segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Violência matando nosso Povo e Simão Jatene (PSDB), ou em Salinas, ou arrumando a campanha eleitoral de 2018, ou em descanso, ou por aí, por aí

Israel Araújo (editor; poemeiro@hotmail.com)


(imagem: Diário on line)


Esta é uma micro publicação, para indagar uma ou duas coisas e não deixar você cansado(a) para os festejos de Carnaval; mas se vc não desfruta de Carnaval (#tmj), seria pra não ocupar muito seu tempo. Esta pequena publicação não é de quem gosta ou não-gosta de Jatene ou do PSDB; é uma publicação de um paraense, cidadão de bem, pagador de impostos, que ajuda a bancar o sistema de segurança do Pará, que ajuda a pagar o subsídio do Governador do Pará, dos secretários e super-secretários de Jatene, incluindo o de sua amada filha (Izabela Jatene), que ajuda a fortalecer a atuação "empresarial" de Beto Jatene, que ajuda a pagar o subsídio do Secretário de Segurança(???) Pública do Pará, de um professor, blogueiro e militante cultural. De um pai de um jovem, e parente/amigo de tantos outros; de um jovem auto-declarado pardo e que mora na periferia de Igarapé-Miri.

Ora, ontem (26/2), por volta de meio-dia, segundo informações de fontes deste Blog, houve o assassinato de um jovem, cuja família mora na região da "Rodovia do Açaí" (PA-407), bem à horinha do almoço. Proximidades do "Bar da Soraia". Além desse incidente (que marcará para sempre essa família), várias outras informações de tiros e assaltos circulam via zap/zap; em dias anteriores, meses anteriores, vários outros registros virtuais de roubos, arrombamentos, assaltos e homicídios são feitos. Terça passada (21) foi a vez do Polo Universitário de Igarapé-Miri, que foi assaltado mais uma vez, só que dessa vez... de dia, à hora da sesta miriense. No dia de hoje, informações de tiroteios em áreas A e B já circularam antes do meio-dia.

Por que tanto assim?; por vários motivos. O tráfico de armas e drogas está em primeiro lugar, atuação das polícias e problemas sociais (caso das omissões de governos, p. ex.) seguem a reboque, além da prática da "lei do silêncio" e outros. E a matança segue, cada dia/semana são umas pessoas executadas. Em muitos casos, parte do povo aplaude as mortes, sempre e em todo caso tem as famílias que ficam (para além de quem morreu, as mães e outros entes); em outros, as lamentações por conta das balas perdidas...

Enquanto isso segue, com chacinas em Belém (periferias, claro) e Abaetetuba, caso das mais recentes, a imprensa e profissionais blogueiros independentes não deixam de registrar que o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), segue sua boa vida, regado a muita segurança pessoal/familiar e de olhos nos arranjos políticos/eleitorais, com vistas a não deixar os tucanos sem a caneta de governador do Pará, por mais quatro anos.


(Governador do Pará, Simão Jatene (PSDB); foto: Portal Canaã, disponível na internet)


Quais cenários? Grosso modo, por ora Jatene seria candidato ao Senado, em 2018 (mandato de oito anos) e Flexa Ribeiro, atual senador tucano, poderia concorrer ao governo paraense. Mandato de Flexa termina em 2018, juntamente  com o de Jader Barbalho (PMDB). No caso dos Barbalhos (que têm de receber apoios do grupo político de Toninho Peso Pesado, aqui em Igarapé-Miri), Helder é o candidato (até proibição em contrário), que traria apoio de ex-aliados de Jatene, tais como ex-Senador Mário Couto e do atual presidente da Assembleia Legislativa do Pará (que aprova tudo o que Jatene manda), Márcio Miranda. De repente, a depender de conversas à quais não teremos acesso, pode ser que o PT (de Lula e Dilma) se junte ao grupo do PMDB paraense, em provável segundo turno, para ajudar a eleger Helder, e tirar a "tucanada" do Palácio. Com a prova dada de que os "bandidos profissionais" podem continuar a depor presidentes, mesmo que sem crimes de responsabilidade em jogo.

E mais e mais pode e deve ser dito.

Quanto a Nós, o Povo, quanto a nosso direito de estar vivo, de viver, de não morrer de tiros de pistolas, de não ser assaltados/torturados, de ir e vir, de viver em Paz; ah, quanto a isso, deixemos para depois, os caras estão ocupados, pescando, relaxando, articulando agora.

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Vamos dizendo e dizendo. Até.

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