Israel Fonseca Araújo - Professor e Professor
(Placa da Obra da Ponte sobre o Rio Igarapé-Miri; previsão de término é dois dias após o Natal de 2014, quando Jatene já poderá estar arrumando as malas e as varas de pescar; valor da Obra (obrigatório por lei) NÃO ESTÁ DECLARADO)
Uma das boas novelas da vida pública
miriense é a construção das pontes sobre os rios Igarapé-Miri e Meruú, ambas
decididas no Planejamento
Territorial Participativo (PTP),
durante o governo da petista Ana Júlia Carepa. As reivindicações dos movimentos sociais organizados, e lideradas por políticos de esquerda, remontam aos anos 1990. Na ocasião das plenárias do PTP, o povo da Região de Integração (RI) Tocantins fez suas reivindicações
e sacramentou a decisão de o estado do Pará construção as duas citadas pontes,
além da construção do Hospital Regional do Baixo Tocantins, no Trevo de
Abaetetuba - Igarapé-Miri - Moju.
Conforme já apontado neste blog, assim que Simão assumiu o
governo do Pará, em janeiro de 2011, essas
obras (porque decididas
coletivamente) foram engavetadas.
Uma das práticas mais criteriosas dos governos tucanos: empurrar tapete abaixo
as decisões retiradas de plenárias, nas quais as pessoas e as entidades dos
movimentos sociais organizados tenham tido efetiva participação.
Assim sendo, a ponte do rio Ig.-Miri ficou
bem guardadinha na gaveta, mas, para tristeza de Jatene, Ítalo Mácola estava
numa pior (sentido eleitoral, claro) e Ailson "Pé de Boto" precisava
de algum argumento para pedir votos para Jatene: os "45" estavam
perdidos no Miri, sem ter nada para apresentar em troca de votos (promessas de
votos). Acredite-se ou não, Mácola conseguiu construir o discurso da ponte e a
obra começou.
Pessoas foram contratadas, a empresa
chegou, a placa chegou, as informações foram covardemente omitidas (valor da
obra, p. ex.) e os serviços começaram; acidente grave aconteceu (mostrava uma
certa pressa para o povo “ver” a ponte a depositar os votos). Mas, como Deus é
muito bom, tem os nossos peixes que se revoltam e rejeitam os pilares da ponte.
Não é que o peixe não queira a ponte, todo
mundo a quer, mas acontece que de tanto ser chamado de “burro” (por certos e
certas...) o povo miriense começa a ficar mais cauteloso; eu sei que o povo
nada tem de “burro”, mas há pessoas que gostam de apanhar, na cara, e aplaudir
quem lhes bate. Eu respeito isso, temos de respeitam.
Quantos aos votos (objetivos da ponte),
sabe-se que Jatene venceu Helder em Ig.-Miri, no primeiro turno, e deverá
vencer neste segundo, dia 26/10. Mas isso não muda essa realidade de desprezo
pelas decisões democráticas, coletivas, e a virada de costas de Jatene para
Igarapé-Miri (falamos sobre isso em “Carta aos Indecisos...”, neste blog). É claro que muita gente
continuará aplaudindo Simão, nesta terra, mas a gestão dele está marcada por
alguns tapas nas nossas caras:
1 – Av. Sesquecentenário esbandalhada e
abandonada, com a ilusão de muita que não sabia e/ou não queria aceitam que a
placa mandada por Jatene era uma peça que vinha pedir nossos votos;
2 – Ponte sobre o rio Igarapé-Miri...
entre acidentes e mudanças de datas de entrega (torcemos muito por ela);
3 – PA-407, a “estrada da Vila” Maiauatá
esbandalhada e abandonada;
4 – Carros pedindo votos para Ailson do
Amaral, em nome de e com a voz de Jatene (em 2012) (os resultados nós os
conhecemos);
5 – Carros pedindo votos para Jatene, em
2014, mostrando o “lindo” Pará das propagandas da tucanada – ou, quem sabe, dos
apartamentos, postos e demais bens pertencentes às crias de Jatene.
Apenas aviso que, na minha cara, ele não
bate; nem os aliados/as dele. Eu tenho uns remédios contra isso tudo: a
experiência de vida, as lições de vida de meus pais e as leituras de mundo que
faço, sempre que posso e/ou dou conta de fazê-las.
Tenho dito e digo mais ainda.
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