Israel Fonseca Araújo (poemeiro@hotmail.com; Academia Igarapemiriense de Letras-AIL)
Editor-fundador do Blog Poemeiro do Miri (curta e siga a nossa Página do Facebook: Poemeiro do Miri Online)
Mais uma noite de horrores em cidades médias do interior brasileiro; desta vez, em Cametá-PA. Ação de criminosos que visam assaltos a bancos tomou a cidade histórica que se banha, diariamente, nas águas do Rio Tocantins. Informações dão conta de morte(s), mas ainda há controvérsias nos relatos. Ao menos uma pessoa de fato veio a óbito. A comparação com o episódio recente de Criciúma (SC) logo veio à baila - lá o terror foi até maior do que o de Cametá, dada a arquitetura montada.
O Pará não estava acostumado a sofrer esses investimentos de quadrilhas especializadas, mas, nos últimos tempos, já tem vivido muitos desses episódios - cada vez mais organizados, sofisticados e revestidos de crueldade.
Acontece que é a inteligência o que está em jogo. Não se pode "comprar guerra com baladeiras"; trata-se da inteligência e da estrutura do lado do Crime, muito bem organizado, contra a pequenez de inteligência e de investimentos do sistema policial, de segurança e da Justiça, neste país. Os aparatos das polícias é risível, perto do outro lado; cada vez mais, mais "delegados", "sargentos" etc. saem a pedir votos, enganando o povo mais carente e mais pobre, prometendo "acabar com a bandidagem e com a criminalidade": tudo potoca, tudo mentira, pois esses políticos são os que mais conhecem o sistema por dentro. A questão está, justamente, no cerne, no âmago da coisa: investimentos em infraestrutura e em inteligência, escolher os melhores (e não os piores) candidatos a parlamentares e a governantes, ter mais Concursos Públicos; investir em seguranças de fronteiras etc. Fora isso, é continuar a enganar o povo mais pobre, mais carente, mais humilde e mais propenso a continuar a ser morto - pelo Crime e pelos criminosos de "colarinho branco".
O G1 assim informou:
Quadrilha toma ruas e assalta banco em Cametá, no Pará, em ação parecida com a que ocorreu em Criciúma
Assim como na cidade catarinense, criminosos usaram reféns como escudo e atacaram um quartel da PM. Grupo fugiu. Uma pessoa morreu, segundo o prefeito
Uma quadrilha com cerca de 20 criminosos tomou as ruas de Cametá (PA), a 235 km de Belém, no começo da madrugada desta quarta-feira (2), e assaltou uma agência do Banco do Brasil. Moradores relataram em redes sociais uma noite de terror. Um homem foi morto após ser feito refém. Outra pessoa foi atingida na perna e está internado no hospital da cidade, mas não corre risco de vida. A ação tem características semelhantes à registrada em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, na madrugada desta terça (1º), em que uma quadrilha também fez ataques pelo município em ação para assaltar uma agência do BB. Assim como ocorreu em Criciúma, a quadrilha atacou um quartel da Polícia Militar (PM), impedindo a saída dos policiais, e usou reféns como escudos para se locomover pelas ruas da cidade. As pessoas foram capturadas em bares. (...)
Fonte: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2020/12/02/moradores-relatam-tiros-em-acao-de-quadrilha-em-cameta-no-para.ghtml
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Era isso. Até mais.
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