terça-feira, 11 de novembro de 2014

A HISTÓRIA DO MOTEL COM A ESCOLA

(Criação coletivo-municipal)


Igarapé-Miri viveu, há uns 10 ou 15 anos atrás, uma piada pública que foi criada coletivamente e não era contada diante de todas as criancinhas da cidade. (Eu nada tenho a ver com isso)

Acontece que dois vereadores, democraticamente eleitos, executaram (Executivo, mesmo) dois projetos "sociais", cada um a sua maneira e/ou as suas posses.

Um deles construiu uma Escola (há controvérsias quanto ao conceito de escola, mas era escola com nome e tudo); o outro era dono de um Motel, em área bem afastada do centro da cidade. Mas ambos os "projetos" funcionavam, e bem; sendo que o primeiro era mais efetivo de segunda à sexta e, ou outro, bombava de sexta à noite até domingueira adentro. Às vezes, ainda tinha seus encantos de segunda à quinta.

Dizia-se pelas ruas que, em um, a fertilidade corria à solta (ledo engano, haja vista a contracepção já ser uma prática no seio amoroso municipal); no outro, as crianças, talvez vindas dali, eram educadas formal e oficialmente.

Preconceitos falaram mais alto: a escola venceu o Motel, posto que este ainda era pouco louvado nos anos 1990, 2000 na terra do Açaí. A escola tombou entre 2009 e 2012, inclusive há quem diga que em função, tb, da pouca fertilidade na cidade miriense. Complementares, os projetos “sociais”, não?

A violência urbana ajudou o motel a fechar suas portas e muitas crianças (que dele seriam a prova cabal) não puderam conhecer a face real dessa realidade fática (pois não posso dizer outros adjetivos aqui).


#FicaessaDica

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