-prefeito de Cachoeira do Piriá, Albenor Bezerra Pontes, é alvo de dois processos movidos pelo Ministério, acusado de fraudar licitações e contratos envolvendo medicamentos. As ações pedem que os gestores sejam condenados e a eles sejam aplicadas as punições previstas na Lei, como ressarcimento do dano ao erário, perda dos direitos políticos, proibição de contratar com o poder público e multa (no caso da improbidade) ou com penas privativas de liberdade (em casos de ações penais).
A saúde - que, como se sabe, é um dos maiores problemas no estado, especialmente no interior - é alvo frequente de desvios de dinheiro público. O procurador Bruno Valente afirma que os recursos advindos do Fundo Nacional de Saúde e recebido pelos fundos municipais é, muitas vezes, mal aplicado. "Muitos gestores também deixam de cumprir requisitos exigidos pela legislação para que haja uma correta administração da saúde, como prestar contas trimestralmente à Câmara Municipal, instalar um Conselho Municipal de Saúde, fazer relatórios de gestão e planejamentos na área", destaca Valente.”

Nós veremos em que tudo isso dará, não é mesmo? (Alguém faria apostas)?

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