terça-feira, 28 de setembro de 2021

Quem chegará à Final da Libertadores: Palmeiras ou Galo mineiro? (post #784)

Israel Fonseca Araújo (editor)

Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)


Não sei você, mas eu não tenho paciência para  torcer pra clubes de futebol, nem para ver jogos pra lá de ruins. Posso até chutar que vc é meu outro desta conversa; vc é da maioria da população e gosta muito de ver os jogos e torce diariamente para clubes - tipo: Flamengo-RJ, Vasco da Gama, Santos F.C., S.E. Palmeiras, Grêmio portoalegrense e outros. Não vejo problemas nisso. Direito seu. Meu "problema" é coisa minha; eu é que não me ligo muito ou não gasto minhas energias e meu foco nisso.

Mas, sobre os jogos pra lá de ruins, aí possivelmente vc e eu estamos na mesma vibe. Como se dizia em tempos outros, ninguém merece perder seu tempo pra ver um jogo tipo esses últimos dos times comandados pelo Fernando Diniz (atual Vasco da Gama) ou um Palmeiras x Clube Atlético Mineiro (CAM) da última terça-feira. Um  x 0 sem uma pitadinha de sal que seja. Um timaço, com enormes chances de jogar bem, mas que não se propôs a jogar; outro, uma equipe tecnicamente mais fraca, mas que nem por isso precisa(ria) abrir mão de jogar. Mas, como quase sempre o "porco" de Abel faz isso, já nem podemos esperar uma postura altiva e tecnicamente compatível com seu elenco e seu tamanho histórico.

Dentro da sazonalidade e das urgências do futebol masculino profissional brasileiro já não era de se suspeitar que a tática da retranca fosse um parâmetro em jogos grandiosos como a Semi desta noite - CAM e SEP decidem quem vai à Final em busca de "La glória eterna" nesta edição da Libertadores da América (Flamengo/RJ possivelmente ganhará a outra vaga contra o Barça do Equador, amanhã). O problema é que a retranca, o tal de esperar o outro time jogar para contra-atacar e tentar surpreendê-lo, pode ser menos prejudicial aos que gostam de ver uma boa partida (torcedores) do que para os clubes, pois estes podem perder a partida e acordar com a consciência doendo - justamente por não ter tido criatividade e ousadia para propor a partida, tomar as iniciativas. Para amantes do bom futebol (tipo aqueles dos anos da Holanda ou Alemanha, Argentina de Maradona, Itália de Paolo Rossi, Brasil de Sócrates, Zico, Gerson, Pelé, Garrinha e/ou Romário/Bebeto), restam as lembranças e os antigos DVD's (atualmente, vídeos no You Tube).


Galo Mineiro é favorito? Não. Mas, se jogar futebol, usando seus excs atletas, é quase um favorito - pois o Palmeiras não tem essa qualidade e tem um treinador com ideias meio estranhas... 

Palmeiras pode se classificar, com tranquilidade? Sim. Basta empatar por 1 x 1; 2 x 2 e daí em diante; ou vencer a partida. Venceu o River, na ARG, por que não venceria o Galo das Alterosas?

Podemos ter, nas mãos dos goleiros, a senha para a classificação? Sim. Numa disputa de pênaltis, teríamos o melhor goleiro do BR de um lado (o do Palmeiras) e um dos melhores, de outro (o do Galo). Mas, nos pênaltis, às vezes quem vence é a injustiça; eu não gosto dela.

Outras variáveis podem interferir? Sim, certamente, sempre interferem. Quais? Ora, vamos descansar e esperar a partida, rezando para que, ao menos, uma das equipes entre em campo com as camisas, a história e o futebol debaixo do meião. Ah, que a arbitragem não prejudique o "espetáculo" (era assim que se chamava ao futebol dos anos 1980, 1990 e até 2000; lembram do time de Felipão, de 2002, com Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo Nazário? Pois é, era assim).


Ano passado, com a disputa já neste ano, Palmeiras venceu por um lance, um cruzamento + cabeçada (com ajuda de erros de marcação e saída errada de goleiro; mas isso é quase natural, nesses casos). O mesmo pode acontecer em 2021, pois, ao contrário do que diz o ditado popular, um raio pode cair várias vezes no mesmo lugar; basta fortalecer bem o lugar e ter fé. Mas o mais justo seria a vitória do time do Cuca.

Nenhum comentário:

Postar um comentário