domingo, 28 de fevereiro de 2021

Post #715: "Mãos ao alto?" O WAR entra em campo, nas finais da Copa do Brasil

Israel Fonseca Araújo *

editor-chefe, fundador (poemeiro@hotmail.com)

Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)


(Em Igarapé-Miri, PA, à Rua Lauro Sodré, Centro, bem em frente ao Banco do Brasil; exames laboratoriais em geral, com qualidade  garantida)


Na noite de hoje (28.fev), termina o ano de 2020; exatamente isso, e isso, mesmo. É que, nesta noite, termina o ciclo de 2020 do futebol masculino profissional do Brasil, essa vertente coordenada, gestada e comandada pela "prestigiada" CBF (Confederação Brasileira de Futebol), com a primeira das duas partidas entre Grêmio portoalegrense e S.E. Palmeiras, que decidem a Copa do Brasil-2020; né? O futebol da era da pandemia de Covid-19, profundamente impactado pelo vírus, pelas trapalhadas dos cartolas e pela fraqueza técnica da maioria dos vinte clubes da Série A, vai descansar deste funesto ano. Na Copa do Brasil, a situação está longe de ser diferente do Brasileirão, seja em termos técnicos, seja na questão da arbitragem humana e de vídeo (WAR) - aliás, a face "de vídeo" é toda comandada e interpretada humanamente.

Neste Blog, já conversamos, meses atrás, sobre "ter medo do WAR"; olha, falando muito sério, acreditamos que é preciso ter medo. A arbitragem de vídeo foi, de longe, o aspecto mais comentado, e em sentido negativo, durante as 38 rodadas do falecido Covidão 2020. Podemos garantir que muitas decisões foram tomadas em prejuízo de um ou de outro clube - e isso quando seria possível (des)marcar o pênalti, ou anular jogadas ou corrigir um erro da própria arbitragem. Trata-se, obviamente, de gerir decisões, de avaliar tecnicamente os fatos que estão sendo vistos e revistos no vídeo e de decidir entre as diversas - ou ao menos duas - decisões; mas parece que, ao chegar diante dos recursos tecnológicos, há uma transformação cerebral do árbitro de campo. Até "descalibragem" de WAR já vimos acontecer no Brasil, sem contar os sete minutos (ou mais), para termos a decisão tomada pelo "professor" do apito.

Caso raro: nada de dizer que se tem, apenas, erros; no jogo da Libertadores da América 2020, entre Palmeiras e River (ARG), a arbitragem de vídeo foi perfeita e o árbitro da partida, mais ainda; assim, lances foram revistos, decisões de campo foram ajustadas e injustiças foram desfeitas. É um grande alento.

Tomara que Grêmio e Palmeiras tenham essa mesma sorte, ou seja: tenham a sorte que outros times não tiveram no Brasileirão/2020 (vide o caso do Inter-RS, no jogo final, contra o S.C. Corinthians Paulista, quando o Colorado teve pênalti, super claro, marcado e desmarcado); se adotarmos esse certame como parâmetro, "só Deus por nós", como diz minha querida mamãe.

Vamos torcer e torcer. Bom jogo a tds.

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* Professor, poeta; Cursa Doutorado em Letras (UERN). Mestre em Letras/Linguística (UFPA). Acadêmico-perpétuo da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL), Cadeira 07 (Patrono: Manoel Luiz Fonseca).

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