Sei que já fostes a terra dos canaviais
e que já houve um tempo mais pujante,
era cachaças, e que já diminuiu o tamanho
das olarias, serrarias e seringais.
Desde tempos, és a terra de Sant’ana,
Mãe protetora dos devotos
que assim acreditam nos milagres lá do alto
e que, pela fé, assim tanta gente se irmana.
Mas já te chamaram de “minha cidade”
num gesto claro de necro-falsa-lenda
num claro gesto de egoísmo e de maldade.
Sendo que és, sem dúvida, uma cidade de poesia,
uma terra de trabalho, amor, lutas,
respeito, crenças, lendas e harmonia.
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