Prof. Israel Fonseca Araújo (editor, fundador; e-mail: poemeiro@hotmail.com)
Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)
Este trecho seguinte é da obra de Nietzsche, na obra "Humano, demasiado humano", no capítulo o Homem em sociedade. Eis porque eu o socializo: ele (trecho) trata da condição de ser e estar humano neste mundo - segundo a cosmovisão nietzscheana - e das suas convivências em sociedade, das (inter)relações humanas, trata da "vaidade" humana.
Não entenda que eu esteja enunciado aqui uma posição, assumindo uma posição de puritanismo acerca do papel do homem (e das mulheres) em sociedade, uma espécie de ingenuidade diante de complexidade humana; não caia nesse erro (rsrsrs). Então, seguem dois trechos dessa obra (servem para estudos e para reflexões, claro):
312 - Meio de apaziguamento
Muitas vezes é suficiente dar ao outro, a quem causamos um dano, a ocasião de uma boa palavra sobre nós, para lhe proporcionar uma satisfação pessoal, ou seja, dispor a seu bel-prazer a nosso respeito.
313 - Vaidade da língua
Que o homem esconda suas más qualidades e seus vícios ou que os confesse com franqueza, em ambos os casos sua vaidade sempre deseja encontrar neles vantagens; basta observar somente com que fineza distingue diante de quem esconder essas qualidades, diante de quem ser honesto ou falso.
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