Img: Folha PE (divulgação)
Gente amiga, neste dia 22 de abril temos mais do que motivos para registrar nossos protestos, nossa resistência e nossa indignação, espaço para mostrar que sabemos a importância de denunciar o imperialismo e o eterno colonialismo - de que somos, sim, vítimas (sem cair no vitimismo, devemos dizer que fomos e somos vítimas). O que os portuguesa aqui fizeram, no dia 22 de abril de 1500, foi nada mais e nada menos do que violentar, no mais íntimo de seus seres, a dignidade de nossos povos originários. Os que hoje chamamos erroneamente de "índios" eram diversos povos, com suas crenças/religiosidade (neste aspecto, o estupro foi poderosamente grande), seus modos de falar (línguas, diversas línguas), jeito de viver, modos de se relacionar com a natureza, o meio ambiente, práticas culturais diversas; dia de invasão, de agressões e de violências.
Não é e nunca foi um dia "de descobrimento". Foi uma invasão e um crime contra nações, contra etnias, povos e raças.
Mais do que isso, só pedir um sonoro Fora, Bolsonaro.
Abçs, Israel Fonseca Araújo
Editor-chefe, fundador; contato: poemeiro@hotmail.com
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