sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

No Pará do Futebol, a Vergonha se veste de Clube do Remo

Israel Araújo (Editor)


Este é um brevíssimo texto-comentário, no qual afirmo, sem medo e nem titubeios quaisquer, que o Clube do Remo é, há vários anos, a maior demonstração de vergonha (trad.: amadorismo na gestão, ineficiência e despreparo administrativos) do Futebol profissional de nosso estado. Um dos estados de maior envergadura, no que tange a esse esporte no Norte do Brasil; um dos maiores estados do país em termos de paixão popular pelo jogo de futebol ("Que coisa linda é uma partida de futebol!", dizem os moços do Skank).

É do Pará que saem os Sócrates, Charles Guerreiro, Giovanni "Messias" e PH Ganso. É no Pará que se fabricam árbitros dos melhores do país, caso de nosso Delson Freitas (FIFA) e é no Pará que os torcedores/as são obrigados a ver um time de Série B ser eliminado das finais do primeiro turno do estadual, com uma rodada de antecedência (caso do Paysandu), sendo que o Bicola brigava com quatros "pequenos" dos nossos interiores.

Mas nada, nada mesmo, se compara à peripécias do "mais querido", o Clube do Remo de Antonio Baena, equipe que vem (há anos) pedindo esmolas e migalhas para poder atuar profissionalmente no segundo semestre de cada ano, pois não tem garantia de vaga na Série C... Se consegue vencer turno, se consegue ganhar um título do Parazão (difícil, viu), se consegue "A" ou "B", aí, sim, pode disputar a Série D. Ora, ora, isso é humilhar o Pará; e em 2015 tem tudo para não conseguir nem isso: já está eliminado das finais do Primeiro turno do Parazão 2015.

Torcedores/as do Remo, barbas de molho, por favor. Analistas do Futebol do Pará, mais calma nestas horas (por isso, nosso mínimo texto).

Respeitem o Pará, por favor, azulinos.

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