sábado, 5 de julho de 2014

GALVÃO BUENO ESCULHAMBA ARNALDO CÉSAR COELHO, AO VIVO: "HAJA CORAÇÃO!", DIGO, HAJA ESTÔMAGO PARA SUPORTAR ESSE NARRADOR

Prof. Israel Araújo


ARNALDO////“(...)depois você vai querer que marque falta no Neymar.” GALVÃO/////“Eu não, o jogo ta lá e você tá aqui pra comentar...”


As pessoas que conhecem este humilde professor já sabem há muito o quanto sou "apaixonado" pelo Futebol. Não é discriminação, mas não é pelo futsal, nem pelo futebol de praia, nem futebol de pizzas (praticado no Congresso Nacional). É o futebol de campo, praticado em campos gramados (até aceito a grama sintética, mas numa situação de emergência), com uso de chuteiras e praticado por 22 jogadores(as), com a mediação de um juiz. Excepcionalmente, pode ser praticado com 14, 16, 18 atletas.

Pois bem, é por isso que eu me obrigo a suportar a transmissão feita por certas emissoras de TV (e de rádio, também). Engolindo a seco as declarações de amor que são feitas, ao vivo, da parte de uma Galvão Bueno para atletas (da Nike, geralmente) como Ronaldo Nazário de Lima (ex-jogador e atual empresário do mundo da bola) e Neymar Jr. (está atuando no campo, nas empresas e nos bastidores, fazendo coisas das quais até "Deus duvida"), atleta que em poucos anos de carreira já é um dos maiores milionários do mundo da bola e já tem sobre seus "moicanos" a suspeita de fartíssima SONEGAÇÃO FISCAL em virtude de sua transferência Santos/pai do Neymar Jr./Neymar Jr./Barcelona etc..
Esse mundo de bastidores não é muito discutido, mas não podemos nos manter como "cegos" diante desses fatos.

Como eu dizia, suportar essas transmissões é um fardo para todos nós. Temos de ser frios para aceitar o aluguel barato, a custo zero, de nossos ouvidos às falas de narradores e repórteres esportivos, que tratam muitas regiões deste Brasil como fins de mundo, locais de idiotas e “currais” de onde podem tirar as suas audiências: estas são as armas de que se valem para continuar no ar.

Ouvir Galvão Bueno é desgastante demais, uma vez que, além das paixões desenfreadas que ele tem (a cada tempo) por alguns jogadores (Ronaldo Nazário, depois Ronald Gaúcho, em seguida Neymar Jr., depois Aécio Neves, FHC...), temos de suportar as suas intromissões nos tempos e nas autoridades de fala de outros profissionais que trabalham com ele. Mais desgastante ainda é ele não deixar os comentaristas comentarem, pois a todo tempo faz comentários e não quer aceitar que ninguém discorde dos mesmos.

O “cristo” preferido de Galvão sempre é e sempre foi o seu “amigo” mais próximo, o ex-árbitro de Futebol, Arnaldo César Coelho. Em meio a um e outro “pode isso, Arnaldo?” ou “tá na regra?”, o astro global sempre dá uns esculhambos no comentarista de arbitragem. A última de Galvão foi esta:


Enquanto eu ouvia esse jogo de ontem (Brasil e Colômbia), vencido pelos amarelinhos na garra, uma das passagens mais marcantes foi a seguinte. Houve uma falta clara de um atleta do Brasil pra cima de um colombiano, na hora de comentar o fato, Arnaldo foi mostrar a Galvão (e aos telespectadores/as) que essa falta tinha de ser marcada e, quem sabe, ser punida com cartão amarelo. Disse Arnaldo: “(...)depois você vai querer que marque falta no Neymar.” Parece que a citação do nome do ex-santista inflamou o coração de Galvão que, sem esperar dois ou três segundos que seja, bradou: “Eu não, o jogo ta lá e você tá aqui pra comentar...”

Depois dessa entrada de sola, Galvão seguiu narrando (dono do poder de decisão, de manipulação da fala e organização do tempo da cobertura do jogo) e Arnaldo ficou mudo por muitos e muitos minutos. Os lances a serem comentados se seguiam e o comentarista nada dia (quem sabe tomando umas águas para digerir a humilhação planetária, internacional, pública... sofrida.

É, nada como uns mil, mil reais para apimentar uma relação.

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