Israel Fonseca Araújo (editor, fundador)
Contato: poemeiro@hotmail.com
O que o "presidente" formal do Brasil (Jair Bolsonaro) dá, enquanto legado, aos trabalhadores e às trabalhadoras deste país, para comemorar o "Dia do Trabalhador" (dia primeiro de maio)? Quais as contribuições, em termos de cumprimento do dever de prover o bem-estar da população, conforme determina que seja feito pela Constituição Federal de 1988?
Amanhã (01) é um dia dos mais mágicos de cada ano, no "país de Bolsonaro". Mas, na realidade da pandemia de Covid-19, até os gritos que clamam por justiça (metonímia: significa pessoas) e por um mundo melhor estão mais engasgados do que nunca. O que Bolsonaro "dá" ao povo sofrido do Brasil? R: A certeza de que já são mais de 404 mil e 287 pessoas, vitimadas por uma "gripezinha", segundo enunciou o fascista-mor do governo, ao tratar da pandemia - ainda em 2020.
Por falar em 2020, em 30 de abril de 2020 (um ano atrás), tínhamos registradas 6.006 mortes por Covid-19 no país (isso, mesmo: seis mil e seis óbitos). Eram 87.187 casos confirmados da doença em todo o país (neste dia, temos 14.665.962 - catorze milhões e mais de seiscentos e sessenta mil casos). Passado um ano, exatamente, o aumento foi de 398.281 (mais de trezentas e noventa e oito mil vidas perdidas); essa é a diferença.
Esse é o legado deixado, até hoje, por Bolsonaro e seus seguidores ao amado e sofrido povo brasileiro. Mas é culpa dele? Vc poderia perguntar; majoritariamente, sim. Estudiosos estipulam que cerca de 2/3 das mortes (uns 67% delas) podem ser colocadas nos ombros desse defensor da tortura e dos estupros, racista declarado e misógino orgulhoso de si; sim, em seus ombros, em razão das atitudes que ele tomou, não somente em termos de falar, fazer pronunciamentos e convocar pessoas a não respeitarem as orientações da autoridades científicas e de saúde, mas também atos (se recusar a comprar 70 milhões de doses de vacinas, atacar a China, a Rússia e outros países que poderiam ajudar o Brasil, vendendo insumos para fabricação de vacinas, falta de oxigênio para hospitais e UTI's etc.).
Ora, para quem debochava dos mortos, dizendo que não "era coveiro", e que diz que "quem procura osso é cachorro" - se referindo a mortos, desaparecidos da Ditadura Militar, isso não é nada. Não é, mesmo?
A seguir, informações - coletadas hoje:
Brasil completa 100 dias com média móvel de mortes por Covid
acima de 1 mil; período teve quase metade dos óbitos da pandemia
País contabiliza 14.665.962 casos e 404.287 óbitos, segundo balanço do
consórcio de veículos de imprensa com informações das secretarias de Saúde.
Também já são 45 dias com a média acima de 2 mil mortos por dia.
Nesta sexta-feira (30), Brasil completou 100 dias de uma trágica segunda onda de mortes na pandemia que está demorando a ser atenuada; durante todo esse período, foram mais de 1 mil mortes registradas por dia na média móvel. O total de óbitos quase dobrou: saltou de 212 mil em 20 de janeiro para 404 mil. Abril foi o mês mais letal da pandemia, encerrado com 82.401. O mês chega ao fim com a média móvel de óbitos acima da marca de 2,5 mil. Março, o segundo pior mês, teve 66.868 óbitos anotados. (...)
Fonte: G1 [Bem-Estar], 30/04/2021
Sobre 2020...
Casos de coronavírus e número de mortes no Brasil em 30 de abril
As secretarias estaduais de Saúde confirmam no país 87.187 casos
do novo coronavírus (Sars-CoV-2), com 6.006 mortes
Veja os dados sobre o coronavírus no Brasil nesta quinta-feira (30), segundo
levantamento exclusivo do G1 junto às secretarias estaduais de saúde. Foram registradas 6.006 mortes provocadas pela Covid-19 e 87.187 casos confirmados da doença em todo o país. O número de mortes no país superou o da China, que
registrou 4.632
fatalidades pela Covid-19. A quantidade de
infectados também alcançou números maiores do que do país asiático, que teve
83,9 mil casos. (...)
Fonte: G1 [Bem-Estar], 30/04/2020
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