Israel Araújo (Academia Igarapemiriense de Letras)
24/06/2021 (em diante*)
Publicado em 12/08/21
em: poemeirodomiri.blogspot.com
I : INSTÂNCIA INICIAL
Sua tarefa social era
A de servir ao povo:
ele era um servidor,
Não (poderia ser) um desertor
Um juiz
bandido,
Ou bandido
juiz?
A verdade é absoluta!
No país em
que "Moro"
A ordem
dos fatores,
Não altera
o produto (Cláudia
Araújo).
Juntou-$e a criminosos,
Golpistas, lesapatristas e ladrões
Praticou o mal, pois ao "Lula"
almejava
impor
pena política capital
Por rinha política e prática
Golpista,
Envergonhou os justos da Justiça,
Destruiu reputações e
produziu injustiças às prisões
Ensandecido em sua sede
de dinheiro e poder,
Com o “mito” Bolso Naro
foi
se meter
Foi algoz de um idoso
e de uma mulher decente,
honesta:
até áudios ilegais divulgou desta
Juntou-se à banda podre
da Imprensa, das Forças Armadas,
Desalmadas
para sua amada “conge” buscava recompen$a
E, pra isso, pensa: “pode-se
Vender até a alma ao Capeta”
(...)
Vendo isso tudo, o povo só dizia:
“Esse mar-reco não presta,
Ele é sujo e o símbolo de ladrão
Tá tatuado na sua testa”.
II : RECURSAIS
Sua fala de defesa é uma
insana locução, armação
tecida nos tele grans da vida;
sua voz soa como, pífia e
vomitativa, uma
destemida agressão
à sagrada Constituição
Seu dizer é uma
armação,
Seus sentidos, pobre enrolAção.
III : PEGO DE CALÇAS CURTAS... na política
O mentiroso contumaz
Da política sempre se
dizia “incapaz”
Chegou a prometer que
nunca seria
Candidato:
será que nisso ele
tava sendo verdadeiro,
Já que candidato vem de “cândido”,
“puro”?
Buscando origens, pode-se
constatar:
Candidato significa vestido de branco, cândido, puro
Vem do latim
candidatus, vestido de branco (candidus)
Que significava “sem
mancha”, posto que tinham
de apresentar
uma vida imaculada (sem manchas).
Nesse pulo ao escuro, marrequinho se sujou todo
Em suas fezes e sede de poder; foi pego
De calças curtas, à beira da cama da política!
Pobre experiente mentiroso, deixou-se ver
Inexperiente em política brasileira: a imprensa
Registrou sua fala, sua promessa,
Para lhe jogar (sua fala) a sua cara (des)lavada; homem
Des-indolinizado,
vai “morrer” ouvindo a fala
De Lula da Silva a seus ouvidos
__ Quando o senhor for candidato.
Quando o senhor entrar pra política...
Rsrsrs, risos, risos e muitos risos lhe
Tiram o sono e as make
noturnas da “cônja”.
A História tem cara de ser implacável, até mesmo
Com a
nata ou a elite po(b)dre deste Brasuca.
É,
como se diz, amiúde: ajoelhou, vai ter de
rezar;
Se lhe caíram as calças, logo te verão
A bunda e as vergonhas.
____________
* A proposta deste poema é ser escrito e
reescrito, por longos tempos, sempre que novas criações solidárias nos chegarem. Em termos
de gênero, trata-se de um Poema-narração, gestado
à moda de uma obra de ficção; é uma criação literária e se ampara na sabedoria
popular.
Criador: Israel Araújo (poeta, prosador, blogueiro, professor)
Muito bom! 👏🏻👏🏻👏🏻
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