sexta-feira, 29 de abril de 2016

ATOS DE 1º DE MAIO MOBILIZAM FORÇAS SOCIAIS EM IG.-MIRI


Prof. Israel Araújo (Editor)
Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)
Cadeira 07. Patrono: Manoel Luiz Ferreira Fonseca
Mestre em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA)
E-mail: poemeiro@hotmail.com
Facebook: Israel Araújo Pomeiro do Miri




(Fonte: Divulgações nas redes sociais)



Segmentos sociais, independentes dos governos instalados, costumam realizar Atos Populares de 1º de Maio, em alusão ao "Dia do Trabalhador". Neste ano de 2016, o mesmo deve ocorrer em Igarapé-Miri; sendo que, desta vez, a Assomar (Associação de Moradores e Produtores do Bairro da Cidade Nova) e o Incam (Instituto Caboclo da Amazônia) realizarão seu Grito Popular de 1º de maio (banner acima).

A oportunidade não seria tão emblemática quanto a que estamos vivenciando. Cidade às escuras, violências desenfreadas (cidade e interior), ruas esburacadas, denúncias de irregularidades quanto à gestão municipal e descrédito generalizado nos "representantes políticos", tais como Vereadores e Deputados. Na oportunidade, o Povo é conclamado a soltar seu grito de indignação, fazer suas cobranças e propor medidas para a recuperação da Dignidade humana, aparentemente tão castigada em nosso Miri.

Outo ato, mais tradicional e que já conta com mais de 30 anos de realização, é o Ato liderado por entidades da sociedade civil, tais como STTR, Sintepp, SindSaúde, Colônia de Pescadores - Z.15; sobre esse Ato, este humilde Professor já se pronunciou nas redes sociais (segue):



Atos de 1º de maio

Igarapé-Miri sempre teve, ao menos nos últimos 31 anos, Atos Públicos no "Dia do Trabalhador", em cada 1º de maio; sempre o Ato foi construído para deixar ao Sr. Roberto Pina Oliveira a última fala, dar as últimas Palavras (lá perto de 12h, ou até mais que isso); cada liderança que vinha antes de Oliveira tinha ceca de 3 minutos para falar da atuação classista que coordenava; deputados(as) aliados ao Partido dos Trabalhadores/as tinham um pouco mais que 3 minutos; Paulo Rocha, hj Senador da República (PT) tb tinha minutos a mais. E a coisa seguiu, com forte participação popular, até 2009.
Em 2009, o Povo percebeu o óbvio; a militância petista tb entendeu como as cenas se construíram. Ato contínuo, a cada ano o Povo foi sumindo das mobilizações e os Organizadores(as) foram ficando mais solitários nas cenas. Necessidade de falar, sempre há; mas é preciso entender por que fazemos os Atos públicos.
Neste ano de 2016, o Ato deverá acontecer, mas é certo que movimentos sociais já entenderam a necessidade de avaliar uma questão, ao menos uma:
O empoderamento deve ser para o Povo (as organizações) ou para o Prefeito(a) de Igarapé-Miri, que representa o Governo?
Se o STTR (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais) de Igarapé-Miri sempre levou nos ombros esse Ato, juntamente com Colônia de Pescadores/as Z-15, Sintepp, Associação de Mulheres...., por que fazer o Ato mostrar ao Por que o Ato traz como centro a pessoa do Chefe do Executivo?
Não parece torta essa imagem?
Se todo Poder emana do Povo e se não se trata, neste caso, de o mesmo ser exercido por "representantes eleitos", por que o Povo não estaria no centro dos atos, nesse caso?
Bom dia; prof. Israel F. Araújo.




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Tenho dito e digo mais ainda!






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