sexta-feira, 8 de maio de 2015

REMO NÃO "QUEBROU A LÍNGUA" DO ANALISTA DO POEMEIRO

Israel Araújo (Editor)

A derrota do Clube do Remo de Belém do Pará, ontem, por 5 a 1 diante do Cuiabá de Mato Grosso, no Final da Copa Verde, não significou apenas uma chave para a turma do Paysandu Sport Clube (que perdeu a Taça, ano passado, para o Brasília e foi eliminado em 2014 pelo Clube do Remo) sair em gozação perpétua pelos cantos do Pará e na internet. Trata-se de uma chave para entender esse castigado Futebol masculino do Pará, instituição comandada por um "coronel" (Coronel Nunes), desde que o Pedro Álvares Cabral aqui chegou.

O Paysandu já tinha dado sinais de decadência, em 2014, primeiro ano da Copa Verde: caminho rápido à Sulamericana; em 2015, lá vai o Remo apanhar o inapanhável... Depois de fazer 4 a 1 em Belém, de uma maneira surpreendente, a coisa desandou (nada de comparar com Igarapé-Miri...) e o time de Cacaio se tornou a figura personificada da covardia na Arena Pantanal. Qualquer semelhança com o Santos (SP) diante do Barcelona (ESP) é mera coincidência, nada de olhar para Alemanha sobre o Brasil (eterno 7 a 1). Nada de pensar em Paulista (SP) e Paysandu...

Por favor, levemos a sério essa coisa. Nada de caçoada. Aliás, tem bicolor dizendo que:

A lua é redonda como um tijolo...se gostas de laranja por que roubaste minha bicicleta? Entre nós, a vida. Porque nem tudo que se sente a vitamina está pronta! Como já diria Conde: faço de mim o que quero e faço o que quero de mim. Portanto, abacaxi com banana se unem como água, óleo. Viva e durma sempre que puder, pois marinheiro que não sabe boiar perde pro...CUIABÁ! Vem pra cá Remo, você está eliminado! (Pedro Bial) (Facebook Neto Sampaio)

E tem gente lançando Convite para um outro Re-Pa, em 2016:

(Imagem que se explica)


Ora, quem entra em campo apenas para se defender e está diante de uma equipe ágil, coesa, que ataca e defende, bem treinada, com salários em dia, motivada, que tem uma gestão empresarial (e não amadora, tresloucada), que não precisa de "coletão" pra tentar ganhar um turno do Estadual, certamente que infinitas chances de perder, diante de mínimas de vencer. Mas o Leão podia perder, desde que fosse com moderação. O Futebol é simples demais de entender e uma rápida olhada para a estrutura do Remo de ontem, apática, com o treinador parado no banco, tirando de campo uma esperança de gol (Bismark), jogando com Eduardo Ramos em noite de "estrela" (aquela que não pode sequer se mexe para abrir a porta do carro!), tirando Ratinho (experiente, sabe jogar pensando, aparece de surpresa na entrada da área adversária), jogando batendo cabeças na defesa e não conseguindo fazer as coberturas básicas na área defensiva ("be-a-bá" no Futebol)... só pode perder; quem não envolve o adversário (que estava no prejuízo, mas estava seguro, cabeça erguida) será envolvido por ele.

Caso fosse Barcelona (Esp) e Remo, Corinthians e Remo ou Real Madrid (Esp) e Remo, aí sim um 5 a 1 ou 17 a 1 seriam bem aceitos, mas o que o Leão fez ontem é digno de lhe deixar lutando pra conseguir Série D a cada ano. A sorte azulina é que sua história inflama seus torcedores/as de orgulho, tal como o 7 a 1 contra o Papão ou um 5 a 1 contra o Cruzeiro (MG), com equipe titular, no Mineirão.

A sorte é que torcedor só quer saber de amor, não é dado a análises; senão, o caso era torcer para: Paragominas, Parauapebas e Cametá.

Vão dizer o quê, agora?



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