domingo, 6 de fevereiro de 2022

"Professor do Povo": sobre o trampo de um criminoso neonazista no "Brasil de Bolsonaro"

O Brasil de Bolsonaro não é para amadores(as); em termos de incentivos a crimes diversos (apologia ao nazismo, à tortura, à execução sumária de negros e população LGBTQIA+, violência contra mulheres e populações moradoras de favelas e outros), nada supera essa nova fase de horrores praticados contra os direitos das pessoas (ou seja, os direitos humanos).

A coisa é tão grave que, além de revolta/indignação, chega a dar nojo, asco em pessoas do bem. Vejam estes exemplos: (i) as mortes de quase 650 mil pessoas (oficialmente registradas) pela Covid-19 não obtiveram do "Presidente" do Brasil, ao contrário: inúmeras vezes Bolsonaro debochou do sofrimento das pessoas e até das mortes destas, pela Covid-19, se referiu a quem sofre taxando-os de "maricas" e falou em "mimimi"; deu de ombros e disse: "e daí, eu não sou coveiro?"; nem o "Bozo", nem sua Ministra de Direitos Humanos - Damares Alves - se mostraram sofrendo ou com empatia em relação a essas mortes;; (ii) nesse Brasil de Bozo, a execução de negros é motivo do mesmo silêncio, covarde e que beira à categoria de criminoso, que vitimou a já executada (com tiros de fuzil, de atiradores de elite...) Marielle Franco (Ver./PSOL): assim se deu com o jovem congolês (Moïse) e com um negro (Durval Filho) - este executado por um Sargento da Marinha, com três tiros, a sangue frio; aquele, executado a pauladas, à vista de todos...; silêncio e frieza totais da parte deles - muitos dos quais, se achando líderes cristãos e seguidores de Jesus Cristo nesta Terra; (iii) a prática de produzir e de, sobretudo, de replicar notícias falsas/fraudulentas - as tais fake news.

Nenhum estrato populacional comete tantos crimes contra a cidadania e as boas práticas de vida comunitárias quanto esse, essas pessoas, o que é grave, criminoso e lamentável. Mas é a realidade que está a nossa cara, e ainda vamos precisar de uma ou de muitas décadas para sair desse poço de obscurantismo e de crueldade de caráter. Isso é pode ser vislumbrado, ao menos em parte, no conteúdo sobre o qual nos referimos, a seguir.

No dia de ontem, 6, o professor aposentado, escritor e youtuber, Paulo Ghiraldelli Júnior, publicou um vídeo em seu Canal no You Tube ("Filósofo Paulo Ghiraldelli") tratando sobre um neonazista alemão, espécie de pessoa fugida da Alemanha em razão de cometimento de crimes naquele país, caso de apologia e/ou relativismo em relação ao Nazismo, estilo supremacista (branco, né?), defensor de mortes de pessoas que ele(s) considera(m)como inferiores etc. O cara está alimentando e sendo alimentado pela extrema-direita e mora em Santa Catarina (matéria do gruo Globo, acesse clicando Aqui); isso, mesmo, mas veja este dado: há poucos anos atrás (perto de 2018), pesquisas mostravam que SC era o estado brasileiro que mais baixava conteúdo nazista na internet, infelizmente, isso não é dado irrelevante.

No conteúdo intitulado "Ele está feliz no Brasil", Ghiraldelli Jr. afirma, claramente: "O 'professor do povo' está entre nós. Propaga todo tipo de porcaria política. É alemão e foi condenado na Europa. Tem credenciais falsas de jornalismo". Ghiraldelli Jr. tem boas credenciais para fazer essa discussão, senão, vejamos: é duas vezes Doutor, uma pela USP e uma pela PUC-SP; e duas vezes Mestre, uma pela USP e uma pela PUC-SP; é graduado nas áreas de Filosofia e de Educação Física. Possui um vasto número de livros acadêmicos publicados - e se apresenta como Diretor do CEFA - Centro de Filosofia Americana.

Link para o vídeo de Ghiraldelli JR., na íntegra (clique AQUI)

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