Israel Fonseca Araújo
editor-chefe, fundador (poemeiro@hotmail.com)
Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)
Este Blog vem tratando das sagas de Remo e Paysandu na Série C, 2020: o Campeão dos Campeões continuará na C, pois não conquistou o tão sonhado acesso à B; já o Leão Azul de Antônio Baena conseguiu o acesso (depois de 13 anos nos submundos da Série C) e ainda se classificou para a disputar a grande Final contra o time do Vila Nova (GO); muito bem. Parabéns, é hora de festejar, comemorar!
Aí veio a "leseira", como bem dizemos nós, paraenses: jogadores do Remo foram às comemorações, na famosa Doca de Souza Franco, em Belém, se aglomeraram e curtiram a noitinha - sem máscaras e de peitos abertos para receber o vírus que causa a Covid-19 (novo coronavírus). Tipo pessoas mordidas nas cabeças por violentos cavalos (entendedores entenderão), se deleitaram com a vitória contra o maior rival, o Paysandu (com gol de Salatiel) e estravaram "amor" ao Remo, deram suas esticadas e voltaram à vida (nada) normal dos tempos de pandemia; após se reapresentarem ao Remo, seis jogadores já estavam com Covid-19, mais o técnico Bonamigo (post deste Blog noticiou...), aos quais se somaram outros atletas.
Tudo isso às portas do jogo 1 contra o Vila Nova; foram totalmente desfalcados à partida e pegaram uma sonora de uma goleada de 5 a 1 (dia 23, sábado passado); memes jorraram das redes sociais bicolores - "parecia até o Cuiabá", diziam uns; "pensei que fosse o Brusque-SC", riam outros, "foi horrível: pensei que eles nunca iam parar de meter gol em nós"... e assim por diante. Amanhã, dia 30.jan, tem a partida de volta, em Belém do Pará (estádio Mangueirão), e o campeão será conhecido.
O que acham vcs?
Era de se esperar que o Leão Azul disputasse pau a pau a partida de ida, que trouxesse um ponto ou até vencesse o jogo - e ficasse mais seguro para a partida derradeira, a deste sábado; mas, foram buscar a Covid-19 lá "na Doca" e vão ter de se conformar com o Vice e as zoadas pesadas vindas do outro lado da Almirante Barroso; se é o que eu desejo? Não; eu espero que aconteça o improvável e o Remo faça, em casa, o que certa vez fez contra o Cruzeiro-MG, o qual foi goleado, em pleno Mineirão: que vença com muita folga e levante o Caneco, seja no tempo normal, seja até nos pênaltis.
Mas isso é mais utopia do que observação e análise de elementos da realidade. Eu (nós) sempre quero fincar os pés na vida real e fazer diagnósticos mais confiáveis, sobre o futebol e sobre outros temas; ainda assim, só por amanhã, espero estar enganado sobre a falta de profissionalismo com a qual, historicamente, líderes do Clube do Remo tratam essa grandiosa instituição. Vamos adiante.
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* Professor, poeta; Cursa Doutorado em Letras (UERN). Mestre em Letras/Linguística (UFPA). Acadêmico-perpétuo da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL), Cadeira 07 (Patrono: Manoel Luiz Fonseca).
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