(Quem se
fortalecerá com o resultado das urnas de hoje à tarde)
Israel Fonseca
Araújo (Professor e Professor)
O resultado da eleição para governador
do Pará, que poderá ser divulgado oficialmente por volta das 20 ou 21h de hoje,
deverá mostrar ao povo de Igarapé-Miri quem sairá (sairia) fortalecido depois deste
pleito. A conta é fácil e rápida.
Uma vitória de Simão Jatene (PSDB) fortaleceria
“Pé de Boto” e Dilza Pantoja (além de dar uma raspadinha em Ítalo Mácola, Joca
Pantoja e outros), mas uma vitória de Helder Barbalho (PMBD) fortaleceria as
imagens do ex-prefeito Roberto Pina (PT) e do ex-vice, Francisco Pantoja (PMDB).
Pina tem sido muito aclamado popularmente, nas ruas e nos rios do Miri, depois dos (previsíveis) desastres na “gestão”
municipal e das revelações que o Ministério Público Estadual do Pará (MPE) tem
feito quanto ao atual diplomado/empossado, Ailson “Pé de Boto” do Amaral (DEM).
(Ailson do Amaral, DEM)
(Roberto Pina Oliveira, PT)
Depois da REVOLUÇÃO DOS 18 MIL, de
05 de outubro de 2012 (que nos deixou neste mar de lamas administrativo), a
onda da vez em Igarapé-Miri é uma espécie de “Volta, Pina”. Seria uma saída,
segundo entendimento de muitos populares, para a tal da arrumação da “casa”...
Pois é; acredite se quiser, se não quiser, fique sem acreditar. Helder
governador poderia fazer o povo olhar com mais atenção para o melhor prefeito
da história recente de Igarapé-Miri (pós-1988): Roberto Pina.
Já uma vitória de Jatene poderia
fortalecer ainda mais o fortíssimo Ailson do Amaral, a grande “revelação” do
política eleitoral miriense dos últimos dois anos... Dilza Pantoja, a grande
responsável pela eleição de Ailson do Amaral em 05 de outubro de 2012, tem
futuro mais incerto ainda. Apenas a vitória de Jatene poderia dar maior “gás” a
sua imagem política (em resumo: seu candidato ao Senado, Helenilson Pontes, foi
derrotado; sua filha, eleita Vereadora pelo PSD em 2012, Nayara Pantoja, está com
mandato cassado; Edir Corrêa, nome da ex-gestora no pleito de 2012, está cassado
e com liminar favorável (via decisão monocrático do TSE)). Dilza está vedada
pela legislação eleitoral para os próximos pleitos.
Parece que os polos que se apresentam
estão reunidos em torno de Ailson e Roberto, mesmo. Mas há vários coadjuvantes
de respeito Miri afora. Temos de esperar para ver.
O mesmo pode-se dizer sobre o caso da
eleição entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves da Cunha (PSDB), pois uma
vitória da petista fortaleceria um desses grupos e tenderia a repercutir de
maneira contrária em outro ou outros grupos. É esperar para ver; caso você veja
e não entenda, é possível tentar ver de novo e entender. Mas, sem entender, a
gente ainda pode esperar para ver se está vendo o que viu – ou se não.
Digo e digo mais ainda.
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