quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Poema-criação Juiz Ban(d)ido (um bandido na "justiça")... a proximidade de uma conclusão

Israel Araújo (Academia Igarapemiriense de Letras)

24/06/2021 (em diante*)

Publicado em 12/08/21 em: poemeirodomiri.blogspot.com

  

I : INSTÂNCIA INICIAL

 

Sua tarefa social era

                         A de servir ao povo:

ele era um servidor,

                              Não (poderia ser) um desertor

 

Um juiz bandido,

Ou bandido juiz?

A verdade é absoluta!           

No país em que "Moro"

A ordem dos fatores,

Não altera o produto (Cláudia Araújo).

 

Juntou-$e a criminosos,

Golpistas, lesapatristas e ladrões

Praticou o mal, pois ao "Lula"

                                                   almejava

                   impor pena política capital

 

Por rinha política e prática

                                        Golpista,

Envergonhou os justos da Justiça,

Destruiu reputações e

produziu injustiças às prisões

 

Ensandecido em sua sede

                                  de dinheiro e poder,

Com o “mito” Bolso Naro

                                  foi se meter

 

Foi algoz de um idoso

e de uma mulher decente,

                                        honesta:

até áudios ilegais divulgou desta

                       

Juntou-se à banda podre

da Imprensa, das Forças Armadas,

                                        Desalmadas

 

para sua amada “conge” buscava recompen$a

E, pra isso, pensa: “pode-se

Vender até a alma ao Capeta” 

(...)

 

Vendo isso tudo, o povo só dizia:

 

“Esse mar-reco não presta,

Ele é sujo e o símbolo de ladrão

Tá tatuado na sua testa”.

 

II : RECURSAIS

 

Sua fala de defesa é uma

                        insana locução, armação

tecida nos tele grans da vida;

sua voz soa como, pífia e

vomitativa, uma

                                destemida agressão

à sagrada Constituição

Seu dizer é uma

                                          armação,

Seus sentidos, pobre enrolAção.

  

III : PEGO DE CALÇAS CURTAS... na política

 

O mentiroso contumaz

Da política sempre se dizia “incapaz”

Chegou a prometer que nunca seria

Candidato:

 

será que nisso ele

tava sendo verdadeiro,

Já que candidato vem de “cândido”, “puro”?

 

Buscando origens, pode-se constatar:

Candidato significa vestido de branco, cândido, puro

Vem do latim candidatus, vestido de branco (candidus)

Que significava “sem mancha”, posto que tinham

de apresentar uma vida imaculada (sem manchas).

 

Nesse pulo ao escuro, marrequinho se sujou todo

Em suas fezes e sede de poder; foi pego

De calças curtas, à beira da cama da política!

Pobre experiente mentiroso, deixou-se ver

Inexperiente em política brasileira: a imprensa

Registrou sua fala, sua promessa,

Para lhe jogar (sua fala) a sua cara (des)lavada; homem

Des-indolinizado, vai “morrer” ouvindo a fala

De Lula da Silva a seus ouvidos

__ Quando o senhor for candidato.

Quando o senhor entrar pra política...

Rsrsrs, risos, risos e muitos risos lhe

Tiram o sono e as make noturnas da “cônja”.

 

A História tem cara de ser implacável, até mesmo

Com a nata ou a elite po(b)dre deste Brasuca.

É, como se diz, amiúde: ajoelhou, vai ter de rezar;

Se lhe caíram as calças, logo te verão

A bunda e as vergonhas.


____________

* A proposta deste poema é ser escrito e reescrito, por longos tempos, sempre que novas criações solidárias nos chegarem. Em termos de gênero, trata-se de um Poema-narração, gestado à moda de uma obra de ficção; é uma criação literária e se ampara na sabedoria popular.

Criador: Israel Araújo (poeta, prosador, blogueiro, professor)

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