Do msn.com
No Pará, Lula cita episódio em que Aécio teve habilitação apreendida [em 2011]
(Fonte: http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/no-par%C3%A1-lula-cita-epis%C3%B3dio-em-que-a%C3%A9cio-teve-habilita%C3%A7%C3%A3o-apreendida/ar-BB9pRIe)
Em um discurso cheio de
indiretas ao candidato tucano à presidência, Aécio Neves, o ex-presidente Luis
Inácio Lula da Silva questionou “como alguém que se recusa a fazer o teste do
bafômetro vai governar o país". Ele citou um fato de abril de 2011, quando
Aécio foi parado em uma blitz, no Rio de Janeiro, se recusou a fazer o teste e
teve a habilitação, que estava vencida, apreendida. A declaração foi feita em
comício na cidade de Ananindeua, no Pará, na noite desta quarta-feira.
Lula disse que não ia
atacar a imprensa e preferiu não ser muito direto ao citar Aécio. O
ex-presidente conclamou jovens e também candidatos eleitos ou derrotados a não
fecharem os comitês eleitorais para que ajudem a eleger Dilma, pedindo um
"presente de aniversário" (ele completa 69 anos no dia 27, o dia
seguinte ao segundo turno). Lembrou que na gestão dele e de Dilma as classes
sociais menos favorecidas conseguiram ter acesso a automóveis, casa própria,
curso superior e alimentação.
O ex-presidente
defendeu as regiões Norte e Nordeste — recentemente alvos de ataques racistas e
xenofóbicos nas redes sociais por terem dado a Dilma a mais expressiva votação
do Brasil -, lembrando que essas regiões nunca receberam tantos investimentos
como no governo dele e da atual presidente.
A visita ao segundo
maior colégio eleitoral paraense foi feita em apoio ao candidato ao governo
Helder Barbalho (PMDB), filho do senador Jader Barbalho, que apoia Dilma no
Estado. A agenda é estratégica: faz parte de uma série de visitas aos estados
onde haverá segundo turno com aliados do PT ou onde a presidente teve menor
votação. Ao lado de Lula, Jader partiu para o ataque num tom agressivo contra o
concorrente, Simão Jatene (PSDB), o chamando de "vagabundo" e
"preguiçoso", sendo vaiado por um pequeno grupo de oposição.
Já Lula apoiou Helder
e defendeu que ele não iria dividir o Pará (rumor espalhado pela oposição),
dizendo que ele era jovem, mas experiente e competente político.
— Não votar em Dilma
e Helder é retrocesso para o Estado e para o País. Lembrem-se, não é só a
inteligência dos generais que ganha uma guerra, é também a força e disposição
dos soldados — concluiu Lula.
O senador Jader
Barbalho, ao citar o nome de Simão Jatene, afirmou que o primeiro cargo que o
tucano recebeu, foi ele (Jader) quem ofereceu.
— Os primeiros cargos
públicos, foram dados por mim. Todos dados por mim, senão ele ainda estaria
tocando violão — afirmou o senador, em tom de revolta. Ainda muito alterado,
o peemedebista destacou que foi deputado estadual e federal mais votado no Estado
por quatro vezes e senador da republica por duas vezes.
— Eu pergunto aos
funcionários públicos qual foi o melhor governador desse Estado? Quem foi que
criou o Estatuto do Magistério para os professores desse Estado? Eu! Quem deu
mais título de terra para na região urbana para mais de 50 mil famílias? Fui
eu! Não comparem este preguiçoso, este governador da preguiça — discursou Jader
— Disseram, Helder, que você queria me esconder. Esconder de quem? Que político
desse Estado, que tem o currículo que eu tenho?
(...)
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