(Editor do Poemeiro do Miri)
(Para ajudar na reflexão antes do Voto)
Nas primeiras semanas de campanha das quatro candidaturas que concorrem às vagas de Prefeito e Vice-Prefeito de Igarapé-Miri, para completar o mandato de "Pé de Boto" (DEM), eleito em 2012 com mais de 18.000 votos, cassado pela justiça eleitoral em 2014, juntamento com o Vice-Prefeito Edir Corrêa (PSD), o povo de Igarapé-Miri já está levando, de cara e na cara, ao menos dois tapas de candidatos(as). Depois de feito o estrago, eis que agora quem deu procuração para a destruição de nosso Miri, quem vai votar em projeto "A" ou "Z" e quem não queria ver a cidade do jeito que está... enfim, todo eleitor é obrigado a voltar às urnas e dizer o que quer para Igarapé-Miri, dadas as quatro opções indicadas. E tem de votar por força de lei, pois o voto é obrigatório neste país.
Isso mesmo. E talvez haja quem queira receber isso, pois é possível supor que muitas das pessoas esbofeteadas pelas candidaturas votarão, justamente, em quem está lhes batendo. Explica-se a coisa.
Acontece que a propaganda eleitoral nas ruas, em carros-som volantes, barcos, voadeiras, rabetas, bicicletas, aviões, motos... deve ser feita a uma altura que seja suportável pelo cidadão/eleitoral e que não lhe traga desconfortos, agressões à audição e/ou não cause a indesejada poluição: sonora, visual e de ruas/rios/ramais. A legislação tem restrições quanto a isso e as candidaturas sabem perfeitamente disso. Em Igarapé-Miri, com uns carros-som nas ruas, a agitação está só começando; mas ainda vem mais chumbo grosso pelas nossas caras, podemos acreditar.
O conceituadíssimo blog Gazeta Miriense já apontou para essa realidade, em uma matéria de ontem à noite:
A
campanha já esquenta nas ruas, com carros som e carreatas sendo anunciadas para
este fim de semana por DARLENE PANTOJA e TONINHO PESO PESADO. E já aparecem as primeiras reclamações de
moradores contra o alto volume das propagandas. Tomara que os candidatos orientem os
divulgadores das propagandas a cumprir o limite sonoro, evitando multas na
Justiça Eleitoral e perturbação do sossego público. Quem sabe assim o eleitor escute melhor e pense
com mais tranquilidade para a hora do voto, que é obrigatório, mas precisa ser
conquistado.
(Gazeta Miriense, grifos deste Blog)
Como diz e ensina Simão Jatene, "dito e feito". Hoje pela manhã este editor esteve se pronunciando na Rádio Comunitária Natureza FM, na Av. Carambolas, e pôde constatar a prática de abuso no volume do som de uma campanha, instalada na mesma rua, bem próximo ao prédio da emissora. Além disso, por mais de 40 (quarenta) minutos as músicas, em volume muito alto, ficaram tocando no mesmo lugar por todo esse tempo. Repita-se: no mesmo lugar; paradas. O volume era tão alto que que dentro do estúdio da Natureza, com a porta devidamente fechada à chave (lá funciona um estúdio), o som era bem ouvido pelos apresentadores/entrevistados e, possivelmente, era captado pelo microfone quando aberto.
O editor, como de praxe, chamou a atenção para essa realidade e cobrou ação da Justiça Eleitoral. Em outras eleições, como as de 2010 e 2012, o editor do Poemeiro, atuando no programa "Remanso do Incam", nessa mesma emissora, já havia chamado a atenção da Justiça Eleitoral e cobrado, seguidas vezes, a colaboração das candidaturas/coligações quanto a essa problemática que, além de humilhar os cidadãos/eleitores, traz transtornos para a realização do trabalho de comunicação que essa emissora realiza em Igarapé-Miri.
Com a palavra, as Coligações e Justiça Eleitoral.
Digo, e digo mais ainda.
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